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domingo, 30 de dezembro de 2012

Franquias imobiliárias têm custo a partir de R$ 40 mil

O aquecimento do mercado imobiliário no Brasil nos últimos anos favoreceu a criação de franquias no segmento. Devido ao alto valor das transações de imóveis, o intermédio profissional é imprescindível para checar se o imóvel negociado pode ser comercializado. Além de franquias para aluguel, compra e venda de imóveis, há também para prestação de serviços de administração de condomínios.
 
O investimento inicial é a partir de R$ 40 mil para uma unidade da Manager e de R$ 130 mil para a Auxiliadora Predial, ambas administradoras de condomínios. Para as imobiliárias Alto Padrão, Century 21, Paulo Roberto Leardi e Guarida, o investimento inicial é de R$ 90 mil, R$ 107 mil, R$ 135 mil e R$ 145 mil, respectivamente. Na Rede Morar, há a opção de licenciamento de marca por R$ 15 mil.
 
Flávio Fleury, superintendente da Rede Morar, explica que o empreendedor que opta pelo licenciamento de marca já possui uma imobiliária própria e passa a contar com um nome forte sem que a licenciadora interfira nos seus processos de gestão, diferentemente do que acontece com as franquias, que padronizam processos.
“O empresário não perde o controle do seu negócio e tem acesso a uma série de benefícios. Passa a participar de um ambiente de operação em rede, o que potencializa a realização de negócios e amplia sua carteira de produtos, sem limitação territorial”, afirma.
 
Experiência anterior é aliada do empreendedor
 
Segundo Gilberto Yogui, diretor-tesoureiro do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo), quem abre uma imobiliária, normalmente, são corretores que já têm um tempo de experiência e resolvem investir na própria empresa. "Isso é bom porque ele já tem conhecimento do mercado e da legislação".
Para abrir uma imobiliária, mesmo que por meio de franquia, é necessário registrar o negócio no Creci e nomear um corretor credenciado no órgão que será o responsável-técnico.
Rogério Feijó, gerente de relacionamento da ABF (Associação Brasileira de Franchising), diz que o conhecimento do mercado aumenta as chances de a empresa dar certo. "Só o suporte da franqueadora não vai ajudar se o empreendedor não tiver uma carteira de clientes e conhecer como funciona o ramo imobiliário."
De acordo com Feijó, o ramo imobiliário no Brasil sempre foi muito tradicional e as franquias permitem que os pequenos negócios adotem um modelo profissional e ampliem seu potencial de faturamento. “Muitas vezes, uma imobiliária pequena não tem estrutura para suportar grandes transações e acaba perdendo bons negócios. A franquia traz tecnologia, conhecimento e modelos de contrato mais adequados à realidade do mercado hoje”, afirma.
Para ele, o mercado o brasileiro tem muitas oportunidades no segmento de franquias do ramo imobiliário, seja para compra e venda de imóveis ou para administração de condomínios.
“O desenvolvimento do Brasil está trazendo várias oportunidades, tanto nas capitais, com grandes construções, como em cidades do interior. A construção de shopping centers em cidades menores, por exemplo, movimenta o mercado imobiliário local. Da mesma forma, tem crescido a demanda por serviços de administração, pois atuar em rede proporciona compartilhamento de serviços e redução de custos para o responsável pela gestão e para o contratante”, declara.

Alto Padrão imobiliária: investimento inicial de R$ 90 mil (custos de instalação + taxa de franquia + capital de giro). Faturamento médio mensal de R$ 45 mil e lucro médio mensal de R$ 20 mil. Retorno do investimento entre quatro e 12 meses


Auxiliadora Predial imobiliária e administração de condomínios: investimento inicial a partir de R$ 130 mil (custos de instalação + taxa de franquia + capital de giro). Não divulga faturamento médio mensal e lucro médio mensal. Retorno do investimento entre seis e 12 meses

Century 21 imobiliária: investimento inicial de R$ 107 mil (custos de instalação + taxa de franquia + capital de giro). Faturamento médio mensal de R$ 50 mil, não divulga lucro médio mensal. Retorno do investimento estimado em 14 meses


Guarida imobiliária - investimento inicial em torno de R$ 145 mil (custos de instalação + taxa de franquia + capital de giro). Faturamento médio mensal de R$ 70 mil e lucro médio mensal de cerca de R$ 12 mil. Retorno do investimento entre 18 e 22 meses

Paulo Roberto Leardi imobiliária - investimento inicial a partir de R$ 135 mil (custos de instalação + taxa de franquia + capital de giro). Faturamento médio mensal de R$ 120 mil e lucro médio mensal de R$ 21.600,00. Retorno do investimento entre 18 e 24 meses


Manager administração de condomínios: investimento inicial de R$ 40 mil (taxa de franquia + capital de giro. Não há custos de instalação, pois a franquia é home-based, ou seja, não necessita espaço físico para atendimento a clientes). Faturamento médio mensal de R$ 20 mil e lucro médio mensal de R$ 8 mil. Retorno do investimento em 24 meses

Rede Morar imobiliária: tem modelo de franquia e é filiada à ABF, mas atualmente trabalha com licenciamento de marca. A taxa de adesão é de R$ 15 mil e há uma mensalidade de R$ 800,00. Não divulga faturamento médio mensal, lucro médio mensal e prazo de retorno do investimento

Fonte: Larissa Coldibeli / UOL

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Brasil possui mais de 1 milhão de casas sem luz

Brasil ainda possui mais de 1 milhão de casas sem luz, quase o triplo do anteriormente estimado pelo governo.
É o que mostrou um levantamento feito a pedido da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) pelas 17 distribuidoras de energia do país cujos serviços ainda não foram universalizados --ou seja, que possuem lares em sua área de atuação sem ligação elétrica.
 
