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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Em cinco anos, tamanho de imóvel em São Paulo cai 28% e preço sobe 124%

Os paulistanos estão morando em imóveis menores e mais caros. Em cinco anos, o tamanho médio dos lançamentos na cidade caiu 28,4%, enquanto o preço subiu 124% no mesmo período.
 
Dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) mostram que, em 2007, os lançamentos tinham, em média, 102,33 m² de área útil. Em 2012, eram 73,24 m², ou 28,4% menos.
 
A área útil é apenas o espaço interno do imóvel. Não contempla, por exemplo, vaga de garagem e varanda.
 
Também em 2007, o preço pago pelo metro quadrado de área útil era, em média, R$ 3.200,44. Em 2012, foi de R$ 7.173,91, ou 124% maior.
 

Alta de preços foi maior nos imóveis de 1 quarto

 
Considerando-se apenas os imóveis de um quarto, o preço do metro quadrado de área útil subiu 201% em cinco anos, passando de R$ 3.189,55 para R$ 9.607,29.
 
Também houve aumento no preço do metro quadrado de imóveis maiores, mas a alta foi menor nesses casos: 154% (dois quartos), 128% (três) e 145% (quatro ou mais).
 
Apesar disso, as vendas têm aumentado mais justamente entre os imóveis menores. Dados do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP) mostram que, no primeiro semestre de 2012, 964 unidades de um dormitório foram vendidas na cidade. No primeiro semestre deste ano, foram 4.147. A alta foi de 330%.
 
De maneira geral, houve aumento no número de unidades vendidas de dois, três e quatro dormitórios também, mas não na mesma intensidade. A quantidade de imóveis de quatro quartos vendida no primeiro semestre de 2012 foi de 1.200; de janeiro a junho deste ano, foi de 1.800, ou 50% mais.
 
"Parte da explicação está na mudança do perfil demográfico do país. Hoje as pessoas ficam mais tempo solteiras ou casadas e sem filhos", diz Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP. Segundo ele, os preços mais altos também influenciam nesse cenário, fazendo com que os consumidores busquem opções que cabem no bolso.
 

Redução de tamanho é 'tendência irreversível'

 
Essa tendência tem sido percebida e aproveitada pelas empresas que atuam no setor. Muitas estão se especializando em imóveis pequenos, com boa localização e ampla oferta de serviços.
 
"Esse mercado está aquecido por causa do aumento do preço e também por causa de uma mudança de hábitos das pessoas. Os compradores são consumidores que vão manter o imóvel por um momento da vida, que vieram para São Paulo trabalhar ou que estão comprando o primeiro imóvel, por exemplo", diz Mário Giangrande, diretor-superintendente da BKO.
 
A empresa acaba de lançar seu primeiro empreendimento da linha BK30, que tem como característica os apartamentos pequenos, que funcionam como quitinetes ou quarto e sala. "Dois anos atrás, identificamos que haveria uma grande demanda por imóveis compactos no mercado e essa passou a ser nossa estratégia", diz Giangrande.
 
A incorporadora Huma já nasceu com foco nesse público e fará seu primeiro lançamento em setembro. "A redução dos imóveis é uma tendência irreversível", diz Rafael Rossi, fundador da empresa.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

MPF quer fim de taxa de corretagem em venda direta de imóveis

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação civil pública contra a Caixa Econômica Federal, o Conselho Regional dos Corretores de Imóveis da 4ª Região, o Sindicato dos Corretores de Imóveis de Minas Gerais e a Câmara do Mercado Imobiliário de Minas Gerais, para impedi-los de cobrar taxa de corretagem das pessoas que adquirem imóveis remanescentes dos chamados Feirões da Casa Própria.
 
