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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Galeria do Rock inaugura horta orgânica na cobertura

Por Deisy de Assis 
A Galeria do Rock acaba de inaugurar uma horta orgânica em sua cobertura. O plantio foi feito por meio de cursos sobre cultivo ministrados em agosto. No local há espécies como rúcula, agrião, manjericão e escarola.
Batizada de “Jardim do Rock”, a área tem 450 m², dos quais 300 m² foram ocupados por uma horta. A cobertura já possuía terra e alguma vegetação desde que o prédio foi aberto ao público, em 1963. Porém, era um espaço inutilizado.
O diretor-administrativo da Galeria, Marcone Vinícius, conta que seu interesse por coberturas verdes e hortas urbanas começou em um evento gastronômico e, a partir daí, conheceu o engenheiro agrônomo Marcelo Noronha e a especialista em marketing e apaixonada por orgânicos Claire Anquier, que aceitaram a empreitada e desenvolveram o projeto. 
Como tudo começou
“Tudo é feito nas aulas sobre como fazer hortas urbanas orgânicas. Elas são ministradas na cobertura, onde os inscritos aprendem a plantar e fazem a horta da galeria acontecer”, explica Noronha. Em duas turmas realizadas, o projeto recebeu 40 pessoas, a maioria adultos de 25 a 60 anos.
Ao longo de cinco horas de curso, são abordados os temas: introdução à agricultura orgânica e urbana; noções de fisiologia das plantas na absorção de nutriente e luz; tratos culturais: plantio, colheita, adubação, cobertura morta, pragas e doenças; horta em pequenos espaços (canteiros e vasos) com ervas condimentares e hortaliças; passo a passo para montagem da horta em vasos; e cuidados: água, luz, adubação.
O que floresce no coração do Centro
Após apenas dois meses do primeiro plantio, a horta do Jardim do Rock tem predominantemente temperos, como alecrim, manjericão, salsinha, tomilho e hortelã. Há ainda algumas folhas, entre elas alface, rúcula, agrião e escarola.
Dois pés de amora são destaque e iniciaram esta primavera repletos das frutinhas roxas. “Temos também um cajueiro e já colhemos seis cajus. A expectativa é que a próxima colheita renda o dobro”, conta Marcone, que não consegue precisar em quanto tempo a árvore dará os frutos, uma vez que depende que o clima permaneça mais quente. Ele aponta também os pés de manga, pitanga e pêssego.
Segundo a assessora técnica do Conselho de Sustentabilidade da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), Cristiane Cortez, a vegetação em áreas urbanas agrega de diversas formas. “Ela coopera com a mitigação de gases de efeito estufa com a absorção de CO2, além de melhorar a paisagem, atrair pássaros e ajudar a refrescar ambientes próximos, evitando as ilhas de calor.”
Cristiane frisa que, de acordo com a nova Lei de Zoneamento do município de São Paulo, empreendimentos que forem erguidos em terrenos com mais de 500 m² ou que passem por reformas com aumento de20% de sua área construída, terão que atingir uma cota de iniciativas ambientais, a fim de melhorar a drenagem da cidade, buscando diminuir os impactos da impermeabilidade do solo causada pelo desenvolvimento urbano. “O telhado verde se mostra uma alternativa por todos os benefícios que proporciona.”
Novos cursos
Claire, que é responsável pela coordenação do projeto, menciona o novo curso no dia 12 de outubro, Dia das Crianças. O objetivo é que o público infantil aprenda sobre alimentação orgânica e também faça plantios na cobertura verde da Galeria.
“A proposta é sensibilizar para uma tomada de consciência das crianças sobre qualidade de vida, alimentação saudável e respeito à natureza”, comenta a coordenadora, que destaca o lanche com pratos feitos com ingredientes orgânicos no fim das atividades.
Em seguida, no dia 15, haverá nova turma de adultos. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo telefone (11) 3337-2361 ou por meio da rede social do projeto.
Ações futuras
De acordo com Marcone, até 2017 haverá novidades. “Queremos trazer o sistema de compostagem para a geração de adubo.” Outro item que está no planejamento é um apiário (conjunto de colmeias para a criação de abelhas) urbano. Segundo o diretor-administrativo, a proposta é contribuir com a polinização na região, tendo como resultado um incremento nas áreas verdes de São Paulo, desde canteiros e jardins até pequenos parques próximos.
O engenheiro agrônomo do projeto menciona a possibilidade de novas parcerias. “Estamos nos organizando para, em breve, começar a comercializar temperos frescos para restaurantes do entorno.”

