O combate ao coronavírus é também
uma grande batalha contra o tempo. E para oferecer soluções a curto prazo é
necessário trabalho de equipe. Este é o caso da unidade anexa ao Hospital
Municipal M’Boi Mirim – Dr. Moysés Deutsch, em São Paulo, que foi construída em
tempo recorde.
Em apenas 36 dias, com a ajuda de
300 colaboradores, foi erguido um espaço de 1500 m² com 100 leitos de
enfermaria para pacientes com Covid-19 – a obra hospitalar mais rápida do
Brasil. “Somados aos dois mil leitos dos dois hospitais de campanha (Anhembi e
Pacaembu), teremos 2.100 leitos de observação”, afirma o prefeito de São Paulo,
Bruno Covas.
“O espaço também conta com
banheiros com acessibilidade completa e áreas de apoio para enfermeiros e
médicos", explica a engenheira Juliana Alves, Gerente Corporativa de
Projetos da Ambev – a empresa de bebidas em parceira com a Gerdau, o Hospital
Israelita Albert Einstein e a Prefeitura de São Paulo são os responsáveis pela
construção que custou mais de R$ 10 milhões.
Para garantir a velocidade da
obra, a unidade hospitalar foi construída com estrutura modular pré-fabricada
com uso previsto de 20 anos, criada pela Brasil ao Cubo – uma Construtech
Brasileira. "Essa modalidade dispensa materiais convencionais, como
tijolos, cimento e concreto na maior parte dos processos. No lugar deles, são
usados estruturas e painéis metálicos", conta Alves.
E ainda que o maior desafio fosse
o tempo, a obra que estava prevista para ser entregue no dia 3 de maio, foi
inaugurada ontem, 27 de abril. Os 100 novos leitos atenderão aos casos de
COVID-19 exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). "E, quando essa
crise passar, a unidade de saúde ficará para a Prefeitura de São Paulo e
passará a integrar a rede pública de saúde do município", finaliza a
engenheira.
Fonte: Casa Vogue por Julyana Oliveira com Fotos de Tulio
Vidal
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