Paraíso das empreiteiras
Numa terra onde não havia nem licitações públicas nem fiscais em número suficiente, as obras só saíam do chão a custo de muito dinheiro. Durante a construção de Brasília, as empreiteiras descobriram que trabalhar para o governo era um grande negócio. Fortunas se formaram do nada durante as obras na capital. Depoimentos da época revelam histórias de semi-analfabetos que levantaram impérios entregando várias vezes o mesmo caminhão de terra num só canteiro de obras. Empreiteiras mais tradicionais, como a Civilsan e a Camargo Correia, tornaram-se superpotências.
‘‘As obras de Brasilia levantaram assustadoramente o seu custo porque os empreiteiros nisso tinham interesse, pois recebiam 12% de comissão sobre o total do custo da obra. No serviço de administração contratada, os empreiteiros, no trabalho noturno, faturavam todo o pessoal da obra, quando na verdade só trabalhavam quatro ou cinco operários. Era um conluio a fim de aumentar a folha de pagamento e, em conseqüência, o montante sobre o qual incidia a comissão de 12%’’, escreve Lourenço Tamanini, citando denúncias da época, em seu livro Memórias da Construção.
Numa terra onde não havia nem licitações públicas nem fiscais em número suficiente, as obras só saíam do chão a custo de muito dinheiro. Durante a construção de Brasília, as empreiteiras descobriram que trabalhar para o governo era um grande negócio. Fortunas se formaram do nada durante as obras na capital. Depoimentos da época revelam histórias de semi-analfabetos que levantaram impérios entregando várias vezes o mesmo caminhão de terra num só canteiro de obras. Empreiteiras mais tradicionais, como a Civilsan e a Camargo Correia, tornaram-se superpotências.
‘‘As obras de Brasilia levantaram assustadoramente o seu custo porque os empreiteiros nisso tinham interesse, pois recebiam 12% de comissão sobre o total do custo da obra. No serviço de administração contratada, os empreiteiros, no trabalho noturno, faturavam todo o pessoal da obra, quando na verdade só trabalhavam quatro ou cinco operários. Era um conluio a fim de aumentar a folha de pagamento e, em conseqüência, o montante sobre o qual incidia a comissão de 12%’’, escreve Lourenço Tamanini, citando denúncias da época, em seu livro Memórias da Construção.
Parabéns JK
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