As mudanças comportamentais da população se refletem nos
novos tipos de demandas que chegam ao mercado imobiliário. Prova disso é a
demanda crescente que tem solicitado empreendimentos do tipo cohousing e
coliving.
“Esse segmento do coliving foi bastante procurado e teremos uma amostragem maior quando o mercado voltar com mais força. O mais importante, no fim das contas, é que as pessoas não buscam hoje apenas o tijolo na hora de comprar o apartamento.
Toda a parte referente aos serviços e como elas vão morar no dia a dia, ganha uma relevância muito grande”, afirma Alexandre Lafer Frankel, coordenador dos Novos Empreendedores do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
“Esse segmento do coliving foi bastante procurado e teremos uma amostragem maior quando o mercado voltar com mais força. O mais importante, no fim das contas, é que as pessoas não buscam hoje apenas o tijolo na hora de comprar o apartamento.
Toda a parte referente aos serviços e como elas vão morar no dia a dia, ganha uma relevância muito grande”, afirma Alexandre Lafer Frankel, coordenador dos Novos Empreendedores do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
Os dois novos modelos no mercado têm aspectos semelhantes. O
cohousing, de acordo com Frankel, é um tipo de empreendimento que traz o
conceito de república, onde pessoas alugam o imóvel, que é, geralmente, menor,
e compartilham como se fosse um espaço de convivência. Além disso, existe uma
administração conjunta dividida entre os moradores e pode-se considerar um
aspecto familiar.
Já o coliving é um tipo de empreendimento que consiste em um
prédio multifamiliar que tem como conceito a promoção de um encontro em uma
série de áreas de convivência. “Ele já é uma versão mais evoluída do que a
gente conhece como prédios tradicionais no quesito sociabilidade”, explica o
coordenador dos Novos Empreendedores do Secovi-SP.
A diferença principal com relação aos empreendimentos
convencionais que já possuem áreas de convivência, é que no caso do coliving,
essas áreas não são de uso exclusivo justamente para gerar convivência entre os
moradores do empreendimento. Ou seja, a área de lazer que possui churrasqueira
também não será exclusiva. Esses empreendimentos também têm espaços como
coworking, que proporciona mais interação.
Projeto e Sistema Construtivo
Do ponto de vista de concepção, o cohousing não é um tipo de
empreendimento que necessita de alterações de layout ou especificações de
sistemas construtivos. A sua construção é igual a uma obra de empreendimento
comum, sendo que a alteração do modelo se dá de acordo com a sua forma de
utilização. Ou seja, as adaptações que são feitas, do ponto de vista de como o
imóvel será utilizado, é que devem classificá-lo como cohousing.
Já no caso do coliving, além de ser pensado em projeto, onde
deve-se considerar as áreas de convivência, geralmente, localizadas no térreo
dos empreendimentos, é preciso pensar no sistema construtivo que será
executado, no caso de alvenaria estrutural pode se restringir a realização.
“Por termos uma compartimentação maior, principalmente, no térreo, temos uma
restrição com alvenaria estrutural. Porque a alvenaria tem que chegar até a
fundação, então, ela dificulta bastante a concepção do coliving”, explica
Frankel.
Fonte: Carla Rocha/Agência Visia
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