Salão de beleza, escolas, academia de ginástica,
lanchonetes, restaurantes, food trucks, pet shop, lavagem de carro. Comércios e
serviços facilmente encontrados em ruas e shoppings centers das cidades também
podem ser encontrados dentro de condomínios residenciais para uso exclusivo dos
moradores.
É o caso do condomínio no Tatuapé, zona leste, administrado
pelo síndico profissional Marcelo Pan Y Agua, de 41 anos, que tem feira livre
às quartas-feiras a partir das 18 horas – com barracas de frutas, especiarias,
verduras, massas, pastel e caldo de cana –, uma escola de idiomas (Wisard) e
aulas de ioga.
O empreendimento misto, tem oito torres residenciais – com
1.612 moradores – uma torre comercial, mais um mall com 18 lojas. “A circulação
do empreendimento é de três mil pessoas por dia. Com base nessa ocupação,
começamos a oferecer serviços dentro do condomínio”, afirma.
O síndico conta que a primeira feira foi feita em outubro de
2015. A taxa de adesão dos moradores começou em 26% e hoje está em 74%.
A escola de idiomas, instalada no local desde novembro de
2015, começou com 34 alunos e já soma 212 matriculados. As aulas de ioga
ocorrem às terças, quintas e sábados e começaram em janeiro deste ano.
“O condomínio arrecada entre 1,5% e 2% com a cessão do
espaço”, diz o síndico do condomínio, que também oferece quinzenalmente às
sextas-feiras, a partir as 18h, food trucks com diferentes tipos de comida,
doces e bebidas.
Ele conta que antes de instalar os negócios, fez uma
pesquisa para identificar o interesse dos moradores. Havendo disposição por
parte dos condôminos, ele se reúne com o corpo diretivo, apresenta as
propostas, com os valores e as características de cada um. A comissão vota ou
endossa o que ele sugeriu e as informações são passadas para os moradores.
Segundo o síndico, embora a aceitação seja grande, há
reclamação de alguns moradores. “Tem morador que reclama do cheiro de óleo do
pastel, da cerveja, que a escola de inglês é cara, mas eles não representam 1%
do total. E o número de satisfeitos mostra que vale a pena ter comércio
instalado dentro do condomínio”, diz.
Cuidados. De acordo com o síndico, essas iniciativas devem
ser rigidamente controladas para saber quem são os prestadores. Por isso, as
empresas passam por um crivo: devem ter o mesmo CNPJ há mais de cinco anos e
não serem alvo de processos. O food truck deve ter unidade autônoma de energia
e comprovantes de saúde pública.
Tudo o que é oferecido é restrito aos moradores. O síndico
também tem o cuidado de não oferecer produtos e serviços comercializados no
mall do edifício. “Assim também fortalecer os vínculos com a vizinhança.”
Para o presidente da Associação dos Síndicos de Condomínios
Comerciais e Residenciais do Estado de São Paulo (Assosíndicos), Renato
Tichauer, a instalação de comércio nas áreas comuns é uma tendência que deve
ser explorada.
No entanto, ele lembra que é preciso definir o espaço e
verificar se o local tem infraestrutura para a instalação. “O síndico deve
realizar assembleia para ter aprovação da maioria e se precisar mudar a
estrutura da área comum (mudança de destinação de uso de área) a aprovação deve
ser unânime. Também é preciso estar atento à higiene dos produtos e à
legalidade dos comerciantes, além de ser recomendável que o negócio tenha
seguro”, recomenda.
Tichauer também destaca a importância de fazer um contrato
de cessão de uso de espaço (mais informações nesta página) com prazos e a
atividade. “É um grande facilitador para moradores, com atendimento
preferencial, que pode ser explorado nos condomínios”, diz.
Agrado. Nos condomínios administrados pelo síndico
profissional Adriano Santos da Silva, de 30 anos, há um caminhão de carnes,
embelezamento, lavagem e polimento de veículos e lavanderia. “Tem agradado aos
moradores, com a vida corrida é sempre um benefício”, diz.
Os serviços já estavam previstos na convenção desde a
implantação do condomínio. O caminhão de carnes da Swift vai ao local uma vez
por semana, no período noturno ou aos sábados, e a lavanderia tem posto de
coleta nos prédios.
“Os veículos pagam um porcentual pelo consumo de energia e
de água (mesmo sendo lavagem a seco)e pelo uso do espaço. A Swift cobra um
valor diferenciado nos produtos e a lavanderia oferece desconto aos condôminos.
E quando precisamos de limpeza de estofado das áreas comuns fazem custo zero ou
com desconto.”
Controles evitam pôr em risco a segurança do conjunto
Para a gerente geral da Oma Condomínios, Gisele Fernandes, o
objetivo de instalar comércio e serviços nos conjuntos é de oferecer comodidade
e praticidade aos moradores. Ela destaca que muitos condomínios são
constituídos com espaços destinados a exploração de alguma modalidade comercial
como bar, lanchonete, salão de belezas, entre outros.
