É preciso ter em mente o valor que será empregado no
financiamento, tanto a entrada como as parcelas, diz o coordenador do Núcleo de
Mercado Imobiliário (Real State) da Poli-USP, professor João da Rocha Lima
Júnior. "É preciso ter segurança em relação ao emprego, à renda, pois esse
valor vai ficar imobilizado por cerca de 30 anos", afirma.
O comprador deve também reunir o máximo de informações sobre
o imóvel, juros bancários e opções de financiamento. O professor Robson Leandro
da Silva, 38, pesquisa na internet dicas sobre o mercado e ofertas. Ele busca
imóveis de acordo o perfil de sua família e afirma que a web é uma boa
ferramenta.
Mas a experiência mostrou a ele que nada substitui a visita
ao local, pois uma "pechincha" pode esconder um mau negócio.
"Fui ver um apartamento no Parque D. Pedro (zona leste
da capital Paulista) que custava R$ 190 mil. Não olhei o tamanho do imóvel, nem
em qual rua ficava. Fui até lá para fechar o negócio. Quando cheguei ao local,
desisti porque parecia uma zona fantasma", conta.
Cuidados na hora de escolher o imóvel
Além da localização, fundamental para a qualidade de vida
--pense no tempo que vai levar no trajeto entre casa e trabalho, por exemplo--,
é preciso observar a vizinhança. Para tanto, vale visitar o imóvel durante o
dia e à noite, e também nos fins de semana, para conhecer o ambiente em
diferentes momentos.
Se o imóvel for novo, tente imaginar a iluminação e a vista,
por exemplo. Se for usado, faça testes para saber se não há problemas
hidráulicos, verifique paredes e instalações elétricas.
Checar toda a documentação do imóvel e do vendedor nos
órgãos governamentais e cartórios também é uma obrigação. Se o imóvel for
comprado na planta, verifique o CNPJ da empresa que faz a venda. No caso do
financiamento, os bancos fazem a pesquisa antes de liberar a carta de aprovar o
financiamento do imóvel.
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