SÃO PAULO, 15 Jun (Reuters) - A Secretaria Municipal de Transportes (SMT) autorizou nesta sexta-feira (15) a emissão do Termo de Recebimento e Aceitação Parcial (Trap), que permite o funcionamento do shopping JK Iguatemi, na capital paulista, abrindo caminho para que o empreendimento seja inaugurado após quase dois meses de atraso.
A liberação do Trap, publicada no Diário Oficial da cidade de São Paulo desta sexta-feira, ocorre após conclusão de estudo realizado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) sobre o impacto viário do centro de compras na região. Com o documento, o shopping pode ser inaugurado sem que todas as obras exigidas pela Prefeitura no entorno tenham sido concluídas.
Agora, a WTorre, construtora responsável pelo empreendimento juntamente com a administradora Iguatemi, terá de solicitar o "Habite-se" junto à Prefeitura, que terá dez dias úteis para liberá-lo. Só então o empreendimento poderá abrir as portas, o que pode acontecer ainda este mês.
Prevista inicialmente para 19 de abril, a abertura do shopping no cruzamento das avenidas Juscelino Kubitschek e Nações Unidas foi proibida por liminar concedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, devido à não conclusão das obras exigidas para desafogar o trânsito na região.
Para o shopping abrir as portas, a Prefeitura exigiu a construção de um viaduto, de faixa adicional num trecho da marginal do rio Pinheiros, o prolongamento da ciclovia à beira do rio e uma passarela interligando a ciclovia ao Parque do Povo, que fica próximo do empreendimento.
Estão pendentes a passarela e o viaduto, que devem ficar prontos em outubro, segundo a assessoria de imprensa da Wtorre.
A pedido da Procuradoria Geral do Município de São Paulo, a CET realizou estudo com base na divisão dos empreendimentos do complexo que inclui, além do shopping, duas torres comerciais e o antigo prédio da loja de artigos de luxo Daslu.
Após simulações de funcionamento de cada parte isoladamente, a CET concluiu que o JK Iguatemi é o único empreendimento que poderia funcionar sem causar prejuízos ao trânsito local, considerando as obras solicitadas já realizadas, que incluíram a quarta faixa da Marginal Pinheiros, recém-finalizada.
"As demais etapas de obra do empreendimento... necessitam da conclusão de todas as medidas mitigadoras previstas", afirmou a Secretaria Municipal de Transportes (SMT), em nota.
O shopping JK Iguatemi ganhou destaque por abrigar a chegada de cerca de 30 marcas inéditas no país, como Top Shop, Chanel Beaute, Prada e Dolce & Gabbana Tory Burch.
Em meio à demora por uma solução para a abertura, lojistas e associações do setor vêm elevando o tom, alegando prejuízos sem precedentes em decorrência do atraso para abrir as portas.
Com quatro pisos de lojas e estimativa de público diário de 20 mil pessoas, o shopping JK Iguatemi tem área bruta locável de 35.246 metros quadrados e teve investimentos de R$ 322,3 milhões.
(Por Vivian Pereira)
A liberação do Trap, publicada no Diário Oficial da cidade de São Paulo desta sexta-feira, ocorre após conclusão de estudo realizado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) sobre o impacto viário do centro de compras na região. Com o documento, o shopping pode ser inaugurado sem que todas as obras exigidas pela Prefeitura no entorno tenham sido concluídas.
Agora, a WTorre, construtora responsável pelo empreendimento juntamente com a administradora Iguatemi, terá de solicitar o "Habite-se" junto à Prefeitura, que terá dez dias úteis para liberá-lo. Só então o empreendimento poderá abrir as portas, o que pode acontecer ainda este mês.
Prevista inicialmente para 19 de abril, a abertura do shopping no cruzamento das avenidas Juscelino Kubitschek e Nações Unidas foi proibida por liminar concedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, devido à não conclusão das obras exigidas para desafogar o trânsito na região.
Para o shopping abrir as portas, a Prefeitura exigiu a construção de um viaduto, de faixa adicional num trecho da marginal do rio Pinheiros, o prolongamento da ciclovia à beira do rio e uma passarela interligando a ciclovia ao Parque do Povo, que fica próximo do empreendimento.
Estão pendentes a passarela e o viaduto, que devem ficar prontos em outubro, segundo a assessoria de imprensa da Wtorre.
A pedido da Procuradoria Geral do Município de São Paulo, a CET realizou estudo com base na divisão dos empreendimentos do complexo que inclui, além do shopping, duas torres comerciais e o antigo prédio da loja de artigos de luxo Daslu.
Após simulações de funcionamento de cada parte isoladamente, a CET concluiu que o JK Iguatemi é o único empreendimento que poderia funcionar sem causar prejuízos ao trânsito local, considerando as obras solicitadas já realizadas, que incluíram a quarta faixa da Marginal Pinheiros, recém-finalizada.
"As demais etapas de obra do empreendimento... necessitam da conclusão de todas as medidas mitigadoras previstas", afirmou a Secretaria Municipal de Transportes (SMT), em nota.
O shopping JK Iguatemi ganhou destaque por abrigar a chegada de cerca de 30 marcas inéditas no país, como Top Shop, Chanel Beaute, Prada e Dolce & Gabbana Tory Burch.
Em meio à demora por uma solução para a abertura, lojistas e associações do setor vêm elevando o tom, alegando prejuízos sem precedentes em decorrência do atraso para abrir as portas.
Com quatro pisos de lojas e estimativa de público diário de 20 mil pessoas, o shopping JK Iguatemi tem área bruta locável de 35.246 metros quadrados e teve investimentos de R$ 322,3 milhões.
(Por Vivian Pereira)
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