Ele ainda guarda em um papel sulfite amarelado os cálculos atuariais feitos a mão para calcular o retorno dos seus primeiros projetos imobiliários. Apesar da aparência jovem, Meyer Nigri, presidente da Tecnisa, está entre os empresários que mais conhece o mercado. Mas ainda é capaz de se surpreender com o setor. "Nunca imaginei receber um currículo de auxiliar de pedreiro e mestre de obras pela internet", diz Nigri, de volta, oficialmente, ao comando da empresa que fundou há 32 anos.
O empresário prepara a companhia para um novo estágio. Depois de lançar R$ 1,5 bilhão (US$ 872,1 milhões) em 2008 e chegar mais perto das grandes, a Tecnisa desacelerou mais que a maioria dos concorrentes e colocou no mercado cerca de R$ 500 milhões (US$ 290,7 milhões) em novos imóveis no ano passado. "Sabemos que ainda estamos na segunda divisão, mas estamos nos esforçando para ir para o pelotão de frente", disse Meyer ao Valor em sua primeira entrevista após reassumir a presidência.
Para 2010, a Tecnisa pretende dar um salto importante e lançar R$ 2 bilhões (US$ 1,16 bilhão). Ainda assim, fica longe do primeiro grupo - Cyrela PDG Realty, MRV, Gafisa e Rossi trabalham com números entre R$ 3 bilhões (US$ 1,74 bilhão) e R$ 5 bilhões (US$ 2,9 bilhões) este ano. Para engordar o caixa, a Tecnisa partiu para o mercado de dívida - captou R$ 300 milhões (US$ 174,4 milhões) em debêntures, além de R$ 60 milhões (US$ 34,9 milhões) para capital de giro com a Caixa Econômica Federal. "Será dinheiro suficiente para lançarmos R$ 2 bilhões (US$ 1,16 bilhão) este ano e R$ 2,5 bilhões (US$ 1,45 bilhão) em 2011", afirma Nigri.
A companhia foi uma das últimas a aderir ao sedutor apelo da baixa renda, mas não vai criar uma marca específica para o segmento econômico - como a Cyrela ou a Rossi - nem ser tão agressiva nesse segmento, como os concorrentes. O objetivo da Tecnisa é fazer mais lançamentos econômicos - 50% dos lançamentos de 2010 devem ficar abaixo de R$ 250 mil (US$ 145,3 mil) - mas não vai fazer imóveis populares, que custem menos de R$ 100 mil (US$ 58,1 mil). "O mercado agora acha que só tem espaço para a baixa renda", diz Nigri. "Nossa estratégia é diluir o risco é estar em todos os mercados.".
Por conta do histórico antes da abertura de capital, ainda é tida pelo mercado como uma empresa de atuação na média e alta renda e muito concentrada em São Paulo. A Tecnisa - e Meyer, pessoalmente - rechaça a afirmação e trabalha para divulgar a sua estratégia de expansão geográfica. Além de São Paulo, está em cidades como Brasília, Curitiba e Fortaleza.
O empresário prepara a companhia para um novo estágio. Depois de lançar R$ 1,5 bilhão (US$ 872,1 milhões) em 2008 e chegar mais perto das grandes, a Tecnisa desacelerou mais que a maioria dos concorrentes e colocou no mercado cerca de R$ 500 milhões (US$ 290,7 milhões) em novos imóveis no ano passado. "Sabemos que ainda estamos na segunda divisão, mas estamos nos esforçando para ir para o pelotão de frente", disse Meyer ao Valor em sua primeira entrevista após reassumir a presidência.
Para 2010, a Tecnisa pretende dar um salto importante e lançar R$ 2 bilhões (US$ 1,16 bilhão). Ainda assim, fica longe do primeiro grupo - Cyrela PDG Realty, MRV, Gafisa e Rossi trabalham com números entre R$ 3 bilhões (US$ 1,74 bilhão) e R$ 5 bilhões (US$ 2,9 bilhões) este ano. Para engordar o caixa, a Tecnisa partiu para o mercado de dívida - captou R$ 300 milhões (US$ 174,4 milhões) em debêntures, além de R$ 60 milhões (US$ 34,9 milhões) para capital de giro com a Caixa Econômica Federal. "Será dinheiro suficiente para lançarmos R$ 2 bilhões (US$ 1,16 bilhão) este ano e R$ 2,5 bilhões (US$ 1,45 bilhão) em 2011", afirma Nigri.
A companhia foi uma das últimas a aderir ao sedutor apelo da baixa renda, mas não vai criar uma marca específica para o segmento econômico - como a Cyrela ou a Rossi - nem ser tão agressiva nesse segmento, como os concorrentes. O objetivo da Tecnisa é fazer mais lançamentos econômicos - 50% dos lançamentos de 2010 devem ficar abaixo de R$ 250 mil (US$ 145,3 mil) - mas não vai fazer imóveis populares, que custem menos de R$ 100 mil (US$ 58,1 mil). "O mercado agora acha que só tem espaço para a baixa renda", diz Nigri. "Nossa estratégia é diluir o risco é estar em todos os mercados.".
Por conta do histórico antes da abertura de capital, ainda é tida pelo mercado como uma empresa de atuação na média e alta renda e muito concentrada em São Paulo. A Tecnisa - e Meyer, pessoalmente - rechaça a afirmação e trabalha para divulgar a sua estratégia de expansão geográfica. Além de São Paulo, está em cidades como Brasília, Curitiba e Fortaleza.
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