O MPF pede que a Justiça Federal declare a nulidade da cláusula que exige a obrigatoriedade da intermediação de corretor nas operações de venda direta de imóveis, proibindo-se a Caixa de exigir a contratação. Segundo o MPF, a cobrança seria ilegal e abusiva, porque obriga o consumidor a pagar uma comissão de 5% sobre o valor do imóvel, ainda que não tenha havido qualquer intermediação de corretores no processo de compra e negociação.
De acordo com o procurador da República, Fernando de Almeida Martins, autor da ação, os imóveis que não são vendidos nos leilões patrocinados pela Caixa são posteriormente negociados com o primeiro interessado que apresentar proposta de valor igual ou superior ao mínimo estabelecido no edital do leilão.
Ao comprador não seria dada a opção de escolher a contratação do serviço. Caso queira adquirir o imóvel, ele é obrigado a pagar a taxa de corretagem. Para o MPF, é clara a configuração de venda casada, pois o banco não oferece qualquer liberdade de escolha ao interessado.
O MPF afirma que, segundo o banco, a contratação obrigatória dos serviços de corretagem fundamenta-se em convênio, válido em Minas Gerais, firmado no ano de 2000. Nesse acordo estaria expressamente consignado que a remuneração do corretor será custeada diretamente pelo comprador.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

'Apartamento do futuro' de 39 m² terá versão paulistana na Vila Olímpia

É possível receber dez amigos para jantar, dois para dormir e guardar uma bicicleta em 39 m²?

Em 2009, o designer canadense Graham Hill, 42, comprou um apartamento no Soho, em Nova York e lançou um desafio para arquitetos do mundo todo. Ele queria no projeto do diminuto imóvel uma espécie de protótipo de habitação mínima para grandes centros urbanos.

No mesmo ano, Graham fundou a empresa Life Edited ("vida editada"), que dá consultoria para construtoras interessadas nessas unidades exíguas. Dois projetos semelhantes estão em desenvolvimento nos Estados Unidos.
 
O trunfo do espaço --o "apartamento do futuro", segundo o "New York Times"-- é a flexibilidade. A cama é embutida na parede, a mesa se expande e um "armário-parede" se move e abre espaço para um quarto com beliche. Segundo Graham, são 39 m² com a funcionalidade 90 m².
 
Agora, o designer foi chamado pela construtora Vitacon para elaborar um flat parecido, com 23 m², na Vila Olímpia, zona sul. O foco são executivos e estudantes de fora atraídos por faculdades da região. A estimativa é que o "desapego" beire os R$ 350 mil. Leia ao lado entrevista com o designer.
 
sãopaulo - Não falta nada para você nesse apartamento?
Graham Hill -Não. Receber amigos é muito importante para mim. Consigo convidar até dez pessoas para jantar. E dá para ter, confortavelmente, até dois hóspedes. Tenho um escritório, muita luz e um "home theater" com projetor. Tem espaço para minha bicicleta, prancha de surfe e um monte de outras coisas. Moro em uma das melhores vizinhanças do mundo [no bairro Soho, em Nova York].
 
Por quanto tempo quer morar nele?
Não tenho nenhum plano de me mudar. Ele funciona perfeitamente para mim neste momento da vida.
 
Você se desfez de muita coisa?
Deixei para trás alguns móveis, já que o apartamento é personalizado. No entanto, com a quantidade de lugar que projetamos para guardar coisas no apartamento, não tive que me desfazer de tantos objetos quanto imaginava.
 
Fonte: Vanessa Correa, Folha de São Paulo
 

domingo, 25 de agosto de 2013

Dicas para planejar, recrutar e concluir a reforma sem sofrimento

Reformar casa é tarefa muito mais complexa do que aquela transformação instantânea que vemos nos "reality shows" de decoração. Do tempo de maturação do projeto, que pode levar pelo menos dois meses, aos eventuais problemas com mão de obra e outros imprevistos, tudo é mais difícil do que parece. "Sair quebrando antes de consolidar o projeto é uma das maiores armadilhas", diz o arquiteto Fábio Galeazzo. "Essa ansiedade só traz prejuízo e dor de cabeça." Uma obra sem contratempos pressupõe organização e precaução. A seguir, um passo a passo para concluir a reforma sem sustos.

 
1. Todos os imóveis na cidade também são de responsabilidade da prefeitura. Assim, qualquer alteração deve ser informada e, se necessário, autorizada pelo poder público, conforme prevê o Código de Obras. Do contrário, as obras podem sofrer embargos e multas.
 
