A instalação de sistemas de geração de energia solar
fotovoltaicas em residências de consumidores de baixa renda, que pagam a tarifa
social de energia, com desconto na conta de luz, pode resultar em uma economia
de R$ 817 milhões para esses clientes ao longo de 25 anos. A projeção está
incluída em ofício entregue esta semana pela Associação Brasileira de Energia
Solar Fotovoltaica (Absolar) para os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do
Senado, David Alcolumbre, e para o ministro de Minas e Energia, Bento
Albuquerque.
No documento, a entidade informa que tomou conhecimento dos
estudos entre a pasta e o Congresso para a aprovação de uma medida que permita
a isenção da cobrança da tarifa de energia para a classe de baixa renda pelos
próximos três meses, devido aos impactos da pandemia da covid-19 e ao
isolamento social. Estima-se que a medida demande R$ 1,05 bilhão, que pode ser
retirado do programa de eficiência energética das distribuidoras.
De acordo com a Absolar, esse valor de R$ 1,05 bilhão
permitiria a instalação de 87,5 mil sistemas de geração de energia solar
fotovoltaica nas residências. Esses equipamentos resultariam na economia na
conta de luz desses usuários no valor total de R$ 817 milhões, em 25 anos.
Ainda segundo a associação, a medida proporcionaria geração
de empregos, na instalação e manutenção dos equipamentos, além de gerar uma
arrecadação tributária direta e indireta de R$ 237 milhões, em 25 anos, e de
uma economia de R$ 253 milhões na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), o
"superfundo" do setor elétrico, por meio do qual é pago o subsídio
para a tarifa social.
Fonte: Valor Econômico online, Rodrigo Polito
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