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terça-feira, 20 de março de 2012

Nova cara do parque Playcenter, em SP, é uma tendência no setor

Uma nova tendência é a responsável por fazer com que o Brasil perca um de seus últimos ícones do setor de parques de diversão com brinquedos radicais.

Como a Folha adiantou ontem, o Playcenter vai fechar em julho, após 40 anos em operação. Ele dará lugar a um novo parque voltado para o público infantil.

A atração, que será aberta em 2013, também é do grupo Playcenter e inicia a tendência de parques para crianças acompanhadas de seus pais.

Após o Playcenter fechar, vão restar entre os grandes do setor apenas o Hopi Hari, com a imagem abalada após o acidente fatal em fevereiro, e o Beto Carrero World.

O parque nega que o fechamento esteja relacionado aos últimos acidentes.

O custo da tecnologia, mais baixo em brinquedos para crianças, contribui para o direcionamento. O novo parque terá investimentos de R$ 40 milhões --uma única montanha-russa pode custar isso.

"O novo parque do Playcenter é pioneiro no Brasil. Já há outros com aparelhos voltados a famílias, mas esse será um a céu aberto, especializado nisso", diz Francisco Donatiello Neto, presidente da Associação das Empresas de Parques de Diversões.

Custos com seguros patrimonial e de responsabilidade civil também são mais baixos. "Pelo risco, em atividades radicais o seguro de responsabilidade civil é mais caro", diz Priscila Costa, presidente da comissão de responsabilidade civil da Federação Nacional de Seguros Gerais.

Outros eventos que influenciam o valor dos seguros, segundo a Fenseg, são a maior quantidade de visitantes e o histórico de sinistros.

Comercialmente, o modelo de parque infantil é mais atraente, segundo Juliana Cadiz, que atuou por mais de dez anos na Disney. "Pais com crianças pequenas gastam mais com bicho de pelúcia, camiseta, alimentação."

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