Terminada a Copa do Mundo de Futebol de 2014, o balanço geral indica que para o
setor de shopping os ganhos foram modestos ou não existiram. A pesquisa
realizada pelo IBOPE Inteligência aponta que apenas 25% dos shoppings tiveram
incremento em suas vendas. Para os demais, o resultado foi igual ou inferior ao
faturamento no mesmo período de 2013. Os shoppings instalados próximos aos
estádios foram os mais beneficiados: 51% dos localizados a uma distância de até
15 minutos de algum estádio utilizado durante a competição registraram vendas
melhores do que as do ano passado.
O faturamento menor em alguns shoppings foi motivado pela redução de fluxo dos
clientes habituais, principalmente nos dias de jogos. Entre os empreendimentos
localizados mais distantes das arenas, 75% declaram ter observado redução no
fluxo médio de clientes, confirmando a expectativa pré-Copa, quando 62%
esperavam esse declínio. Nos shoppings localizados a até 15 minutos de distância
das arenas, o impacto foi menor: 36% informam que o fluxo dos clientes regulares
ficou menor em junho/julho.
Na primeira semana do evento, o fluxo nos shoppings instalados nas cidades-sede
foi ligeiramente superior à média anual. Nesse período, o volume de pessoas
aumentou 1,5% em relação a seu histórico anual e 11% em comparação com os
shoppings das outras cidades do país.
Nas três semanas seguintes (entre
16 de junho e 6 de julho), a localização não foi determinante, pois o fluxo
manteve-se 5% abaixo da média anual para todos os empreendimentos.
Já na
última semana do evento, o fluxo nos shoppings das cidades-sede teve pequeno
aumento (7%) acima da média dos demais, apesar de continuar abaixo da média
anual.
O fluxo de clientes no período foi quantificado pelo indicador semanal Índice de
Atividade Comercial em Shopping, parceria do IBOPE Inteligência com a Mais
Fluxo, com o indicador semanal Índice da Atividade Comercial em Shopping. Esse
índice apresenta a quantidade média de pessoas que circulou nos principais
shoppings do país, comparando as cidades-sede com as demais.
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