2. Para a prefeitura, há três categorias de alteração do espaço público: obra (qualquer construção); reforma (aumento ou diminuição da área construída ou mudanças estruturais); e pequenas reformas (como troca de piso e reparos hidráulicos).
 
3. Obras e reformas (segundo o conceito da prefeitura) exigem autorização, mas pequenas reformas demandam apenas que a atividade seja comunicada ao poder público. Saiba como obter as licenças em http://bit.ly/13PpsIn.
 
4. Sem as licenças, o proprietário corre risco de ser denunciado, sobretudo se as obras causarem transtornos à vizinhança. O condômino é proibido de realizar intervenções que comprometam a segurança do edifício ou que alterem sua fachada.
 
5. No caso de edifícios, informe o síndico sobre a extensão da obra e os prazos. Se as regras do condomínio forem descumpridas, ele pode aplicar advertência ou multa ou ainda exigir a paralisação da obra. Se ainda assim o infrator insistir, o problema pode ser levado à Justiça.
 
6. Antes de iniciar a reforma, seja educado. Visite os vizinhos, apresente-se, deixe seu telefone e peça desculpas antecipadas pelo incômodo que irá causar. Esse cuidado vale especialmente para prédios com idosos, doentes ou bebês.
 
7. Tenha em mente que a primeira marretada só deve acontecer no mínimo dois meses após o início do planejamento. Não tenha pressa em começar. Com um projeto amadurecido, você economizará tempo.
 
8. O tamanho do espaço a ser reformado dá uma dimensão dos gastos --à exceção de obras que envolvam materiais sofisticados. Em média, cada metro quadrado reformado sai de R$ 1.500 a R$ 2.000 na cidade de São Paulo, segundo especialistas.
 
9. Há cinco etapas principais em uma reforma: remoções, alvenaria, elétrica e hidráulica, pintura e acabamentos. Detalhe o que você pretende fazer em cada uma das fases, desmembrando os tipos de material e serviços necessários.
 
10. Reflita bem antes de mudar a cara do imóvel. Se decidir transformar o apartamento em um amplo loft, por exemplo, pesquise o quanto a proposta poderia valorizá-lo ou desvalorizá-lo. Procure soluções que possam ser revertidas no futuro.
 
11. Anote cada passo: com quem falou, o que foi dito e o que ficou combinado, como em um diário. Reserve as últimas páginas para escrever os contatos de todos os envolvidos. É uma maneira prática e segura de ter tudo à mão e não perder o controle.
 
12. Quantifique os materiais e inicie uma planilha orçamentária. São úteis sites como o Bin.bom (www.bimbon.com.br ) e portais como o Arquitecasa (www.arquitecasa.com.br ), que estimam o custo de diferentes metragens e serviços e fazem plantas em 3D.
 
13. Muito cuidado ao remover paredes para não danificar vigas e pilares de sustentação. Se o plano for derrubar uma área estrutural, especialistas podem orientar sobre alternativas, como a criação de novos pilares.
 
14. Se sua ideia for comprar ou alugar um imóvel e então reformá-lo, preste muita atenção na maneira como ele foi projetado. Colunas e vigas que comprometam a movimentação nem sempre poderão ser retiradas.
 
15. Atenha-se ao orçamento inicial da reforma. O que parece uma boa ideia na hora pode virar um rombo no bolso. Não resolva aproveitar que está trocando o piso para mudar o batente da porta, por exemplo.
 
16. O ideal é fazer uma poupança para a obra. Outro caminho é o financiamento: muitos bancos têm linhas de crédito para reformas, mas há variações quanto à taxa de juros e ao prazo de pagamento das parcelas. Com dois meses de antecedência, solicite simulações.
 
17. Opte por plantas versáteis. Veja, por exemplo, se o quarto de empregada pode ser convertido em closet, se o banheiro de serviço pode ser incorporado como suíte, se a parede entre a sala e a cozinha pode vir abaixo.
 