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Três fatores que influenciam no valor de um imóvel

Dois apartamentos com características semelhantes em um mesmo condomínio podem ter valores diferentes. O piso, a mobília e o estado de conservação influenciam no preço final de um imóvel. Mas não basta que o local seja aconchegante e acolhedor, uma pessoa que procura um novo lar busca praticidade, segurança e boa localização.
O coordenador do Índice FipeZap Eduardo Zylberstajn diz que o preço de um apartamento em uma mesma rua pode variar em até 50%. Uma boa localização ajuda a valorizar o imóvel, levando em conta a necessidade do cliente. “Um casal sem filhos vai optar por um bairro mais boêmio. Quando há crianças a prioridade é a região com escolas e hospitais”, explica.


Danilo Igliori, professor do Departamento de Economia da USP e chairman do DataZAP, diz que existem três conjuntos de fatores que diferenciam os valores. Eles podem valorizar ou desvalorizar um imóvel. Veja abaixo quais são eles:
1- Características
O imóvel primeiramente é avaliado pelo seu tamanho, dormitórios e área de lazer. Fatores como número de torres e quantidade de unidades também são levados em conta. “Distribuição do espaço, boa estrutura e materiais como pisos e mobília de qualidade sempre chamam atenção de quem quer comprar ou alugar”, diz Igliori.


2- Localização
Chamados de atributos locacionais, outra forma de valorizar um imóvel é destacar no anúncio a proximidade da linha do metrô, escolas, hospitais, áreas verdes e restaurantes. Igliori diz que locais com alto índice de criminalidade e poluição sonora podem refletir no preço. “Um estabelecimento como uma casa noturna, ou uma rua onde tem feira livre, pode trazer transtornos como trânsito intenso e dificuldade de acesso”, explica.


3 - Macroeconômico
A taxa de juros tem grande impacto no valor do financiamento. É preciso analisar as perspectivas econômicas que refletem diretamente no mercado. “O cenário macroeconômico é importante para determinar o valor do imóvel, seja para investir ou para morar”, diz Igliori. Ou seja, em um momento delicado da economia, o valor da demanda sempre é mais alto e a procura é baixa. Os preços dos imóveis tendem a cair ou ficam estagnados. É o momento certo para comprar e barganhar.


Tendência no Brasil
Os bancos do país já abriram uma nova modalidade chamada “home equity”, que é uma linha de crédito ainda pouco conhecida, mas que permite que um proprietário use sua casa como garantia para fazer uma reforma, por exemplo. “Uma pessoa pode pegar um pedaço de seu imóvel quitado, como utilizar 10% do seu valor, para se mudar para um local maior”, diz Danilo Igliori. O economista lembra que em épocas de crise, é mais uma garantia disponível no mercado em operações de crédito.

Fonte: ZAP

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

A mudança no processo de compra de imóveis

As novas tecnologias digitais geram mudanças de comportamento em todos os setores, cada um a sua maneira. A comercialização e locação de imóveis passa por momentos de mudanças, pois a forma com a qual o cliente busca imóveis vem mudando com muita velocidade e cerca de 80% das compras de imóveis começam com uma pesquisa online.
Novos processos de vendas
O velho anúncio de imóveis em jornais e revistas vem perdendo força ao longo dos anos. O cliente ainda vê o anúncio, mas depois disso, ele abre seu laptop e pesquisa na internet sobre imóveis na região, visita portais imobiliários, informa-se sobre o que as pessoas estão dizendo sobre a região ou a empresa que esta ofertando nas redes sociais, pesquisa outras imobiliárias, compara preços, satisfação de clientes e reclamações sobre a empresa. Tudo isso antes de entrar em contato para pedir mais informações do imóvel.
A venda de imóveis em um futuro próximo vai se tornar uma venda mais consultiva, onde o corretor de imóveis não será mais apenas um intermediário na negociação e sim um consultor que ira auxiliar o cliente em todo o processo de compra ou locação do imóvel.
O novo consultor de imóveis.
Atualmente os corretores de imóveis disputam de maneira agressiva os seus clientes, existem uma série de estratégias de vendas que podem ajuda-lo a chegar a seu cliente. Cabe ao consultor de imóveis o papel de identificar quais estratégias são mais eficientes no mercado imobiliário, sem insultar a inteligência do cliente que está cada vez mais atento e sabe o que quer.
Os consultores de imóveis, precisam ser bem informados para ter sucesso no mercado imobiliário. Há três razões importantes para isso:
–  Aumentar sua autoconfiança;
–  Mostrar conhecimentos de um consultor;
–  Construir relacionamentos.