Segundo as empresas, serão necessários R$ 17,3 bilhões para levar luz a todas as residências.
Até então, o governo federal estimava haver apenas 378 mil casas sem energia elétrica no país, usando como base os dados do Censo 2010, do IBGE.
O número subsidiou a decisão do governo, em 2011, de instituir uma nova fase do programa Luz para Todos, com metas de universalização até 2014.
Diante dos novos dados, oito das 17 distribuidoras passaram a pleitear a prorrogação da data estipulada pelo governo.
No caso dos Estados de Tocantins, Bahia e Mato Grosso, por exemplo, onde há cerca de 380 mil casas sem luz, as empresas pedem que o prazo seja protelado para 2027.
Criado em 2003 para acabar com a "exclusão elétrica do país", o Luz para Todos atendeu cerca de 14,4 milhões de residências, segundo cálculos do governo.
PRORROGAÇÕES
O programa, cujo prazo inicial terminaria em 2008, já foi prorrogado por duas vezes. Até o momento, foram investidos R$ 20 bilhões. Destes, R$ 14,5 bilhões foram repassados às distribuidoras pelo governo federal.
A revisão das datas para universalização das oito distribuidoras ainda serão julgadas pela Aneel.
O pedido das distribuidoras entrou na pauta da reguladora no dia 18 de dezembro, porém a decisão foi adiada para o ano que vem diante do pedido de vistas de um dos diretores. Segundo a agência, ainda não há previsão para que ao assunto volte à pauta.
Fonte: Renata Agostini - Folha de São Paulo 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Saiba o que observar na estrutura do telhado para não ter dor de cabeça na época das chuvas

 
As importunas goteiras dentro de casa são o sinal mais evidente de que o telhado está com problemas. Este e outros sintomas como infiltrações e transbordamento de água na calha podem incomodar muito os moradores, em especial no verão, quando as chuvas são mais frequentes e volumosas.

Para não ter dores de cabeça -ou baldes repletos pela água das goteiras-, aprenda a observar e verificar quando é necessária uma vistoria especializada e posteriores reparos. E mais: entenda a importância de uma manutenção preventiva em favor do bom estado da cobertura de sua residência.

Identifique os indícios
 
Quando já se teve problemas com o telhado, vem a pergunta: será que minha telha é resistente às intempéries? Para Aguinaldo Sousa, supervisor da Telhatec (empresa especializada em manutenção de coberturas), comparando os principais materiais comercializados, as telhas de fibrocimento são mais duráveis do que as de cerâmica, desde que colocadas corretamente.
 
No entanto, é essencial que toda a estrutura, incluindo o madeiramento de sustentação, ofereça escoamento eficiente das águas da chuva, independentemente do material da telha. Por isso, atente para que todo sistema do telhado seja bem projetado e instalado.
 
Quando a estrutura é mal-feita ou está com defeito, a água começa a não fluir adequadamente resultando em indícios nada agradáveis que vão além das goteiras: manchas de umidade no forro ou no madeiramento, desalinhamento das telhas e obstrução ou deformação de calhas e condutores são os mais comuns.
 
O engenheiro civil e diretor da Figueiredo & Associados, Flávio Figueiredo, alerta que qualquer vão ou trinca no telhado deve ser observado com cautela, porque onde passa luz também escorre a água. Afundamentos ou arqueamentos, ou seja, alterações proeminentes na estrutura são sintomas graves e que podem resultar em desabamento.

"Uma dica, caso sua casa fique próxima a um prédio, é pedir ao síndico do edifício para subir e observar seu telhado por cima. De lá, poderá visualizar algum problema", sugere Figueiredo.

Não suba no telhado
 
Constatado um provável problema através de um destes alertas, não tente consertar o telhado sem a ajuda de um profissional especializado. Realizar reparos na cobertura externa pode trazer sérios riscos de queda devido à altura e de choque, caso, por exemplo, a calha metálica esteja próxima da rede de distribuição de energia elétrica.
 
 
De acordo com Figueiredo, apesar de o trabalho às vezes parecer fácil, como a simples troca de uma telha, os cuidados com segurança, tomados pelo profissional na vistoria e no conserto, são indispensáveis. "Por isso, quando for contratar alguém, o ideal é assegurar em contrato ou mesmo em um documento impresso e assinado, o cumprimento e uso dos EPIs, os equipamentos de proteção individual", recomenda. Entre os itens estão o sapato com solado antiderrapante, óculos de proteção, capacete, cinturão de segurança e luvas de raspa.
 
Manutenção preventiva
 
Conforme diz Sousa, se o telhado for bem instalado, com sistema de inclinação e materiais apropriados, e tiver a conservação adequada, sua durabilidade pode variar de 15 a 40 anos. Por isso, fazer a manutenção preventiva de toda estrutura é imprescindível.
 
Entre os principais pontos inspecionados estão: a ancoragem da estrutura, ou seja, os elementos estruturais que suportam a cobertura; o encaixe e alinhamento das telhas e se há unidades mal fixadas ou quebradas, bem como o estado das calhas e condutores.
 
O ideal é realizar a vistoria durante a época de estiagem do ano, normalmente, entre os meses de junho a setembro. Neste período de menor precipitação, caso necessário, o profissional pode tranquilamente destelhar parte da cobertura, substituir telhas danificadas e fazer reparos no madeiramento. "Em épocas úmidas as telhas de cerâmica, quando molhadas, ficam mais suscetíveis à quebra ao serem pisadas", completa Figueiredo.
 
Ainda dá tempo
 
Como já começou o período de chuvas, se programe para realizar a manutenção preventiva no próximo ano. Porém, ainda dá tempo de verificar as calhas e condutores e evitar a obstrução por folhas e o comprometimento de toda estrutura.
 
A necessidade de limpeza das calhas varia de acordo com a localização de sua residência. Por exemplo, se seu vizinho for um edifício, o duto pode entupir por detritos e objetos jogados pelos moradores do prédio, por isso, cheque frequentemente seu estado.
 
É aconselhável também limpar a cada dois meses calhas e condutores caso sua casa fique bem próxima a árvores de grande porte. "Mas não existe regra quanto à frequência na manutenção, o recomendado é sempre observar a estrutura", enfatiza o engenheiro.
 
Se conseguir acessar a calha pelo lado externo da casa, sem precisar subir no telhado, o trabalho de limpeza do escoadouro não demanda necessariamente a contratação de um profissional especializado. No entanto, certifique-se de sua total segurança devido à altura, proximidade da rede elétrica e ao uso de escada para execução da tarefa. E para evitar escorregões e choques elétricos, não faça a limpeza em dias chuvosos.
 