18. Antes de tentar reproduzir fotos de blogs e ideias de revistas de decoração, pesquise sobre a praticidade e a funcionalidade desses atrativos. Questione, por exemplo, se a luminária da moda se adaptará ao seu espaço.
 
Fontes: arquitetos Fábio Galeazzo e Silmara Salvetti, Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras e Monique Tonini, da imobiliária Casas Bacanas, especializada em imóveis para serem reformados
 
Fonte Folha de São Paulo: Mariana Barros

terça-feira, 13 de agosto de 2013

CCP, da Cyrela, lança shopping na Avenida Paulista

Quatro anos depois de ter comprado um dos terrenos mais cobiçados – e enroscados – de São Paulo, a CCP, braço do grupo Cyrela que desenvolve prédios corporativos e galpões logísticos, lança nesta terça-feira, 13, o shopping Cidade São Paulo, no coração da Avenida Paulista.

O empreendimento, que começou a ser construído há cerca de um ano em um terreno que pertenceu à família Matarazzo, tem inauguração prevista para novembro do ano que vem. Nesta terça-feira, a companhia começa uma campanha publicitária em emissoras de TV aberta e em veículos impressos para apresentar o projeto aos paulistanos e, principalmente, aos lojistas. A empresária Viviane Senna e o maestro João Carlos Martins vão estrelar os comerciais.

Na semana passada, a CCP comprou a fatia de 50% que a CCDI, da Camargo Corrêa, detinha no empreendimento. As empresas não divulgaram valores, mas estimativas de mercado apontam que a CCP teria desembolsado cerca de R$ 250 milhões pela participação.

O lançamento do shopping coincide com um momento de incerteza no setor de consumo. No primeiro semestre do ano, as vendas dos shopping centers no Brasil cresceram 8% – ritmo inferior ao registrado nos dois anos anteriores, segundo levantamento da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Apesar disso, no mercado, a expectativa é de que os lojistas recebam bem o projeto da CCP por causa de sua localização privilegiada. Não tem como dar errado, diz José Roberto Voso, diretor de shopping centers da empresa. Só pela calçada do shopping passam mais de 900 mil pessoas por dia.

O empreendimento é o mais emblemático entre os shoppings da empresa – que tem quatro em operação e outros quatro em construção. O Cidade São Paulo levou quatro anos para ser aprovado na Prefeitura de São Paulo – o dobro do tempo para um empreendimento do tipo. No meio do caminho, o terreno virou alvo de uma disputa jurídica com a família Matarazzo, que reclamava de atraso no pagamento. O imbróglio foi resolvido no início deste ano.

O Cidade São Paulo exigiu investimentos de R$ 400 milhões. Por ter apenas 18 mil metros quadrados de área (um shopping médio tem cerca de 40 mil), a CCP decidiu não trabalhar com lojas-âncora, para priorizar a variedade. O shopping tem espaço para 170 lojas. Até agora, só o contrato com o Cinemark foi assinado. A expectativa é de que o Cidade São Paulo tenha uma receita de R$ 45 milhões em três anos. Vai ser o mais rentável por metro quadrado, diz Voso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

890 imóveis desapropriados no centro de SP para PPP de habitação… e seus moradores?


Por Raquel Rolnik: Urbanista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.

No dia 16 de agosto, sexta-feira, acontecerá uma audiência pública sobre o decreto (nº 59.273 de 2012) de desapropriação de 890 imóveis no centro de São Paulo, publicado pelo governo do Estado em junho. O debate acontecerá no auditório Teotônio Vilela da Assembleia Legislativa, às 19h.
O decreto publicado pelo governador Geraldo Alckmin faz parte da anunciada parceria público-privada (PPP) para construção de habitação de interesse social na região central da cidade, em parceria com a prefeitura e com o governo federal.
Mas em alguns dos imóveis marcados para desapropriação vivem moradores que não sabemos ao certo quem são, em que condições estão vivendo e que destino terão se seus imóveis forem desapropriados… Desde o lançamento da PPP para consulta pública, temos insistido  que para promover a construção de habitação no centro não se pode… remover habitações do centro! Sobretudo sem equacionar o problema de para onde irão e em que condições serão abrigados estes moradores.
O edital para contratação das empresas que implementarão o programa ainda não foi divulgado. Esperamos que nele estejam esclarecidas estas questões.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Um ano após pente-fino, 19 shoppings de SP ainda operam com liminar

 
Um ano após a prefeitura fazer um pente-fino em 48 shoppings, 19 empreendimentos investigados por irregularidades e outros três sem documentação para funcionar estão abertos.

