Não bastassem as ruas, os carros de São Paulo também lotam os edifícios da cidade. De acordo com um levantamento realizado por pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), as vagas de estacionamento ocupam 25% da área construída da capital.
“Num prédio residencial de 185 metros quadrados, por exemplo, seriam em média 100 metros quadrados de apartamento, 35 m de área comum e 50 m de estacionamento”, explica Hamilton de França Leite Júnior, um dos autores do estudo, que examinou registros da construção civil na cidade de São Paulo de 1930 a 2010.
A progressão histórica dos registros reflete a evolução dos hábitos de mobilidade urbana do paulistano. Enquanto na década de 30 as garagens para carros quase não existiam, em 1960 já ocupavam 13% da área dos edifícios comerciais e residenciais. O ápice da proporção entre área total construída e área de garagem foi atingido no ano de 2001: quase 30% do espaço dos prédios na capital era usado como estacionamento. Desde então, o índice começou a regredir e entre 2006 e 2010 se manteve próximo da casa dos 25%.
O estudo foi realizado pelos pesquisadores Hamilton de França Leite Júnior, Claudio Tavares de Alencar e Vanderley Moacir John, do departamento de Engenharia Civil da Escola Politécnica da USP.
Além do excesso de carros, contribui para a elevação da área de garagem a legislação que exige um número mínimo de vagas de estacionamento em empreendimentos comerciais. “Há casos em que se exige uma vaga a cada 35 metros quadrados, o que é um número elevado”, afirma Leite.
Numa comparação com metrópoles dos Estados Unidos, o estudo destaca que, enquanto a legislação de Nova York e São Francisco impõe um limite máximo para a construção de garagens, em cidades como São Paulo e Los Angeles as regras estabelecem um número mínimo de vagas para empreendimentos imobiliários.
“Num prédio residencial de 185 metros quadrados, por exemplo, seriam em média 100 metros quadrados de apartamento, 35 m de área comum e 50 m de estacionamento”, explica Hamilton de França Leite Júnior, um dos autores do estudo, que examinou registros da construção civil na cidade de São Paulo de 1930 a 2010.
A progressão histórica dos registros reflete a evolução dos hábitos de mobilidade urbana do paulistano. Enquanto na década de 30 as garagens para carros quase não existiam, em 1960 já ocupavam 13% da área dos edifícios comerciais e residenciais. O ápice da proporção entre área total construída e área de garagem foi atingido no ano de 2001: quase 30% do espaço dos prédios na capital era usado como estacionamento. Desde então, o índice começou a regredir e entre 2006 e 2010 se manteve próximo da casa dos 25%.
O estudo foi realizado pelos pesquisadores Hamilton de França Leite Júnior, Claudio Tavares de Alencar e Vanderley Moacir John, do departamento de Engenharia Civil da Escola Politécnica da USP.
Além do excesso de carros, contribui para a elevação da área de garagem a legislação que exige um número mínimo de vagas de estacionamento em empreendimentos comerciais. “Há casos em que se exige uma vaga a cada 35 metros quadrados, o que é um número elevado”, afirma Leite.
Numa comparação com metrópoles dos Estados Unidos, o estudo destaca que, enquanto a legislação de Nova York e São Francisco impõe um limite máximo para a construção de garagens, em cidades como São Paulo e Los Angeles as regras estabelecem um número mínimo de vagas para empreendimentos imobiliários.
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