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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Dicas para começar a reforma

Apesar de toda mão de obra envolvida quando o assunto é reformar, o esforço vale a pena quando vemos a casa renovada e bonita do jeito que desejamos.

Ter que lidar com pedreiros, eletricistas, pintores, lista de materiais de construção e poeira, muita poeira, durante longos dias ou meses é desgastante. Reformar exige um pouco de organização e paciência para que tudo fuja o menos possível do previsto.

1. Defina o projeto
Saber o que você deseja mudar e o quanto tem para investir, é o primeiro passo. Pense no que quer mudar em cada cômodo, assim você vai conseguir rascunhar a decoração e saber como vai aproveitar cada espaço. Um arquiteto pode te ajudar nessa etapa. Faça uma projeção sobre o orçamento – quanto pretende gastar com cada etapa e processo e ainda definir uma verba extra para possíveis imprevistos.

 
2. Tenha a planta original do imóvel
Antes de começar a reforma é fundamental tentar obter a planta original do imóvel. Nela constam todas as informações sobre a estrutura, elétrica e hidráulica. Tê-la em mãos vai te poupar tempo e dinheiro.
 
 
3. Legalize a reforma
Você precisa solicitar autorização da prefeitura de sua cidade caso o seu projeto inclua mudar a planta original do imóvel, rebaixar calçada ou remover árvores. Para apartamentos, além de não ser permitido descaracterizar a fachada do prédio, é preciso comunicar o síndico com antecedência, que em alguns casos, pode pedir para o engenheiro do condomínio avaliar e autorizar a obra.

 
4. Siga regras
Em condomínio, você precisa conhecer e respeitar as regras de dias e horários de trabalho, assim como organizar estoque do material e eliminação de entulho. Se não for esse o caso, use seu bom senso e siga as regras de convivência.

 
5. Contrate mão de obra
Você pode contratar profissionais autônomos de sua confiança, ou contratar uma empresa especializada que vai cuidar de todas as etapas. Independente do profissional que escolha, é importante ter referências de sua experiência. Defina um cronograma e metas das tarefas junto com o responsável.
 
 
6. Compre materiais
Antes de comprar os materiais, faça orçamentos em pelo menos três fornecedores diferentes. Os preços variam muito e você pode economizar uma boa grana. Se comprar em grande quantidade tente conseguir um bom desconto.
 

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Descubra qual o valor do imóvel que você realmente pode conquistar com o que você ganha por ano

 
Se você já se pegou sonhando morar melhor, mas não sabe muito bem o quão melhor poderia ser, é hora de colocar os pingos nos “is”. Em vez de apenas imaginar se daria ou não para pagar aquele lugar bacana, há uma conta que permite determinar o valor do imóvel que cabe no seu bolso e, assim, sonhar dentro do que realmente pode ser conquistado.
 
O cálculo foi determinado por um grupo de urbanistas do Linco Center Institute of Land Policy (http://www.lincolninst.edua partir de dados históricos de transações imobiliárias realizadas nos Estados Unidos. Depois de analisar a renda de proprietários e locatários e o valor das residências onde moravam, os pesquisadores notaram a existência de um padrão. A constatação pode ser resumida na seguinte frase: o imóvel em que você mora deve valer de três a cinco vezes o que você ganha por ano. Se você não mora sozinho, ele deve valer de três a cinco vezes a renda familiar anual dos moradores. Seguindo essa regra, dá para se chegar a uma faixa de valor de  imóvel compatível com o patamar financeiro da sua família.
 
De modo geral, a regra se aplica tanto para o mercado dos Estados Unidos quanto para o brasileiro e vale tanto para os imóveis próprios quanto para os alugados. A única condição é que os moradores dependam apenas dos próprio rendimentos para se manterem naquele endereço, ou seja, a conta não contempla quem herdou ou ganhou um imóvel ou ainda quem recebe ajuda financeira de terceiros.
 