A investigação foi motivada pelo escândalo de corrupção envolvendo o Aprov (Departamento de Aprovação de Edificações), órgão suspeito de facilitar licenças ao setor.

Os 19 investigados têm liminares na Justiça e os três sem documentação estão amparados na lei de anistia, que prevê alvará provisório por até quatro anos para imóveis irregulares. Com isso, evitam multas e fechamento.

Há casos de shoppings que discutem o número de vagas no estacionamento e de empreendimentos que esperam licença para reformas. Em algumas decisões, juízes concederam liminar citando a demora da prefeitura.
 
OUTRO LADO
A prefeitura disse que buscou rever as decisões que permitem o funcionamento de locais "considerados irregulares", mas que elas foram mantidas e valem até a conclusão dos julgamentos.

Ainda segundo a prefeitura, "uma vez amparados" pela Justiça, o funcionamento é regular. Os shoppings que não têm licenças (Raposo, Santana Parque e Penha) são amparados pela lei de anistia, segundo a administração.

O shopping Higienópolis diz que atende os requisitos legais. Pátio Paulista e West Plaza afirmam que atendem as solicitações da prefeitura. O Frei Caneca diz que já possuía licença de funcionamento antes do processo.

Center Norte e Lar Center dizem que funcionam regularmente. Jardim Sul, Metrô Santa Cruz e Villa Lobos confirmam que têm liminar enquanto fazem adequações.

O Bourbon informou que já atendeu as exigências da prefeitura e aguarda aprovação final. O Center Lapa afirma que construiu lojas em uma área recentemente desocupada e que aguarda a prefeitura avaliar o processo.

O Shopping Butantã diz que atendeu todas as exigências e o Portal do Morumbi afirma que tem licença. Interlagos, Pirituba, Aricanduva, Interlar, Central Plaza e Continental não comentaram.

Raposo e Santana Parque disseram estar regulares. O Penha disse estar em fase de renovação da licença.
 
Fonte: Rafael Italiani do Agora
 

Preço dos imóveis sobe mais que o dobro da inflação no ano

O preço médio do metro quadrado subiu mais que o dobro da inflação no ano, segundo pesquisa elaborada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) e pela Zap Imóveis.

Enquanto o preço dos imóveis à venda acumulam alta de 7,3% em 2013, a variação para do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é de 3,2% para o período.

Nas 16 cidades com preços monitorados, Curitiba (PR) teve a maior alta no mês (3,7%), impulsionada pelos bairros de Água Verde e Bigorrilho. Por outro lado, Belo Horizonte (MG) foi a única cidade a registrar queda no preço médio do m², com variação negativa de 2,4%.

Em 12 meses, o mercado de Curitiba se mostrou o mais aquecido com aumento acumulado de 19,6%, seguido pelo Rio de Janeiro, com alta de 15,4%, Niterói (RJ), subida de 14,0%, São Paulo, que registrou variação positiva de 13,9%, e Porto Alegre (RS), aumento de 13,3%.

Os valores médios do m² em julho variaram de R$ 9.424, para o Rio de Janeiro, até R$ 3.646, em Vila Velha (ES). Em São Paulo, o m² ficou em R$ 7.361.

Entre as 16 cidades pesquisadas pelo indicador, a média se situou em R$ 6.900.
 
O Índice FipeZap, desenvolvido em conjunto pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e pelo portal ZAP Imóveis, acompanha o preço médio do m2 de apartamentos prontos em 16 municípios brasileiros com base em anúncios da internet.


 
Fonte: FIPE