A feira ‘Morar Mais por Menos’ surgiu em 2004 com a proposta de ampliar o público consumidor do setor.
“Quebramos um paradigma. Arquitetos não devem atender apenas à classe AA”. A frase da empresária Lígia Schuback resume seu sentimento ao procurar, alguns anos atrás, o serviço de profissionais da área de arquitetura e observar vitrines de lojas de decoração em busca de bons móveis para a casa de sua filha, prestes a se casar. O maior problema, lembra, estava nos preços altos a serem pagos, tanto em produtos como em serviços básicos na área de design de interiores.
Em 2004, Lígia transformou as dificuldades em oportunidade e em um novo negócio. A empresária criou a feira de decoração Morar Mais por Menos, no Rio de Janeiro. Seu desejo era poder apresentar ao público móveis e acessórios mais baratos que a média do mercado, mas com a mesma exigência em sofisticação. Diferentemente de outras mostras, todos os produtos seriam negociados e comercializados. “Isso surgiu de uma realidade. Os visitantes não tinham todas as informações sobre os ambientes, por isso buscamos mais transparência e bons preços”.
Os conceitos de sustentabilidade e inclusão social também passaram a ser agregados, a cada nova edição, ao portfólio dos profissionais participantes, ao priorizarem produtos ecologicamente corretos e com colaboração de ONGs e artesãos. Aos poucos, o evento conseguiu atender a uma nova demanda no mercado brasileiro de design, preenchida pelas classes B e C e pelo público jovem. “Nosso público é bem eclético. Vai desde a classe AA até estudantes, que querem simplesmente mudar algo em seu quarto”, ressalta Lígia. Hoje, a marca Morar Mais chega a oito capitais brasileiras.
A próxima edição começa em Brasília, em 1º de agosto. Na capital federal, a expectativa é que o público de 10 mil visitantes registrado em 2011 dobre neste ano. É a sexta edição brasiliense, que contará com 50 ambientes planejados entre salas de estar, quartos e cozinhas, na Casa do Candango. No Rio, à beira da lagoa Rodrigo de Freitas, as exposições serão inauguradas em setembro.
Custo acessível
Segundo William Brandão, curador e licenciado do evento em Brasília, é possível encontrar no mercado nacional design por custo mais acessível. “O importante é ter consciência do investimento, sem repetir tendências de design europeias”.
Outra característica do evento é reservar 20% do espaço da exposição para profissionais iniciantes no mercado. Em média, 25 empresas, entre fornecedores e lojistas, apoiam cada ambiente – somando, aproximadamente, R$ 50 mil em produtos e serviços. A edição carioca, que é a maior, deve faturar R$ 3,5 milhões neste ano, o dobro da receita nos outros estados, e receber até 40 mil pessoas.
O Morar Mais, no entanto, ainda não se firmou no principal mercado do país – seja de luxo ou emergente – para arquitetos, designers e paisagistas. “Não encontramos um licenciado à altura de São Paulo”, conta Lígia. Ela explica os requisitos paulistanos: “o ideal seria um empresário extremamente bem sucedido, com grande capital para investimento e inserção social muito boa”.
Fonte: Brasil Econômico
“Quebramos um paradigma. Arquitetos não devem atender apenas à classe AA”. A frase da empresária Lígia Schuback resume seu sentimento ao procurar, alguns anos atrás, o serviço de profissionais da área de arquitetura e observar vitrines de lojas de decoração em busca de bons móveis para a casa de sua filha, prestes a se casar. O maior problema, lembra, estava nos preços altos a serem pagos, tanto em produtos como em serviços básicos na área de design de interiores.
Em 2004, Lígia transformou as dificuldades em oportunidade e em um novo negócio. A empresária criou a feira de decoração Morar Mais por Menos, no Rio de Janeiro. Seu desejo era poder apresentar ao público móveis e acessórios mais baratos que a média do mercado, mas com a mesma exigência em sofisticação. Diferentemente de outras mostras, todos os produtos seriam negociados e comercializados. “Isso surgiu de uma realidade. Os visitantes não tinham todas as informações sobre os ambientes, por isso buscamos mais transparência e bons preços”.
Os conceitos de sustentabilidade e inclusão social também passaram a ser agregados, a cada nova edição, ao portfólio dos profissionais participantes, ao priorizarem produtos ecologicamente corretos e com colaboração de ONGs e artesãos. Aos poucos, o evento conseguiu atender a uma nova demanda no mercado brasileiro de design, preenchida pelas classes B e C e pelo público jovem. “Nosso público é bem eclético. Vai desde a classe AA até estudantes, que querem simplesmente mudar algo em seu quarto”, ressalta Lígia. Hoje, a marca Morar Mais chega a oito capitais brasileiras.
A próxima edição começa em Brasília, em 1º de agosto. Na capital federal, a expectativa é que o público de 10 mil visitantes registrado em 2011 dobre neste ano. É a sexta edição brasiliense, que contará com 50 ambientes planejados entre salas de estar, quartos e cozinhas, na Casa do Candango. No Rio, à beira da lagoa Rodrigo de Freitas, as exposições serão inauguradas em setembro.
Custo acessível
Segundo William Brandão, curador e licenciado do evento em Brasília, é possível encontrar no mercado nacional design por custo mais acessível. “O importante é ter consciência do investimento, sem repetir tendências de design europeias”.
Outra característica do evento é reservar 20% do espaço da exposição para profissionais iniciantes no mercado. Em média, 25 empresas, entre fornecedores e lojistas, apoiam cada ambiente – somando, aproximadamente, R$ 50 mil em produtos e serviços. A edição carioca, que é a maior, deve faturar R$ 3,5 milhões neste ano, o dobro da receita nos outros estados, e receber até 40 mil pessoas.
O Morar Mais, no entanto, ainda não se firmou no principal mercado do país – seja de luxo ou emergente – para arquitetos, designers e paisagistas. “Não encontramos um licenciado à altura de São Paulo”, conta Lígia. Ela explica os requisitos paulistanos: “o ideal seria um empresário extremamente bem sucedido, com grande capital para investimento e inserção social muito boa”.
Fonte: Brasil Econômico
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