Em 2009, o designer canadense Graham Hill, 42, comprou um apartamento no Soho, em Nova York e lançou um desafio para arquitetos do mundo todo. Ele queria no projeto do diminuto imóvel uma espécie de protótipo de habitação mínima para grandes centros urbanos.
No mesmo ano, Graham fundou a empresa Life Edited ("vida editada"), que dá consultoria para construtoras interessadas nessas unidades exíguas. Dois projetos semelhantes estão em desenvolvimento nos Estados Unidos.
O trunfo do espaço --o "apartamento do futuro", segundo o "New York Times"-- é a flexibilidade. A cama é embutida na parede, a mesa se expande e um "armário-parede" se move e abre espaço para um quarto com beliche. Segundo Graham, são 39 m² com a funcionalidade 90 m².
Agora, o designer foi chamado pela construtora Vitacon para elaborar um flat parecido, com 23 m², na Vila Olímpia, zona sul. O foco são executivos e estudantes de fora atraídos por faculdades da região. A estimativa é que o "desapego" beire os R$ 350 mil. Leia ao lado entrevista com o designer.
sãopaulo - Não falta nada para você nesse apartamento?
Graham Hill -Não. Receber amigos é muito importante para mim. Consigo convidar até dez pessoas para jantar. E dá para ter, confortavelmente, até dois hóspedes. Tenho um escritório, muita luz e um "home theater" com projetor. Tem espaço para minha bicicleta, prancha de surfe e um monte de outras coisas. Moro em uma das melhores vizinhanças do mundo [no bairro Soho, em Nova York].
Por quanto tempo quer morar nele?
Não tenho nenhum plano de me mudar. Ele funciona perfeitamente para mim neste momento da vida.
Você se desfez de muita coisa?
Deixei para trás alguns móveis, já que o apartamento é personalizado. No entanto, com a quantidade de lugar que projetamos para guardar coisas no apartamento, não tive que me desfazer de tantos objetos quanto imaginava.
Deixei para trás alguns móveis, já que o apartamento é personalizado. No entanto, com a quantidade de lugar que projetamos para guardar coisas no apartamento, não tive que me desfazer de tantos objetos quanto imaginava.
Fonte: Vanessa Correa, Folha de São Paulo
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