Ainda nesta época do ano, vale ficar atento ao telhado após tempestades com ventos fortes. A intensidade de um vendaval pode ser suficiente para remover ou deslocar telhas e, consequentemente, provocar vazamentos pontuais de água. Nestes casos, uma avaliação técnica e reparos emergenciais provavelmente serão necessários. "Quanto ao uso de material impermeabilizante (como mantas ou aditivos líquidos), o próprio profissional pode indicar o melhor material para cada ocorrência, caso seja preciso", explica Sousa.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Donald Trump anuncia construção do maior conjunto comercial do país

O bilionário norte-americano Donald Trump anunciou, nesta terça-feira (18), que vai investir na construção do maior complexo de torres comerciais do Brasil, Trump Towers Rio de Janeiro. O valor total de vendas pode chegar a R$ 6 bilhões.
O complexo corporativo será erguido em frente a área portuária do Rio de Janeiro.
 
O projeto terá cinco torres de 150 metros de altura, 38 andares, construído em um terreno de 32 mil metros quadrados na zona portuária do Rio de Janeiro. A construção dos dois primeiros prédios terá início no segundo semestre de 2013, e todas as cinco torres estarão concluídas até 2016.
 
O projeto das Trump Towers Rio de Janeiro será desenvolvido numa parceria entre a MRP International, a Even Construtora, líder do mercado imobiliário em São Paulo, e a Organização Trump. As Trump Towers não serão de propriedade de Donald Trump. O MRP Group pretende licenciar o uso do nome Trump.
 
Bilionário
Donald Trump ficou mundialmente conhecido por seu reality show exibido na NBC, “The Apprentice”. Ele já faliu quatro vezes e conseguiu recuperar sua fortuna. Seu patrimônio é estimado pela revista "Forbes" em US$ 2,9 bilhões.
O megaempresário é dono da Organização Trump, que tem como principal fonte de lucro a rede hoteleira de luxo Trump Hotel Collection, com hotéis nos Estados Unidos, Canadá e Panamá.
O americano já estudava ingressar no mercado da América Latina e o anúncio do empreendimento no Brasil inaugura esta nova era de investimentos.
Segundo Donald Trump Jr., vice presidente executivo das Organizações Trump, que esteve com o prefeito Eduardo Paes, no Rio de Janeiro, o grupo pretende ainda buscar outras oportunidades no mercado hoteleiro.
"O Brasil é um país que está em surgimento no mercado, e queremos trazer o sabor Trump para o mercado de ultra-luxo. Vamos acertar os detalhes finais nas próximas semanas. Estamos muito interessados nesse mercado", afirmou Trump Jr.
 
De olho nos grandes eventos
O empresário americano está de olho nos grandes eventos que o Rio de Janeiro irá sediar nos próximos anos, como a Copa do Mundo, em 2014 e, em especial, as Olimpíadas de 2016.
O projeto será costruído na região portuária.
O Rio se inspirou em Barcelona para a recuperação de sua zona portuária. O Porto Maravilha é a maior PPP (Parceira-Público-Privada) do país, envolvendo recursos da ordem de R$ 8 bilhões. A promessa é de recuperação de uma área urbana de 5 milhões de metros quadrados em pleno centro do Rio de Janeiro.
A meta, segundo a CDURP (Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto), é construir 4 km de túneis, abrir uma via expressa de alta velocidade às margens da baía de Guanabara, próximo aos armazéns portuários, uma nova avenida chamada Binário, além de demolir, a partir de 2013, 4,5 km do viaduto da Perimetral, o ponto mais polêmico do projeto.
O potencial construtivo da região é de 6 milhões metros quadrados com prédios de até 50 andares.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Duas vacas caem juntas em buraco de fossa em construção no interior de Goiás

Duas vacas caíram 3,5 metros em um buraco de fossa séptica ainda em fase de construção, no bairro Lago Azul 2, da cidade de Goianira (22 km de Goiânia). A equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada pela proprietária da obra, Maria dos Passos Limas, 38, para o resgate de apenas um dos animais.

Mas ao chegar ao local, o 3º Sargento Israel Beltrão conta que foram encontradas duas vacas no fundo do poço. O acidente aconteceu no início da tarde de terça-feira, 27. A retirada dos animais começou por volta das 15 horas e demorou cerca de uma hora.

Segundo o sargento, a remoção das vacas demandou cuidado para evitar mais lesões. A equipe formada por cinco oficiais precisou utilizar tripés e cabos para puxá-las. Uma das vacas teve escoriações, mas não foram constatadas fraturas.

Os proprietários dos animais não apareceram no local, próximo à zona rural que está em fase de expansão urbana. Os bombeiros foram acionados pelos responsáveis pela construção da casa.

Logo após a ocorrência, as duas vacas foram soltas nas proximidades do loteamento e se juntaram ao rebanho que circulava pelas redondezas. A fossa foi cercada para evitar novos acidentes.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Para comprar imóvel com segurança, é preciso até saber se o dono tem namorada

Para comprar com segurança um imóvel, é preciso verificar documentos do proprietário. Um deles é algo que comprove se o dono ou dona tem uma namorada ou namorado. Isso porque uma relação estável pode dar margens a divisão de bens, numa eventual disputa judicial.

O alerta é da advogada Ivone Zeger. Ela diz que é preciso solicitar ao vendedor do imóvel uma declaração de que ele tem ou não uma relação estável. "Uma namorada pode fazer um pedido de reconhecimento de união estável." Com isso, a pessoa pode solicitar a divisão do bem, cobrar isso do comprador e causar problemas na negociação.

A advogada também ressalta que, para comprar a posse legal do imóvel, o vendedor tem de apresentar a escritura definitiva e o registro. Só com esses dois documentos em mãos ele pode vender o imóvel.

Quem está comprando o imóvel também tem de pedir certidões cíveis e criminais dos últimos dez anos do vendedor.

“É por aí que se vê se ele tem dívidas, por exemplo”, diz a advogada Ivone Zeger. E é preciso ter a certidão de casamento ou a averbação da separação, se for o caso.

