Os brasileiros com maior poder aquisitivo foram os que mais deixaram de comprar imóveis depois que a crise financeira se instaurou no País. De acordo com o vice-presidente de imobiliário do SindusCon-SP (Sindicato da Construção), Odair Senra, os empreendimentos de alto padrão foram os que mais registraram queda nas vendas.
"É natural que os produtos de maior valor fiquem mais parados, porque quem vai comprar um apartamento entre R$ 700 mil e R$ 1,5 milhão, por exemplo, via de regra, já mora bem. Essa pessoa quer melhorar de apartamento, de localização, mas não está precisando mudar. E, dentro de uma crise, esse segmento naturalmente é o mais afetado".
Senra explica que os imóveis de captação popular são os que apresentam mais movimento diante desse cenário. "Os imóveis mais populares, que custam menos de R$ 100 mil, continuam tendo demanda sem dúvida nenhuma, claro que, com financiamento, mas tem. Tanto que o governo está preparando um plano que deve incentivar bastante a compra desse tipo de imóvel".
Crédito
Quanto à oferta de crédito, Senra afirma que há uma pressão bastante grande para que os bancos não mudem suas ações em relação aos financiamentos. "Eles não têm motivo para mudar, para dificultar a concessão, porque esses financiamentos são concedidos com recursos internos, dinheiro de poupança e não têm nada a ver com dinheiro interno".
Ainda de acordo com o vice-presidente, não falta crédito no mercado, o que há é um efeito psicológico. "O que existe é uma paralisia psicológica. As pessoas acham que não há crédito e não vão atrás. Mas, na área de crédito imobiliário, pouco mudou desde o início do ano passado. Talvez os bancos estejam mais rigorosos na avaliação do solicitador, mas eles continuam financiando".
E completa: "Se houver um apartamento e a documentação estiver correta, não há dúvidas, a Caixa Econômica Federal financia. E, para os imóveis de maior valor, os bancos privados, como o Bradesco, o Itaú, o Santander, o HSBC e o Banco do Brasil também estão financiando. A Caixa, por exemplo, até baixou os juros e está incentivando o financiamento", finaliza.
"É natural que os produtos de maior valor fiquem mais parados, porque quem vai comprar um apartamento entre R$ 700 mil e R$ 1,5 milhão, por exemplo, via de regra, já mora bem. Essa pessoa quer melhorar de apartamento, de localização, mas não está precisando mudar. E, dentro de uma crise, esse segmento naturalmente é o mais afetado".
Senra explica que os imóveis de captação popular são os que apresentam mais movimento diante desse cenário. "Os imóveis mais populares, que custam menos de R$ 100 mil, continuam tendo demanda sem dúvida nenhuma, claro que, com financiamento, mas tem. Tanto que o governo está preparando um plano que deve incentivar bastante a compra desse tipo de imóvel".
Crédito
Quanto à oferta de crédito, Senra afirma que há uma pressão bastante grande para que os bancos não mudem suas ações em relação aos financiamentos. "Eles não têm motivo para mudar, para dificultar a concessão, porque esses financiamentos são concedidos com recursos internos, dinheiro de poupança e não têm nada a ver com dinheiro interno".
Ainda de acordo com o vice-presidente, não falta crédito no mercado, o que há é um efeito psicológico. "O que existe é uma paralisia psicológica. As pessoas acham que não há crédito e não vão atrás. Mas, na área de crédito imobiliário, pouco mudou desde o início do ano passado. Talvez os bancos estejam mais rigorosos na avaliação do solicitador, mas eles continuam financiando".
E completa: "Se houver um apartamento e a documentação estiver correta, não há dúvidas, a Caixa Econômica Federal financia. E, para os imóveis de maior valor, os bancos privados, como o Bradesco, o Itaú, o Santander, o HSBC e o Banco do Brasil também estão financiando. A Caixa, por exemplo, até baixou os juros e está incentivando o financiamento", finaliza.
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