Enfim, para garantir o sucesso como corretor de imóveis, é relevante analisar o comportamento do mercado imobiliário e usar as influências das novas tecnologias e a mudança no perfil dos clientes para melhorar seu rendimento profissional.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Comprou um imóvel na planta e não tem como pagar? Saiba seus direitos

É difícil quando as contas não fecham, e aqueles que compram imóveis na planta tendem a se desesperarem, principalmente pelo medo de perder a quantia investida

Depois de muita expansão, o mercado imobiliário chegou a um momento de retração, marcado por um período de crise econômica, política e juros altos. Segundo dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), o número de propriedades devolvidas na capital paulista subiu 26,77% em junho, sendo mais da metade das devoluções por motivos financeiros. É difícil quando as contas não fecham, e aqueles que compram imóveis na planta tendem a se desesperarem, principalmente pelo medo de perder a quantia investida.

Gilberto Bento Jr, advogado e sócio da Bento Jr. Advogados, afirma que o comprador deve ter em mente que todos os contratos podem ser desfeitos e que além de buscar uma assessoria adequada antes de iniciar o processo, é preciso manter a calma, pois “qualquer ação de desespero poderá resultar em um pesado prejuízo financeiro”.

De acordo com o advogado, a primeira coisa a ser feita pelo investidor ao perceber que não tem condições de arcar com o compromisso do imóvel na planta é pedir o distrato, sempre de forma amigável, para evitar continuar pagando as prestações e economizar no orçamento mensal. Somente se houver recusa na tentativa de romper o contrato que o comprador deve solicitar o pedido judicialmente.

É importante lembrar que o distrato deve ser solicitado até o momento de entrega das chaves, uma vez que após esse período, o comprador toma posse do imóvel e não pode mais devolver o bem à construtora.

Com relação à devolução do valor pago, o empresário afirma que se o proprietário não conseguir uma linha de crédito para financiamento, por exemplo, a construtora não pode reter todo o dinheiro pago na compra. “Se a empresa quiser reter mais do que 25% do valor pago, o proprietário deve recorrer à Justiça”, diz. Essa porcentagem, por sua vez, está relacionada às multas de rescisão e às despesas administrativas.

“É fundamental que se busque um especialista nessas situações e não se deixe ser pressionado, pois, em vários casos vão falar que essa busca por ressarcimento de valores é improvável e poderão forçar que existe um consenso que não será o melhor para o lado do comprador. Assim, a recomendação é não assinar nenhum acordo”, explica o advogado.

Em algumas situações, porém, o cancelamento do contrato pode ocorrer por conta de descumprimento da construtora das cláusulas estabelecidas, como, por exemplo, o atraso na entrega do imóvel. Nesses casos, segundo o advogado, a devolução deve ser de 100% do valor total pago e este deve estar de acordo com os valores atuais: “Temos que lembrar que a devolução dos valores deve ser corrigida monetariamente, ou seja, o valor deverá ser atualizado”, diz.

Descubra se vale a pena investir na automação residencial

A tecnologia cada dia mais avança em todos os segmentos e ela pode tornar a vida das pessoas mais fácil. Uma das técnicas que tem conquistado espaço é a da automação residencial. Além de garantir mais conforto e segurança, ela pode gerar valor agregado ao preço do imóvel. Porém, o investimento é alto e será que vale a pena investir na automação residencial neste período que o mercado imobiliário sofre com a retração causada pela crise econômica?
A automação residencial tem se tornado cada vez mais comum. Dados divulgados pela Associação Brasileira de Automação Residencial (Aureside) apontam que o mercado global de automação tem projeção de crescimento anual de 11,36% entre 2014 e 2020. Estima-se que, no Brasil, 300 mil casas possuem automação. Porém, o potencial atual para fornecimento de equipamentos para 1,8 milhão de casas.