Nos cartórios, peça títulos e protestos dos últimos cinco anos do vendedor. Ïsso para evitar que a compra do imóvel seja inviabilizada”, afirma Zeger.

Quem vende o imóvel deve exigir do comprador os mesmos documentos. É preciso fazer um compromisso de compra e venda, mostrando a quantidade de prestações e números dos cheques ou das promissórias, para evitar problemas futuros.

Fonte: Anne Dias

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Preço de m² próximo ao novo estádio do Corinthians sobe até 54% em seis meses

SÃO PAULO – Em seis meses, de janeiro a julho, o preço das casas usadas de dois dormitórios valorizou 54,36% em Itaquera, bairro do estádio que vai sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014 na capital Paulista. O metro quadrado saltou de R$ 2.272,66 para R$ 3.508,06, conforme apontou informações do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo).
 
Em relação aos apartamentos, a maior alta foi nos de três dormitórios, de 17,93%; passando de R$ 2.826,40 em julho para R$ 3.333,13 em agosto.
 
A valorização nos apartamentos de dois quartos foi de 14,86%, com o metro quadrado aumentando de R$ 2.658,49 para R$ 2.826,40 no primeiro semestre.
 
A única queda de preços foi registrada nas casas de três dormitórios, que passou de R$ 2.400,62, no início do ano, para R$ 2.213,51 em julho, recuo de 7,79%.
 
No geral, 64,7% dos corretores e imobiliárias consultados pelo Creci-SP disseram que houve valorização acima de 40%; altas entre 20% e 40% foram apontadas por 29,4% dos entrevistados. Já 5,9% estimam que houve crescimento de até 20% nos valores de casas e apartamentos no bairro.
 
Queda nas vendas

 Apesar do registro de valorização, os corretores e imobiliárias entrevistados disseram que não houve melhoria nas vendas de imóveis usados nos últimos meses. Ao contrário, 80% apontaram redução das vendas. Já 19% afirmaram que o setor melhorou sim. Enfim, o levantamento do Creci-SP confirmou que o bairro Itaquera registrou redução de 12,67% nas vendas.
“Parece óbvio, mas a maior procura por imóveis não está próxima ao futuro estádio do Corinthians, pelo menos até agora”, esclareceu o Creci-SP, informando que 80% dos corretores e imobiliárias disseram que os compradores não se importam com a posição do imóvel em relação ao estádio. No caso, somente 18% disseram ter preferência pelos imóveis vizinhos ao Itaquerão.
 
Tamanho

Tanto as casas quanto apartamentos de um e de dois dormitórios são os mais buscados: 35% da procura total cada. Casas e apartamentos de 3 dormitórios registraram respectivamente 23% e 5,9% das buscas. Segundo o Creci-SP, não houve registro de procura por imóveis de quatro ou mais dormitórios.
 
Fonte: InfoMoney

domingo, 11 de novembro de 2012

Corinthians customiza Itaquerão e integra história, rivalidade e superstição

Ao desenhar o projeto de seu estádio, o Corinthians foi além de detalhes de arquitetura e engenharia: customizou-o ao incorporar sua história, rivalidade, torcida e... uma boa dose de superstição.
 
Quando pisarem no campo, os jogadores estarão 777 metros acima do nível do mar. O número se refere à histórica conquista do Paulista de 77 e ao endereço do clube (rua São Jorge, 777).
 
A rivalidade com o Palmeiras também ganha espaço nas paredes do estádio, ou melhor, em sua vidraçaria.
 
Os vidros internos, externos e das estruturas da arquibancada não correm risco de esverdear. Do tipo "clear vision ultra-white", virão da Itália. Nem tudo o que foi encomendado será seguido à risca. Alguns anseios esbarram na tecnologia.
 
Chegou-se a planejar que a grama fosse preta. Porém se descobriu que o tom mais próximo que se alcançaria seria o cinza, e a grama não teria a resistência suficiente para suportar jogos de futebol.
 
A solução foi encomendar grama de inverno, verde-escura, diferente da de outras arenas, que fica amarelada.
 
Essa grama necessita que suas raízes sejam constantemente refrigeradas e que sua drenagem seja feita a vácuo.
 
Suas raízes são verticais --diferentemente das de outros tipos-- e, por isso, não se enroscam na trava da chuteira, favorecendo o toque de bola.
 
O perfil aerodinâmico da cobertura refletirá ao interior da arena os ecos dos torcedores, amplificando-os. Para reforçar a máxima da "torcida que tem um time", foram banidas da programação visual homenagens a atletas. As imagens serão da torcida.
 
Apesar de vir da estação de metrô Artur Alvim, torcedores adversários não poderão ocupar o setor norte, atrás do gol da Radial Leste. Terão que dar a volta e entrar pelo setor sul --os corintianos não querem ver na plataforma frontal cores rivais.
 
A "customização" não impactou o orçamento. "As parcerias de descontos que o Corinthians fez e as negociações da Odebrecht fizeram [os custos] descer", diz Anibal Coutinho, do escritório Coutinho, Diegues, Cordeiro Arquitetos, responsável pelas obras.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

SindusCon-SP participará de estudo sobre verticalização de HIS

As empresas associadas do SindusCon-SP que produzem HIS (Habitação de Interesse Social) participarão de um estudo do professor João Fernando Pires Meyer, do Departamento de Tecnologia da Arquitetura da FAU/USP, sobre a viabilidade de verticalização dos empreendimentos habitacionais e seus impactos positivos sobre as políticas públicas.

Isto é o que foi acertado em participação do professor na reunião de Diretoria do sindicato, em 8 de novembro. Meyer convidou as empresas a lhe enviarem plantas arquitetônicas e os quantitativos, e várias construtoras se dispuseram a fazê-lo. Segundo ele, a partir destas informações serão montados indicadores mostrando que o custo das unidades habitacionais em uma HIS verticalizada cai mesmo com o acréscimo do preço do elevador.

O professor informou que, numa segunda fase, o estudo abrangerá os custos de condomínio dos empreendimentos verticalizados. Serão propostas soluções para diminuir o custo de manutenção, como o uso de lâmpadas LED e mecanismos para a regulagem da parada correta do elevador no nível dos andares sem necessidade de chamar a manutenção técnica.

