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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Imóveis da CDHU serão construídos com base no conceito do Desenho Universal

O secretário de Estado da Habitação e presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Lair Krähenbühl, apresentou durante a abertura do 3º Salão Imobiliário de São Paulo, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, o novo modelo habitacional adotado pela Companhia. O padrão arquitetônico utilizado incorpora conceitos do Desenho Universal, estabelecidos para facilitar a vida de pessoas com deficiência temporária ou permanente, crianças, idosos, gestantes e obesos.
Para viabilizar o projeto, foi assinada uma resolução conjunta entre a Secretaria da Habitação e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Um decreto do Governo do Estado instituindo a adoção dos princípios nos projetos da CDHU deverá ser assinado.
O Desenho Universal é um conjunto de conceitos que propõe um espaço com uso democrático para todas as pessoas, inclusive aquelas com deficiência provisória ou permanente. "É uma ação pioneira do Governo do Estado, utilizar esses princípios como política pública em habitações de interesse social", explicou o secretário Lair Krähenbühl. Segundo ele, a iniciativa vai garantir atendimento mais adequado a todos."Vamos privilegiar o desenho universal para atingir a população da forma mais ampla possível e construir moradias para toda a vida das pessoas", afirmou o secretário.
As novas casas terão banheiros maiores com barras de apoio na porta, próximas ao sanitário e ao chuveiro, e vãos de portas e corredores ampliados para 90 cm, o que permite a passagem de cadeiras de rodas e maior mobilidade para pessoas com restrições motoras. Tomadas, interruptores de luz, pias e janelas serão adaptados com altura adequada a todos os usuários.
Campainhas com sinais sonoros e luminosos para deficientes auditivos ou visuais, pisos antiderrapantes e com diferença de textura também serão mudanças incorporadas ao projeto. As áreas comuns do condomínio passam a ter rampas de acesso e faixas elevadas para a travessia de ruas.
"Não adianta apenas fazer habitação. Temos que pensar no contexto de acessibilidade para total inclusão", comentou o secretário Lair Krähenbühl.
Fonte: Assessoria de comunicação CDHU

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