As mulheres estão cada vez mais preocupadas em como guardar
dinheiro e ter o melhor rendimento. Já se foi o tempo em que, quando tratamos
sobre investimentos, a imagem que muitas pessoas criam na cabeça é a de um
homem com terno, gravata e uma maleta nas mãos. Apesar do número de homens
investidores ser maior, as mulheres estão ganhando mais espaço num universo,
que antes era tido como apenas masculino.
De acordo com o último relatório da Bolsa de Valores de São
Paulo (B3), divulgado ano passado, o número de mulheres investidoras mais do
que dobrou entre 2018 e 2019. Em 2018, eram 179 mil, já no ano passado, elas
chegaram a 388 mil. Um aumento de aproximadamente 218% de um período para outro.
Esse número é o maior apurado desde 2002, quando foi feito o primeiro
levantamento com o perfil de quem investe pela B3.
Mais do que a Bolsa, as mulheres estão de olho em novas
opções de investimento – e mais rentáveis são as mais procuradas. “No último
ano, pudemos ver pelos dados divulgados pela B3 e pelo Banco Central, que quem
investiu em IFIX (Índice BM&FBOVESPA Fundos de Investimentos Imobiliários)
teve mais retorno, se comparado com quem optou por investir na poupança, no
IPCA, na Ibovespa”, afirma Giovanna Dutra, COO da TG Core, especializada em
fundos imobiliários, ou os chamados FIIs.
A melhora da economia e os juros baixos conseguem explicar
tal cenário. Os FIIs fecharam 2019 com a maior captação da série histórica: R$
35,77 bilhões, de acordo com os números da Associação Brasileira das Entidades
dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). “Se há 18 anos, apenas 15 mil
mulheres investiam, hoje com a maior facilidade em obter informações sobre o
mercado financeiro, esse número tende a crescer cada vez mais”, diz Giovanna.
Fonte: mercadoimobiliario.net
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