As empresas que desejarem colaborar com a pesquisa deverão enviar as plantas e os quantitativos (sem os valores) para o coordenador de Produção e Mercado, Elcio Sigolo, pelo email esigolo@sindusconsp.com.br . O professor Meyer assegurou a confidencialidade das informações.

Debate – O presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, lembrou que a questão da verticalização de HIS não é consenso nas diversas instâncias governamentais que cuidam da política habitacional. Ele lembrou que o SindusCon-SP integrou um grupo de construtoras que, junto com a Cohab-SP, visitou a fabricante de elevadores Orona, na Espanha, a qual oferecia um elevador resistente a vandalismos e manutenção gratuita pelos primeiros cinco anos.

Já o vice-presidente de Habitação Popular, João Claudio Robusti, pontuou que as diversas esferas de governo se resistem à verticalização, alegando problemas no pós-ocupação (custo elevado do condomínio, inadimplência, vandalismos) ou simplesmente por razões ideológicas.

O vice-presidente Financeiro e Administrativo, Cristiano Goldstein, que integrou o grupo que visitou a Orona, informou que a importação não se concretizou por razões financeiras. Segundo ele, é importante que o estudo seja levado à Caixa, para que projetos verticalizados caibam na faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida.

Para o vice-presidente de Obras Públicas, Luiz Antônio Messias, a questão da depredação acontece também nos conjuntos habitacionais não verticalizados, mesmo com a presença de assistente social. Segundo o professor, esses problemas não se constatam quando a comunidade participa da construção do conjunto habitacional. Além disso, será preciso contabilizar outros gastos de condomínio que ocorrem com a verticalização, por exemplo, com pessoal de portaria.
 
O professor João Fernando Pires Meyer, ao apresentar seu projeto na reunião de Diretoria do SindusCon-SP

domingo, 28 de outubro de 2012

Singapura abriu uma nova maravilha ao mundo

O parque do Céu. As arenas da baia do porto estão situadas a uma altura de 200 metros sobre três arranha céus, que servem como pilares. Aqui estão os casinos, bares e restaurantes mais caros do mundo, como tambem a piscina suspensa ao ar livre maior do mundo com 150 metros de largura e inclui um museu de arte moderna.

sábado, 27 de outubro de 2012

Ao invés de abolir, o Brasil está exportando “quarto de empregada”

Incomoda-me bastante que muitas plantas de apartamentos ainda tenham o “Quarto de Empregada” destacado, ao lado da cozinha e da lavanderia – versão contemporânea da senzala. Como já disse aqui anteriormente, a crítica pode parecer besta, mas isso é carregado de simbolismo e, portanto, fundamental, herança da escravidão oficial, que moldou o nosso país. Aquele tantinho de espaço ao lado das vassouras, rodos e produtos de limpeza, destinado à criadagem me irrita. Peço perdão aos amigos que, por contingências do emprego, utilizam esse tipo de serviço, mas creio que retomar a análise é válido.
 
- Ah, mas ela é minha empregada e não uma pessoa da família.

Tenho vontade de jogar um litro de cândida na cabeça da “sinhá” que solta um “minha” empregada, como se fosse uma tábua de passar roupa, um objeto pessoal. Bem, daí você já retira o naipe do interlocutor.
 
- Ah, e onde você quer que ela durma? Junto com as outras pessoas da casa?!

O ideal seria que ganhasse o suficiente para ter sua própria residência (lembrando que as empregadas domésticas contam com menos direitos trabalhistas que o restante dos trabalhadores), que não morasse nas franjas da cidade (para onde empurramos sistematicamente os mais pobres) e pudesse se deslocar para o emprego por um sistema de transporte coletivo de qualidade. E, nos casos eventuais de dormir na casa dos patrões, deveria compartilhar um espaço mais digno que o furúnculo da casa, por exemplo, um cômodo como os dos demais moradores ou um quarto de hóspede. Você manda o seu hóspede dormir ao lado da máquina de lavar?
 
- Ah, mas ela prefere assim, pois se sente mais à vontade. Lá vê a novela.

Ah, pelo amor de Deus! Quem está acostumado à exploração, e não tem consciência disso, automaticamente se refugia no lugar em que, acredita, dever pertencer. Noves fora que há famílias que realmente não fazem o mínimo esforço para que a pessoa se sinta como igual. E, como sabemos, a novela só passa na TV do quarto de empregada.
 
Mudar isso significa um aumento no custo do trabalho doméstico que vai impactar diretamente no custo de vida de uma parcela da população, pressionando por aumento de salários de quem utiliza esses serviços e gerando demandas junto a empresas e governos. Mas se ignorarmos os direitos dessas trabalhadoras, estamos considerando que uma sociedade pode (continuar a) aceitar basear o seu crescimento sobre o esfolamento de um determinado grupo.
 
O ideal seria que transformações ocorressem baseadas em um processo de conscientização, mas – como sempre – isso virá como consequência de outras lógicas sociais e econômicas. Grande parte das mulheres mais pobres das novas gerações preferem outros empregos mesmo que opressores e mal remunerados (como atendentes de telemarketing) do que tentarem a sorte empregadas domésticas. Querem fugir do estigma social impostos às suas mães e avós, além de contarem com melhor formação educacional.
 
O custo de usar os serviços de uma empregada que durma no emprego está cada vez maior e, assim como aconteceu em outras partes do mundo, chegará o dia em que ficará proibitivo para uma grande camada da população. Nesse momento, muitos terão que dar um jeito de tocarem esses afazeres por si, demandando das empresas mais tempo livre, com redução de jornada, por exemplo.
 