Salão de beleza, escolas, academia de ginástica,
lanchonetes, restaurantes, food trucks, pet shop, lavagem de carro. Comércios e
serviços facilmente encontrados em ruas e shoppings centers das cidades também
podem ser encontrados dentro de condomínios residenciais para uso exclusivo dos
moradores.
É o caso do condomínio no Tatuapé, zona leste, administrado
pelo síndico profissional Marcelo Pan Y Agua, de 41 anos, que tem feira livre
às quartas-feiras a partir das 18 horas – com barracas de frutas, especiarias,
verduras, massas, pastel e caldo de cana –, uma escola de idiomas (Wisard) e
aulas de ioga.
O empreendimento misto, tem oito torres residenciais – com
1.612 moradores – uma torre comercial, mais um mall com 18 lojas. “A circulação
do empreendimento é de três mil pessoas por dia. Com base nessa ocupação,
começamos a oferecer serviços dentro do condomínio”, afirma.
O síndico conta que a primeira feira foi feita em outubro de
2015. A taxa de adesão dos moradores começou em 26% e hoje está em 74%.
A escola de idiomas, instalada no local desde novembro de
2015, começou com 34 alunos e já soma 212 matriculados. As aulas de ioga
ocorrem às terças, quintas e sábados e começaram em janeiro deste ano.
“O condomínio arrecada entre 1,5% e 2% com a cessão do
espaço”, diz o síndico do condomínio, que também oferece quinzenalmente às
sextas-feiras, a partir as 18h, food trucks com diferentes tipos de comida,
doces e bebidas.
Ele conta que antes de instalar os negócios, fez uma
pesquisa para identificar o interesse dos moradores. Havendo disposição por
parte dos condôminos, ele se reúne com o corpo diretivo, apresenta as
propostas, com os valores e as características de cada um. A comissão vota ou endossa
o que ele sugeriu e as informações são passadas para os moradores.
Segundo o síndico, embora a aceitação seja grande, há
reclamação de alguns moradores. “Tem morador que reclama do cheiro de óleo do
pastel, da cerveja, que a escola de inglês é cara, mas eles não representam 1%
do total. E o número de satisfeitos mostra que vale a pena ter comércio
instalado dentro do condomínio”, diz.
Cuidados. De acordo com o síndico, essas iniciativas devem
ser rigidamente controladas para saber quem são os prestadores. Por isso, as
empresas passam por um crivo: devem ter o mesmo CNPJ há mais de cinco anos e
não serem alvo de processos. O food truck deve ter unidade autônoma de energia
e comprovantes de saúde pública.
Tudo o que é oferecido é restrito aos moradores. O síndico
também tem o cuidado de não oferecer produtos e serviços comercializados no
mall do edifício. “Assim também fortalecer os vínculos com a vizinhança.”
Para o presidente da Associação dos Síndicos de Condomínios
Comerciais e Residenciais do Estado de São Paulo (Assosíndicos), Renato
Tichauer, a instalação de comércio nas áreas comuns é uma tendência que deve
ser explorada.
No entanto, ele lembra que é preciso definir o espaço e
verificar se o local tem infraestrutura para a instalação. “O síndico deve
realizar assembleia para ter aprovação da maioria e se precisar mudar a
estrutura da área comum (mudança de destinação de uso de área) a aprovação deve
ser unânime. Também é preciso estar atento à higiene dos produtos e à
legalidade dos comerciantes, além de ser recomendável que o negócio tenha
seguro”, recomenda.
Tichauer também destaca a importância de fazer um contrato
de cessão de uso de espaço (mais informações nesta página) com prazos e a
atividade. “É um grande facilitador para moradores, com atendimento
preferencial, que pode ser explorado nos condomínios”, diz.
Agrado. Nos condomínios administrados pelo síndico
profissional Adriano Santos da Silva, de 30 anos, há um caminhão de carnes,
embelezamento, lavagem e polimento de veículos e lavanderia. “Tem agradado aos
moradores, com a vida corrida é sempre um benefício”, diz.
Os serviços já estavam previstos na convenção desde a
implantação do condomínio. O caminhão de carnes da Swift vai ao local uma vez
por semana, no período noturno ou aos sábados, e a lavanderia tem posto de
coleta nos prédios.
“Os veículos pagam um porcentual pelo consumo de energia e
de água (mesmo sendo lavagem a seco)e pelo uso do espaço. A Swift cobra um
valor diferenciado nos produtos e a lavanderia oferece desconto aos condôminos.
E quando precisamos de limpeza de estofado das áreas comuns fazem custo zero ou
com desconto.”
Controles evitam pôr em risco a segurança do conjunto
Para a gerente geral da Oma Condomínios, Gisele Fernandes, o
objetivo de instalar comércio e serviços nos conjuntos é de oferecer comodidade
e praticidade aos moradores. Ela destaca que muitos condomínios são
constituídos com espaços destinados a exploração de alguma modalidade comercial
como bar, lanchonete, salão de belezas, entre outros.
Fonte: Edilaine Felix
Um comentário:
Qual é o nome do condominio??
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