Um dos aspectos positivos do investimento é que a automação traz conforto, segurança e praticidade aos usuários. “Este programa de automação trabalha de forma harmônica com os equipamentos de alta tecnologia desenvolvidos para as residências, como aparelhos de áudio, home e televisão, assim como alarmes e sistema de segurança”, explica a arquiteta Rozze Dominggues, do escritório Doma Arquitetos.

No quesito segurança, é possível investir em sistemas como alarmes contra roubos, aviso de vazamento de gás ou falhas elétricas. A automação ainda é capaz de otimizar o consumo. “Um dos benefícios é a economia porque a energia é usada apenas quando necessária porque o controle remoto ajusta o tempo do ar-condicionado, da iluminação, dos dispositivos de áudio e vídeo, o que elimina gastos desnecessários”, acrescenta a arquiteta.

Porém, apesar dos benefícios, o mercado imobiliário sente, neste momento, os reflexos da crise econômica e política que o Brasil enfrenta. O crédito está limitado e os juros estão em alta, refletindo diretamente nas vendas de imóveis no país. Portanto, seria este o momento ideal para investir na automação residencial? É importante frisar que o investimento é alto e que, nesta fase, pode não render o retorno esperado e não valorizar o imóvel como deveria.

“Se o mercado estivesse em uma situação normal de crédito, a automação ajudaria a valorizar. Mas hoje, com as vendas diminuindo, é mais complicado conseguir vender mais caro. Há dois anos valeria a pena fazer o investimento e talvez daqui entre dois e três anos volte a valer a pena”, afirma a advogada Daniele Akamine, diretora da Akamines Negócios Imobiliários.


Para o economista Marcelo Barros, neste momento, vale mais a pena investir no que é essencial para vender um imóvel. “Hoje dificilmente um investimento em automação vai aumentar o preço do imóvel. Quando o imóvel usado está bem conservado tem um valor intrínseco. Se você gastar entre R$ 30 mil e R$ 40 mil em automação, dificilmente esse valor vai transferir para o preço do imóvel. Ou seja, hoje está valendo mais manter o imóvel bem conservado e em bom estado, com uma pintura boa. Não é o momento de investir em automação”, reforça o economista Marcelo Barros.

Porém, mesmo que não seja o momento ideal para investir na automação residencial, este é um mercado que ainda tende a crescer bastante nos próximos anos e é importante que o corretor de imóveis tenha conhecimento sobre o assunto. Até porque, neste momento, a automação pode não influenciar diretamente no valor do apartamento ou da casa, mas ele pode ser o diferencial para atrair o cliente e fechar o negócio, se o corretor souber explicar os diferenciais que a automação pode oferecer.

Fonte: ZAP

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Plataforma inova e garante pagamento do aluguel

A startup QuintoAndar oferece seguro-fiança gratuito e se compromete a efetuar o depósito do aluguel para o dono do apartamento mensalmente.

O site que simplifica a locação de apartamentos residenciais, agora garante o repasse do pagamento do aluguel em dia aos proprietários de imóveis, mesmo se o inquilino atrasar ou ficar inadimplente, a empresa se compromete a efetuar o depósito do aluguel para o dono do apartamento todo mês, de acordo com a empresa.

“Conseguimos dar essa garantia porque oferecemos o seguro-fiança pra todos os clientes. Bancamos 100% do valor do seguro para todos que alugam apartamento conosco em São Paulo e Campinas”, comenta Gabriel Braga, co-fundador da empresa.

“Acabamos com o drama de encontrar um fiador, emitir cheque-caução e pagar um seguro por fora. Estamos revolucionando o mercado imobiliário no Brasil”, acrescenta.

Braga esclarece que empresa se responsabiliza pelo seguro-fiança sem repassar valores para seus clientes. “Não temos os gastos todos que as imobiliárias tradicionais possuem. A gente não gasta com lojas físicas”, garante.

Para o CEO, a motivação por trás do seguro-fiança grátis é o ganho de mais agilidade nas negociações de aluguel. “Sem fiador e com contratos padronizados, o processo anda muito mais rápido para o inquilino. E o dono do imóvel tem a tranquilidade de saber que o dinheiro vai pingar na conta dele mensalmente. Estamos reduzindo o tempo de fechamento de contrato de semanas para dias. Conseguimos um ganho de dez vezes mais agilidade para os clientes”, revela.

Como funciona?