Não é à toa que cresce o número de empregadas de países sul-americanos, como Bolívia e Paraguai. Elas não cruzam a fronteira apenas para se acabar de trabalhar em oficinas de costura, ocupando uma função que interessa cada vez menos os jovens brasileiros. Seguem também para residências.
E enquanto importamos mão de obra, os mais endinheirados – que continuarão por aqui com seus quartos de empregada – já exportam “habitações de serviço” para outros países…
 
O gancho de trazer novamente este assunto foi a coluna deste sábado (27) da jornalista Mônica Bergama, na Folha de São Paulo. Como sempre, vale a leitura pela deliciosa ironia que permeia o seu texto:
 
“Quartos de empregada para brasileiros em Miami”, coluna de Mônica Bergamo
 
Dona da Halmoral Group, que vende imóveis de Miami (EUA) para brasileiros, a empresária Gabriela Haddad diz que foi ela, e não Yael Steiner, diretora do Centro da Cultura Judaica, quem traduziu a expressão “habitação de serviço” para “quartinho de empregada” em leilão beneficente realizado pelo CCJ nesta semana. Quem comprasse um apartamento por R$ 6,4 milhões ganhava um crédito da incorporadora que poderia reverter para o centro.
 
Steiner disse que a informação, publicada pela coluna, era “boba e mentirosa”. “Inventar e ironizar negativamente como se fossemos fúteis e ridículos e na minha boca ainda?” Disse também que “jamais faria comentário vulgar e discriminatório”.
 
A frase foi dita. Ao assumi-la como sua, Gabriela Haddad disse que era necessário explicar “o contexto”.
 
O quarto de empregada é um diferencial importante do prédio apresentado, o Boutique Chateau Beach, que fica em Sunny Isles, Miami. É que, lá, esse tipo de habitação não existe. As funcionárias domésticas não dormem na casa dos patrões nem ficam à disposição 24 horas por dia, como muitas vezes ainda ocorre no Brasil.
 
“Eu trabalho em Miami há 20 anos. Houve um boom de brasileiros comprando imóveis lá [na década de 90], quando o dólar custava um real”, afirma. “E os incorporadores pediam dicas sobre o que o brasileiro gostaria de ter no apartamento. Eu disse: ‘Quarto de empregada!’”
Os brasileiros que compram apartamentos em Miami “levam cozinheira, babá, motorista”. Para abrigá-los, têm que reformar os imóveis. “Tem gente que compra dois apartamentos e junta só para fazer a habitação de serviço”, explica Gabriela.
 
“Não são só os brasileiros que gostam. Todo sul-americano está habituado com isso”, diz a empresária. “Só que, nos EUA, eles não estão acostumados. É o país deles. Então, poucos prédios têm o quarto de empregada.” No máximo, “uns cinco, o que para Miami não é nada”. Os que têm o diferencial “são muito concorridos”.
 
Gabriela Haddad acredita que foi possivelmente a primeira a dar a preciosa dica para as incorporadoras de Miami que querem conquistar os brasileiros -que nesta década voltaram a comprar na cidade. “Eles adoram, acham bárbaro”, afirma a empresária.
 
Fonte: Jornalista Leonardo Sakamoto

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Procuradoria aponta trabalho escravo em obra do Minha Casa, Minha Vida

Fiscais do Ministério Público do Trabalho encontraram indícios de trabalho análogo à escravidão em uma obra do programa Minha Casa, Minha Vida em Penedo (171 km de Maceió).
 
O Minha Casa, Minha Vida é o principal programa habitacional do governo federal.
 
As vistorias foram realizadas em setembro nas obras de construção de 75 casas em um condomínio batizado com o nome da ex-primeira dama Marisa Letícia Lula da Silva.
 
As casas são destinadas a famílias com renda de zero a três salários mínimos --a faixa de renda mais baixa atendida pelo programa.
 
João Leite, presidente da empresa responsável pelas obras, a Feulb (Federação das Entidades Comunitárias e União de Lideranças do Brasil), afirmou que houve exagero na classificação da situação e que as pendências já foram regularizadas.
 
Entre os problemas apontados pelo Ministério Público do Trabalho estavam falta de carteira assinada, pagamentos em atraso e feitos com vales, ausência de equipamentos de proteção, falta de água potável e moradia inadequada.
 
"O empregador cedeu, como alojamento, o interior de três unidades habitacionais ainda em construção", afirma o relatório da vistoria.
 
"Havia um número insuficiente de camas [....] Parte dos empregados dormia em colchões depositados diretamente sobre o chão sujo [...] Os trabalhadores realizavam suas necessidades fisiológicas no mato", informa texto da Procuradoria.
 
Em 13 de setembro, a empresa --que, segundo a Procuradoria do Trabalho, era reincidente-- firmou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o órgão.
 
"O processo encontra-se para análise do cumprimento das cláusulas [do TAC]", informou o Ministério Público.
 
OUTRO LADO
 
O presidente da Feulb, João Leite, afirmou que os trabalhadores eram registrados, e que apenas alguns terceirizados não tinham registro.
 
"Coincidiu de a vistoria ser no dia em que chegaram trabalhadores de Arapiraca [cidade da região] para ficar uma semana. Estávamos ainda providenciando acomodação para esse pessoal", disse.
Segundo Leite, a classificação de condições análogas à escravidão é "absurda".
 
"Não estavam trancados, ninguém era obrigado a ficar no canteiro de obras", disse.
"Havia pendências em relação a alguns funcionários, mas já regularizamos e levamos as comprovações ao Ministério Público do Trabalho."
 
Leite afirmou ainda que as 200 casas da primeira etapa do empreendimento já estão prontas e habitadas, e que a segunda etapa será finalizada em até 15 dias. (REYNALDO TUROLLO JR.)
 
Fonte: Folha de Sao Paulo

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Minha Casa, Minha Vida eleva limite de imóvel financiado para R$ 190 mil

O conselho curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) elevou o valor máximo dos imóveis financiados de R$ 170 mil para R$ 190 mil pelo programa de habitação popular Minha Casa, Minha Vida. O novo teto vale para o Distrito Federal e para as regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro.
 
Para as demais capitais e municípios com mais de 1 milhão de habitantes, o teto passou de R$ 150 mil para R$ 170 mil.

Nos municípios que têm de 250 mil habitantes a 1 milhão de habitantes, o valor foi atualizado de R$ 130 mil para R$ 145 mil. O mesmo vale para outras regiões metropolitanas.

