Nos últimos anos, a forma de investir em imóveis mudou. Além
de comprar unidades para ter ganhos com aluguel, a carteira dos investidores
passou a ser mais diversificada. Com isso, o crowdfunding imobiliário ganhou
força. Desde a Instrução n. 588 da CVM, em 2017, que permite que empresas com
receita anual de até R$ 10 milhões realizem ofertas públicas por meio de
plataformas autorizadas, que possuem dispensa automática de registro de
ofertas, o número de empresas que trabalham com essa modalidade cresceu. A Glebba, fintech que faz crowdfunding para o
setor imobiliário, é um exemplo disso.
Lançada em 2017, a startup já captou mais de R$ 3 milhões,
em quatro empreendimento espalhados por diferentes estados brasileiros. Segundo
Francisco Perez, Co-fundador e Head de Investimentos da plataforma, apesar de
muito representativo na economia imobiliária brasileira, o mercado de
loteamentos ainda é desconhecido por muitos e praticamente inexistente na área
de investimentos. Por isso, a startup começou olhar primeiramente para esse
setor, mas partir do próximo ano, passará oferecer esse tipo de investimentos
para os setores de incorporação e infraestrutura.
A Glebba oferece produtos nos quais o investidor não precisa
de grandes quantias para aplicar o dinheiro. Com uma interface 100% online, a
empresa diminui etapas burocráticas para a realização de investimentos e é
regulamentada pela CVM. Para dar segurança às transações financeiras, a fintech
conta com tecnologias que eliminam chances de crimes financeiros.
Por meio da plataforma criada pela startup, o investidor
consegue acesso a investimentos significativamente mais rentáveis do que
produtos tradicionais, como os produtos de renda fixa. “No Brasil há várias
possibilidades de desenvolvimento imobiliário, muitas das quais poderiam ser
captadas via plataformas de crowdfunding. O mercado imobiliário é um dos mais
sólidos e tradicionais e, por isso, precisamos investir em novas formas para
fazer esse setor crescer ainda mais”, afirma Perez.
Os investimentos por meio da plataforma funcionam assim:
pode ser feito por pessoas com mais de 18 anos que tenham conta em qualquer
banco e possuam interesse em investir em ativos imobiliários. O usuário realiza
seu cadastro na plataforma e passa a ter acesso às ofertas e todas as
informações a elas relacionadas. A partir daí, é só escolher uma das ofertas,
informar o valor a ser investido e pronto. Em seguida, o investidor receberá em
seu e-mail o contrato de investimento para assinatura eletrônica e um boleto
para transferir o capital.
Além disso, ele pode acompanhar o desempenho do seu
investimento pela plataforma. Ao final do prazo, o valor investido e
rentabilidade serão retornados a conta bancária informada no cadastro.
O limite permitido pela CVM para investimentos nessa
categoria é de R$ 10 mil em um ano-calendário para um investidor comum. Para
investidores com renda anual bruta ou investimentos líquidos acima de R$ 100
mil, o limite é de 10% maior no valor entre estes dois.
A Glebba realiza três análises extensas: jurídica,
mercadológica e financeira. E logo depois disso, apresenta o produto financeiro
definido para um comitê de curadoria especializado no setor imobiliário e
financeiro para realizar uma análise macro do empreendimento.
“É uma prática comum do mercado a não aceitação de
empreendimentos que tenham problemas jurídicos, imaturidade na análise
mercadológica, ou que não tenham patrimônio suficiente – dinheiro em caixa,
recebíveis, unidades em estoque – para honrar com a dívida no caso de uma
inadimplência. Por isso, analisamos bem as ofertas antes de disponibilizá-las
para os investidores”, garante o head de investimentos da Glebba.
Informações: http://glebba.com.br
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