O QuintoAndar paga todas as taxas que a seguradora cobra, e o proprietário fica como segurado ao longo de todo o contrato de locação. A diferença para um seguro tradicional é que a startup paga o prêmio do seguro — ou seja, o valor que o inquilino pagaria se o contratasse diretamente. A apólice é emitida pela BNP Paribas Cardif e serve como garantia locatícia conforme artigo 37-III da Lei do Inquilinato.


O QuintoAndar mantém o seguro ativo enquanto o inquilino estiver morando no imóvel e enquanto administrar a locação. O seguro cobre aluguel, condomínio, IPTU, água, luz e gás encanado até montante equivalente a 30 vezes o valor do aluguel mensal.

Para quem trabalha com o mercado imobiliário, o LinkedIn proporcionou uma verdadeira revolução

Para quem trabalha com o mercado imobiliário, o LinkedIn proporcionou uma verdadeira revolução na forma de estudar o perfil dos clientes, encontrar novos prospectas e se comunicar com parceiros de negócios.
Antes era muito difícil conseguir leads de qualidade para prospectar. Era necessário comprar listas de e-mails a um preço altíssimo quando eram de qualidade. Atualmente, ao invés de pagar caro para adquirir listas que muitas vezes já foram usadas por outros corretores de imóveis, bastam alguns poucos cliques para chegar a um contato com possibilidade de compra. E nesse ponto o LinkedIn revolucionou não só as vendas. Pois hoje é possível conectar-se a profissionais do mundo inteiro, encontrar conteúdo de qualidade e ainda encontrar oportunidades de emprego, tudo em um único lugar.
Utilizando LinkedIn para atrair clientes
O LinkedIn é um prato cheio de leads. Além de possuir uma base de dados enorme e bem qualificada, existem várias maneiras de alcançar os usuários sem necessariamente assinar os planos Premium.
Umas das formas de utilizar o LinkedIn para prospectar é via InMail. Com ele é possível se conectar a pessoas que não estão em sua rede de contatos. E é sem duvida a melhor forma de prospectar quando não se consegue falar via telefone ou email com o lead. Pois as pessoas que trabalham no meio corporativo utilizam constantemente essa ferramenta.
Utilizando LinkedIn para qualificar os clientes
Antigamente, encontrar dados sobre a vida profissional dos prospects era algo muito complicado. Se não fosse por uma indicação de algum conhecido, era praticamente impossível descobrir as informações que fariam toda a diferença na negociação.
Com o LinkedIn temos acesso ao currículo virtual de todas as nossas conexões de primeiro e segundo grau. E conseguimos descobrir todas as experiências profissionais que nossos prospects consideram relevantes, sem necessariamente ter que conversar com eles antes.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Secretária nacional da Habitação fala das ações 2016 e 2017 no Consic da Fiesp

O Conselho Superior da Indústria da Construção da Fiesp (Consic) realizou na última segunda-feira (12/09/2016) sua reunião mensal, na sede da entidade, para discutir as demandas do setor. Presente no evento, Maria Henriqueta Arantes Ferreira Alves, secretária nacional de Habitação, apresentou os planos de sua secretaria. Durante o encontro, a secretária disse que o ministério vê a habitação como um instrumento importante para desenvolver o País. “É um centro de desenvolvimento urbano sustentável, forte estimulador das economias locais e promove qualidade de vida”, afirmou.
Segundo Henriqueta, o déficit brasileiro de moradias atinge 6 milhões de unidades habitacionais. “É preciso mudar o modelo para atender a essa demanda. Até 2040, teremos estoque de 87 milhões de moradia, mas ainda teremos 2 milhões de famílias sem moradia. Temos muito que trabalhar”, afirmou. Outra questão apontada por ela, com relação ao déficit habitacional, foi o ônus excessivo do aluguel. Em sua opinião, não se trata de falta de estoque de imóveis. “Atualmente, as pessoas estão dispostas a pagar mais caro para morar perto do trabalho, por exemplo. Temos também a questão dos jovens de hoje em dia não terem o sonho de ter a casa própria. Se não mudarmos o desenho das cidades, esse problema permanecerá”, afirmou.
Sobre o Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), Henriqueta informou que ainda para este ano a meta é viabilizar a contratação de 40 mil unidades na faixa 1,5 do Programa. Já para 2017, o orçamento do MCMV vai ganhar investimento de R$ 7 bilhões, valor que foi considerado pelos presentes como bastante “tímido” e muito aquém das necessidades. Houve manifestação para que a secretária lutasse para que fossem elevados para R$ 10 bilhões.
Henriqueta também falou sobre a revisão do Plano Nacional de Habitação. Segundo ela, a revisão está sendo feita em quatro eixos:

