No começo desse século, o mercado de imóveis comerciais de luxo no país entrou em expansão com a chegada de multinacionais a cidades brasileiras, sobretudo São Paulo e Rio de Janeiro. Houve uma espécie de corrida do ouro atrás de escritórios de luxo, o que supervalorizou esses imóveis, fazendo-os dobrar de valor em seis anos (de 1995 a 2001). Até então, o estoque disponível no mercado praticamente esgotou.
Na época, as empresas que mais buscavam esses escritórios de luxo eram dos setores farmacêutico, financeiro, de informática e de telecomunicação. De lá para cá, a oferta só aumentou. Segundo dados da consultoria imobiliária Jones Lang LaSalle, o setor de imóveis de luxo cresceu 8% em São Paulo e 9% no Rio de Janeiro no ano passado. E olha que ele já havia se expandido em 2004, com elevação - respectivamente - de 9 e 5% nas duas capitais.
Mercado carioca
No Rio de Janeiro, há poucos projetos do gênero, o que está gerando um desequilíbrio entre oferta e demanda. "O aluguel de um imóvel nas áreas nobres do Rio é bastante elevado, podendo chegar a R$ 30,00 (ou mais) o valor do metro quadrado. Conforme o caso, o valor de venda está em torno, de R$ 4 mil o metro quadrado", conta Manoel da Silveira Maia, conselheiro do Conselho Federal de Corretores de Imóveis. Ele explica que esse valor pode ultrapassar os R$ 5 mil por metro quadrado em prédios caros de bairros nobres, como Leblon e Ipanema. Além desses, os bairros tradicionais para se ter um imóvel de luxo no Rio de Janeiro são a Barra da Tijuca e o Méier, além de Copacabana.
Se você pode investir mas não sabe onde, um conselho: "O que consideramos como bairro chique para se ter um escritório é Ipanema, onde o metro quadrado é muito elevado, talvez só sendo suplantado pelo Leblon. Esses bairros, além de ter uma valorização patrimonial grande, detêm um número elevado de pessoas com bom poder aquisitivo", conclui.
São Paulo investe mais
Na capital paulista, estão em fase de conclusão imóveis como os prédios de escritórios de luxo Rochaverá e Landmark, ambos na região da avenida Luiz Carlos Berrini e realizados pela construtora Tishman. No Rochaverá, por exemplo, serão investidos quase R$ 600 milhões.
Para esse tipo de edifício, a nova moda é a dos chamados prédios inteligentes. "Esses imóveis têm tecnologia de última geração, pisos elevados, helipontos, elevadores que 'falam' e a máxima segurança com o sistema de cartões magnéticos", explica Valentina Caran, conselheira do Creci-SP que trabalha no ramo de imóveis comerciais há 23 anos.
Ela diz que além dos bairros clássicos para escritórios de luxo, como os Jardins, a Avenida Paulista e a região de Faria Lima, é grande a procura na Berrini e até na Barra Funda, mas nesse caso para quem não tem a intenção de investir no alto luxo. O aluguel do metro quadrado de um imóvel comercial na Paulista já chegou a 90 reais há cerca de dois anos. "Hoje caiu para cerca de 60 reais, pois a oferta aumentou", conta Valentina Caran.
Na época, as empresas que mais buscavam esses escritórios de luxo eram dos setores farmacêutico, financeiro, de informática e de telecomunicação. De lá para cá, a oferta só aumentou. Segundo dados da consultoria imobiliária Jones Lang LaSalle, o setor de imóveis de luxo cresceu 8% em São Paulo e 9% no Rio de Janeiro no ano passado. E olha que ele já havia se expandido em 2004, com elevação - respectivamente - de 9 e 5% nas duas capitais.
Mercado carioca
No Rio de Janeiro, há poucos projetos do gênero, o que está gerando um desequilíbrio entre oferta e demanda. "O aluguel de um imóvel nas áreas nobres do Rio é bastante elevado, podendo chegar a R$ 30,00 (ou mais) o valor do metro quadrado. Conforme o caso, o valor de venda está em torno, de R$ 4 mil o metro quadrado", conta Manoel da Silveira Maia, conselheiro do Conselho Federal de Corretores de Imóveis. Ele explica que esse valor pode ultrapassar os R$ 5 mil por metro quadrado em prédios caros de bairros nobres, como Leblon e Ipanema. Além desses, os bairros tradicionais para se ter um imóvel de luxo no Rio de Janeiro são a Barra da Tijuca e o Méier, além de Copacabana.
Se você pode investir mas não sabe onde, um conselho: "O que consideramos como bairro chique para se ter um escritório é Ipanema, onde o metro quadrado é muito elevado, talvez só sendo suplantado pelo Leblon. Esses bairros, além de ter uma valorização patrimonial grande, detêm um número elevado de pessoas com bom poder aquisitivo", conclui.
São Paulo investe mais
Na capital paulista, estão em fase de conclusão imóveis como os prédios de escritórios de luxo Rochaverá e Landmark, ambos na região da avenida Luiz Carlos Berrini e realizados pela construtora Tishman. No Rochaverá, por exemplo, serão investidos quase R$ 600 milhões.
Para esse tipo de edifício, a nova moda é a dos chamados prédios inteligentes. "Esses imóveis têm tecnologia de última geração, pisos elevados, helipontos, elevadores que 'falam' e a máxima segurança com o sistema de cartões magnéticos", explica Valentina Caran, conselheira do Creci-SP que trabalha no ramo de imóveis comerciais há 23 anos.
Ela diz que além dos bairros clássicos para escritórios de luxo, como os Jardins, a Avenida Paulista e a região de Faria Lima, é grande a procura na Berrini e até na Barra Funda, mas nesse caso para quem não tem a intenção de investir no alto luxo. O aluguel do metro quadrado de um imóvel comercial na Paulista já chegou a 90 reais há cerca de dois anos. "Hoje caiu para cerca de 60 reais, pois a oferta aumentou", conta Valentina Caran.
Fonte: Priscilla Portugal
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