Já nas cidades cuja população varia de 50 mil a 250 mil habitantes, o teto subiu para R$ 100 mil para R$ 115 mil.. Nas demais, passou de R$ 80 mil para R$ 90 mil.

Segundo os conselheiros, o objetivo é corrigir os valores pela inflação e permitir com que o programa continue atendendo demanda da classe média nessas cidades, que tiveram forte aumento no preço dos imóveis. A correção, de 13%, foi com base no INCC (Índice Nacional da Construção Civil) de agosto.

Além do teto maior dos imóveis, o conselho também elevou de R$ 3.100 para R$ 3.275 o limite de renda mensal das famílias que terão direito a subsídio na compra de imóveis. Também foi reajustado de R$ 23 mil para R$ 25 mil o valor do subsídio.

O conselho ainda aprovou a redução da taxa de juros de 8,16% para 7,16% mais TR para as família de renda mensal entre R$ 3.275 e R$ 5.000, a chamada faixa 3 do programa, que quase não tem subsídio. Para essa faixa de renda, o principal benefício é não pagar pelo seguro atrelado ao financiamento.

Foram beneficiadas também com a redução de juros as famílias com renda entre R$ 2.325,01 e 2.455,00, cuja taxa cai de 6% para 5%, e com renda entre R$ 3.100,01 e R$ 3.275,00, que caiu para 6% ao ano.

O conselho se reuniu na tarde desta quinta-feira em Brasília.
FGTS
De acordo com o Ministério do Trabalho, nas transações imobiliárias no âmbito do FGTS, a renda familiar pode chegar a R$ 5.400,00. Nesse caso, porém, a taxa permanece em 8,16% para rendas superiores a R$ 5.000.

"As medidas são importantes para impedir a redução no ritmo da construção civil, pois informações do agente operador Caixa demonstram um recente decréscimo no número de lançamentos imobiliários. Além disso, o conselho observou que as medidas podem ser aprovadas preservando-se a sustentabilidade do FGTS", disse o ministro do Trabalho, Brizola Neto.

Fonte: Folha de São Paulo
Sheila D'Amorim e Toni Sciarretta

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Realize o sonho da casa própria sem o pesadelo das dívidas

A realização do sonho da casa própria nunca foi tão real para milhões de brasileiros, principalmente com facilitadores, como o programa Minha Casa Minha Vida, mesmo com isso, é sabido que o déficit habitacional já era e continua sendo um dos grandes problemas para as famílias brasileiras.

Isto é decorrência de um problema histórico, e dentre os pontos que levaram a ele está a falta de educação financeira. Pois, culturalmente, desde nossos primeiros ganhos sempre aprendemos a consumir e nunca à poupar, e quando poupa somente pensa à curto prazo e não a médio e longo prazo, com isso as alternativas para que este sonho seja uma realidade fica restrita ao financiamento pelo sistema de habitação.

Financiar uma casa própria é uma ótima alternativa, entretanto, é fundamental saber que com ela se estará contraindo uma dívida de valor. Que deverá ser honrada mensalmente. Também é necessário ter em mente que quando se faz um financiamento existem os juros que, somados ao longo do contrato, podem significar o pagamento de duas até três casas.

No caso de pagar aluguel, o financiamento pode ser uma ótima alternativa, deixando de pagar esse valor sem retorno futuro para pagar a prestação de algo que será seu. Se a pessoa não pagar aluguel, uma ótima alternativa é guardar o valor da prestação do financiamento,em qualquer tipo de investimento conservador, assim, em sete ou oito anos poderá comprar a casa à vista e não pagar juros. É preciso entender que o dinheiro aplicado rende juros, enquanto que o financiamento se paga juros.

Um grande problema enfrentado para a realização do sonho de uma casa própria, são as dívidas sem valor, aquelas contraídas nas compras de produtos e serviços que muitas vezes não agregam valor. Estas acabam desequilibrando o orçamento financeiro mensal e com isso perde o foco no bem de valor que é a casa.


Veja alguns passos para se adquirir uma casa própria:

1. Reúna a família e converse sobre este tema, definindo o lugar, valor e as reais condições que se encontram.

2. O melhor caminho para adquirir é poupar parte do dinheiro que se ganha, faça uma simulação em qualquer banco de quanto custaria a prestação deste imóvel e comece a guardarem um investimento conservador como poupança, CDB ou tesouro direto.

3. Analise o valor do aluguel que está pagando e se for o mesmo valor da prestação de um financiamento, poderá ser uma opção financiar o imóvel.

4. Lembre-se que o financiamento de um imóvel é considerada dívida de valor, por isso deve ser protegida e garantida antes de sair pagando as despesas mensais.

5. Cuidado com o valor do imóvel que comprará e veja se o seu valor adéqua-se a seu verdadeiro padrão de vida, muitas vezes não respeitamos nosso padrão.

6. Tenha sempre uma reserva estratégica, em caso de qualquer eventualidade não deixará de honrar este importante compromisso

7. Caso não esteja conseguindo pagar a prestação da casa própria é preciso rever imediatamente os gastos, em especial as pequenas despesas que somadas podem levar uma família ao desequilíbrio financeiro.

* Reinaldo Domingos é educador e Terapeuta Financeiro e autor de diversos livros sobre o tema.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Imóvel do tamanho de mesa de sinuca é posto à venda por R$ 300 mil em Londres

Um apartamento com uma área total equivalente a pouco mais que a área de uma mesa de sinuca foi posto à venda em Londres por 90 mil libras (R$ 294 mil).
 
O imóvel é localizado no bairro de Knightsbridge, uma das regiões mais nobres da cidade, em frente à famosa loja de departamentos Harrods.

O apartamento fica no oitavo andar do prédio, que conta com uma entrada com a presença de um porteiro 24 horas por dia - algo raro na capital britânica.

O site da imobiliária Hunters, responsável pela venda, afirma que o imóvel é "bem localizado e seria uma base ideal (no centro) ou investimento para aluguel".

Menos de uma semana após a publicação do primeiro anúncio de venda, a imobiliária diz já ter recebido mais de 100 consultas e cinco ofertas pelo apartamento, algumas superiores a 100 mil libras (R$ 327 mil).