  • pessoas, com modelagem de ações com vistas à sustentabilidade das famílias beneficiárias;
  • produtos, ampliando a qualificação dos produtos habitacionais ofertados pelo Governo Federal;
  • investimentos, com modelagem de alternativas com vistas à sustentabilidade e qualificação do gasto público e ao estímulo à aplicação do capital privado;
  • processos, com aprimoramento dos processos internos de gestão com vistas à melhoria da eficiência, eficácia e efetividade dos programas habitacionais.

A secretária lembrou ainda dos grandes desafios do Ministério das Cidades. “Precisamos adequar os compromissos assumidos às disponibilidades orçamentárias e financeiras, destinar equipamentos públicos para suporte aos empreendimentos do MCMV, demandar unidades habitacionais vinculadas a empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e atuar sobre a retomada de unidades ocupadas ilegalmente e na inadimplência no pagamento das prestações do MCMV – Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e entidades”. Segundo ela, a inadimplência atinge 25% das moradias entregues na Faixa 1. Já nas Faixas 2 e 3, a inadimplência está abaixo de 2%.
A secretaria estuda a adoção de novos programas, como aluguel social, parcerias público-privadas para a produção habitacional, recuperação de empreendimentos, gestão de carteira de ativos, estímulos à instalação de fóruns de trabalho para promover novos avanços na Habitação de Interesse Social e o Cartão Reforma em parceria com municípios para regularizar moradias precárias e proporcionar-lhes condições de habitabilidade. Além disso, também há uma proposta orçamentária para 2017, já enviada ao Conselho Curador do FGTS, de R$ 1 bilhão para pró-moradia, R$ 24 bilhões para carta de crédito individual, R$ 500 milhões para carta de crédito associativa, R$ 24 bilhões para apoio à produção e R$ 5 bilhões para pró-cotista.
Participaram da reunião o presidente da ABCP e vice-presidente do Consic, Renato José Giusti, Carlos Eduardo Auricchio, diretor do Departamento da Indústria da Construção da Fiesp (Deconcic); Fernando Garcia, consultor do Deconcic; Nelson Antonio de Souza, vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal e membro do conselho, e Marcos Rodrigues Penido, presidente da CDHU e diretor do Deconcic.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Miami volta a atrair investidores brasileiros de imóveis

Os investidores brasileiros, que procuram uma alternativa ao mercado imobiliário de risco do país, estão voltando para a Flórida não só para investir em imóveis como para também estabelecer uma fonte de renda em dólares.

A segunda casa em Miami é uma opção popular para os brasileiros endinheirados há décadas, mas estão sendo disponibilizadas novas opções para ajudar os investidores a se protegerem do risco cambial e aproveitarem as condições de mercado melhores do que as domésticas.

No Brasil, a crise econômica e o alto desemprego reduziram os aluguéis em 5,2 por cento nos últimos 12 meses e a remoção de inquilinos que não conseguem honrar os pagamentos é difícil e demorada. Os preços dos aluguéis em Miami ficaram estáveis no primeiro semestre do ano, segundo a Integra Realty Resources.

Nos EUA, “se uma dessas famílias deixa de pagar, você tem amparo jurídico para performar os contratos”, disse Fernando Fiúza, diretor-gerente da TRX Residential, que busca investidores individuais brasileiros ricos para ajudar a empresa a quase dobrar sua carteira de US$ 140 milhões em unidades residenciais alugadas nos EUA. “No Brasil, despejar alguém é o fim do mundo”.

A queda dos aluguéis, aliada à inflação de cerca de 9 por cento no Brasil nos últimos 12 meses, resultou em uma taxa de retorno de 4,4 por cento, uma baixa histórica, segundo dados compilados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e pelo site Zap Imóveis.

“Está todo mundo renegociando contratos de aluguel para abaixar e não para aumentar” no Brasil, disse Alessandra Ourique, sócia especializada em direito imobiliário do escritório Hesketh Advogados em São Paulo. “Isso sem falar da inadimplência”.

Em contrapartida, o mercado dos EUA tem mostrado resiliência. A demanda por apartamentos foi impulsionada na última década por antigos donos de residências que perderam suas propriedades com o estouro da bolha imobiliária e pela geração Y, mais inclinada a alugar do que a comprar, disse Ryan Severino, economista-chefe da Reis Inc.