Armário

O imóvel mede 3,15 metros por 2,54 metros e conta com um chuveiro e um vaso sanitário instalados em um espaço equivalente ao de um armário.

O espaço é suficiente para uma cama de solteiro, que ocuparia grande parte da área disponível.

De pé no centro do único ambiente do apartamento é possível tocar simultaneamente as paredes dos dois lados.

Uma pequena pia, um fogão elétrico de duas bocas e um forno estão instalados logo na entrada.

Há ainda um pequeno armário próximo à porta, único espaço disponível para guardar objetos ou roupas.
 
Buracos e infiltrações
O apartamento não está em condições muito boas, com buracos na porta, infiltrações e fiações expostas.

A imobiliária responsável pela venda acredita, porém, que isso não seja um problema e que potenciais compradores poderão transformar facilmente o local com pouco trabalho.

"Já tivemos algumas pessoas interessadas - alguns advogados, alguns estrangeiros atrás de um pouso em um local nobre de Londres e até gente atrás de local para estacionamento, já que há garagens nesta região sendo vendidas por 200 mil libras (R$ 654 mil)", afirma Matthew Fine, diretor da imobiliária.

O prédio não tem garagem, mas as vagas para estacionamento na rua são reservadas aos moradores.

Mesmo com o preço salgado, os potenciais compradores não terão a posse definitiva do imóvel, já que a venda é somente de um arrendamento de longo prazo, por 85 anos.

O sistema de arrendamento por longo prazo é comum em prédios de apartamentos na capital britânica.
 
 

 
Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Em crise, espanhóis "rifam" imóveis por cerca de R$ 25

Com a queda dos preços de imóveis devido à crise financeira que afeta o país, os espanhóis encontraram um outro modo para conseguir vendê-los. Uma empresa promove o sorteio de casas por meio de uma rifa na internet com cotas de € 10 (cerca de R$ 25).
 
"Trata-se de uma aquisição coletiva. A casa é comprada por todos aqueles que participam e fica com o ganhador do sorteio", explicou o empresário Leónard Simpatico.

Queda nos preços

Os imóveis espanhóis ficaram 32,4% mais baratos desde que alcançaram seu preço mais alto em dezembro de 2007. Entretanto, as vendas não aumentaram diante da escassez de empréstimos hipotecários autorizados pelos bancos.
A ideia do empresário é oferecer uma oportunidade tanto aos que querem vender suas casas, mas não têm comprador, como àqueles que querem comprar, mas não conseguem crédito hipotecário.
"Antes você trabalhava, ia ao banco, financiava e comprava uma casa. Agora este esquema acabou. Os bancos deixaram de cumprir seu papel e é muito, muito difícil ser proprietário", afirmou Simpático.

Sorteio

O interessado em vender sua casa poderá anunciar no site e serão os próprios internautas que vão decidir os imóveis a serem rifados. A companhia vai comprar as casas escolhidas (o que a obriga a ter uma sede no país) e sorteá-las entre as pessoas que adquiriram as cédulas correspondentes por € 10.
Segundo Simpatico, uma mesma pessoa não poderá adquirir mais de cinco cédulas por mês a fim de evitar a lavagem de dinheiro e para não incentivar o vício em jogos. Cada imóvel sorteado sairá por um preço fixo, de modo que o sorteio não será efetuado até que sejam vendidas cédulas suficientes para cobrir este valor.
Posteriormente, um agente judicial realizará o sorteio entre as cédulas vendidas e o ganhador se tornará o proprietário da casa sem nenhuma despesa. A empresa fica com uma comissão de 15% do preço fixado.

Filiais

Simpatico disse que seu site é acessado atualmente por pessoas de 33 países e adiantou que, após abrir sedes na França e na Espanha, prevê filiais em Marrocos, Romênia, China, Reino Unido, Bélgica e Grécia antes do fim do ano.
O empresário garantiu que sua empresa não oferece um jogo de azar "online", pois é um "jogo sem a obrigação de compra" e o participante pode resgatar seu dinheiro antes do sorteio.
 
(Com informações da Efe)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Minha Casa, Minha Vida muda para atingir classe média

O governo Dilma prepara mudanças para expandir o foco do programa Minha Casa, Minha Vida, cujo limite de financiamento habitacional nas capitais chega a R$ 170 mil e pouco atende a classe média devido ao aumento nos preços dos imóveis.
 
Segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, a proposta é reduzir os juros e aumentar os limites de renda familiar que podem acessar o programa e os valores financiados.
 
 
Hoje, só famílias com renda de até R$ 5.400 mensais se enquadram no programa, que utiliza recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e tem juros máximos de 8,16% ao ano.
 
Para a faixa que ganha de R$ 3.101 a R$ 5.400 (faixa 3), a nova taxa deve cair de 8,16% ao ano para 7,16%.
 
Hereda não disse qual a taxa será dada para as famílias com renda entre R$ 1.600 e R$ 3.100 (faixa 2), que hoje têm juros de 6% ao ano.
Para as famílias com renda de até R$ 1.600, o governo compra o imóvel e subsidia até 95% do valor.
 
REAJUSTE NOS LIMITES
 
"O governo, através do Ministério das Cidades, está propondo reajuste tanto nos juros quanto nos limites. Recentemente tivemos alteração nos valores do Minha Casa, Minha Vida na faixa 1 [renda até R$ 1.600]. É natural que a faixa 2 e 3 tenham também reajuste", disse.
 
Na sexta, a Caixa anunciou uma injeção de R$ 13 bilhões do governo, sendo que R$ 3 bilhões serão destinados ao financiamento de material de construção, dentre outros, para clientes ligados ao Minha Casa, Minha Vida.
 
Para João Crestana, ex-presidente do Secovi (Sindicato da Construção), as mudanças estudadas devem ampliar a participação da classe média urbana no programa.
"Está começando a ficar difícil utilizar o programa, porque a classe média subiu de patamar. Ou você retira a classe média, o que é uma temeridade, ou ajusta para que possa atender mais gente. O governo está muito sensível a isso", disse Crestana.
 
Fonte: Uol
TONI SCIARRETTA de SÃO PAULO e NATUZA NERY de BRASÍLIA