Os brasileiros ficaram em terceiro lugar entre os estrangeiros que buscavam imóveis no Sul da Flórida em junho, segundo a Associação dos Corretores de Miami, atrás dos colombianos e dos venezuelanos. O Brasil havia caído para o quinto lugar neste ano nos rankings mensais do grupo após liderar a lista com frequência entre o fim de 2014 e o fim do ano passado.

O Sul da Flórida atrai investidores brasileiros há tempos. No auge do crescimento econômico do Brasil, a elite do país com a poupança engordada pela valorização do real–, migrou para condomínios de luxo dentro e nos arredores de Miami. Mas esse mercado perdeu força desde então devido à oferta acumulada nas torres novas. A diferença, agora, é que em vez de comprarem condomínios e segundas residências, alguns brasileiros ricos estão investindo em gestão de propriedades.

A taxa média de vacância nos EUA como um todo está em 4,5% atualmente, enquanto em Miami é de 4,9%, disse Severino.

Fonte: Fabiola Moura, Exame

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Mármore e granito: assentamento exige cuidados

Conheça as argamassas mais indicadas para cada tipo de aplicação

As rochas ornamentais, como o granito e mármore são sempre ótimas opções para revestimento de piso e parede em áreas internas e externas. Com resistência e durabilidade elevadas, elas exigem atenção no assentamento, pois as pedras são delicadas e suscetíveis a danos quando manuseadas de maneira incorreta. Ainda no canteiro, o ideal é que sejam armazenadas em ambientes secos e limpos, de preferência sobre cavaletes e protegidas por elementos impermeáveis. A exposição a outros materiais de construção pode resultar no surgimento de manchas ou riscos. 

É recomendável, ainda, que a argamassa utilizada para execução do contrapiso ou emboço, não receba cal em sua composição, pois a substância pode provocar o surgimento de eflorescências em pisos e paredes. A instalação do revestimento só deve acontecer após o tempo de cura da base que, segundo a norma técnica NBR 7200, deve ser de, no mínimo, 21 dias. 

Assentamento de piso com granito e mármore
O contrapiso deve estar firme e livre de qualquer tipo de resíduo que dificulte a aderência. As argamassas mais indicadas, nesse caso, são o concreto farofa (cimentícias convencionais semi-secas), as colantes ou as adesivas. 

A argamassa adesiva, além de apresentar os maiores níveis de aderência, também proporciona rapidez na execução, permitindo a liberação do tráfego em apenas seis horas, contra 72 horas no caso do concreto farofa ou das argamassas colantes. A solução também possibilita o assentamento em camadas mais grossas – de até 30 mm. O espalhamento com a desempenadeira denteada pede cuidado, para que não se forme uma película superficial sobre o adesivo. 

Indicada para o assentamento de pisos de pedra, a Votomassa Grandes Formatos pode ser usada nas áreas internas e também nas externas. Após a cura das argamassas de assentamento, é executado o rejuntamento dos ladrilhos do piso. Esse procedimento pode ser feito com o Votomassa Rejuntamento Flexível, da Votorantim Cimentos. 

Assentamento de revestimentos com granito e mármore
Os revestimentos verticais convencionais (não-aerados) – aqueles aplicados diretamente na fachada com uso de argamassas e inserts metálicos, sem que haja espaço livre entre a fachada e o revestimento, como o granito, por exemplo – são passíveis de assentamento sobre três tipos de base: emboço de argamassa, alvenaria ou concreto. Sobre a base são aplicadas as argamassas de assentamento, que podem ser cimentícia, colante ou adesiva – as duas últimas têm melhor resistência e aderência. As peças em tamanhos normais podem ser assentadas com Argamassa Colante Votomassa ACIII, e as maiores peças com a Argamassa Colante, Votomassa Cola Tudo, ambas da Votorantim. 

A norma técnica NBR 13707 determina que, em paredes internas, o assentamento acima de 2 m de altura e também nas fachadas deve ser complementado com grampos de fixação. Nas paredes externas, em alturas entre 3 e 15 m, os grampos são fixados em telas, preferencialmente eletrossoldadas, ancoradas convenientemente no suporte. Acima de 15 m de altura, a fixação é feita por dispositivos metálicos.