Vamos supor então que um casal trabalhe em regime CLT e ganhe 5.000 reais mensais. Ao final de um ano, computando o valor do 13º salário de ambos, eles terão recebido 65.000 reais. Assim, a residência desse casal deve valer entre 195.000 reais e 325.000 reais. Qualquer número fora dessa faixa pode ser explicado por interferências externas. Se for para menos, o mais provável é que o casal gaste mais do que ganha e está endividado. Se for para mais, é bem possível que algum familiar pague parte das despesas.
 
É interessante também fazer o cálculo inverso. Por exemplo: para adquirir um imóvel de 1 milhão de reais, é preciso ganhar entre 16.666 reais mensais e 27.778 reais mensais. A família que estiver dentro dessa faixa já terá meio caminho andado para se mudar para um local neste patamar. E quando você for visitar aquele amigo rico que mora numa cobertura bem localizada já poderá ter uma ideia de quanto ele ganha.
 
Fonte: Mariana Barros

Site permite que ex-moradores avaliem imóveis onde já moraram

 
O designer Renato Bonadio, de 40 anos, procurava um novo apartamento para se mudar com sua esposa, que está grávida, quando se viu diante de um dilema comum para quem mora em São Paulo: por causa dos altos preços da capital, o medo de escolher a opção errada e mudar para um imóvel ruim começou a atormentá-lo. Bonadio resolveu fazer uma lista de pontos positivos e negativos de todos lugares onde já tinha morado para identificar que tipo de imóvel era o ideal para ele. Foi quando surgiu a ideia de levar essa lista para a internet e criar o "Já Morei" (http://jamorei.com), um site de avaliações de imóveis feitas por ex-moradores.
 
“Queremos fazer o dinheiro valer mais e tornar o mercado de imóveis usados mais justo para quem aluga ou para quem deseja comprar”, diz Renato, que abriu o negócio em parceria com sua esposa, a publicitária Renata Conrado, e o programador Yuri Piratello.
 
“No último apartamento em que morei tive vários problemas. Entre outros episódios, o tiro de misericórdia foi o Max. Ele era o cachorro do meu vizinho de parede, que fugiu e ficou perdido por um tempo. Quando o encontraram e o trouxeram de volta, ele resolveu que nunca mais na vida ia ficar sozinho e uivava sua decisão aos quatro cantos – sempre que não tinha ninguém por perto, claro”, conta Bonadio. “Minha esposa está grávida e comecei a me perguntar como seria o próximo apartamento? Será que passaríamos por tudo isso de novo? Como evitar e ajudar outras pessoas a não passarem pelo mesmo problema? Foi nesse momento que surgiu o Já Morei”, diz.
 
Para encontrar as avaliações, o usuário digita no site o endereço do imóvel no qual está interessado para localizá-lo em uma mapa e encontrar todas as avaliações disponíveis. Como o site só está há uma semana no ar, o foco da startup agora é atrair pessoas dispostas a avaliarem os lugares onde já moraram  para criar o banco de dados do Já Morei.
 
Entre as informações que podem ser cadastradas na avaliação estão dados como último valor de aluguel e condomínio, quantidade de quartos e idade aproximada do imóvel. O usuário também deve dar uma nota de 1 a 5 para descrever os pontos positivos e negativos do bairro, do condomínio e do imóvel. O serviço é gratuito e o sobrenome e a foto de quem fez a avaliação são mantidos em sigilo. O site só mostra o primeiro nome do autor da avaliação.
 
“Entendemos que o nome é suficiente para que as pessoas, em uma possível visita ao local, perguntem a alguém se aquela pessoa realmente morou no imóvel. Caso a avaliação seja denunciada como falsa, pediremos ao usuário um comprovante de residência”, explica o criador da startup.
 
Entre os planos futuros da empresa estão o lançamento de um aplicativo e a criação de uma ferramenta que facilite a localização e interação entre pessoas com problemas comuns, para que elas possam tentar resolvê-los em grupo e não individualmente.
 
A startup pretende manter todo o serviço gratuito e ganhar dinheiro com publicidade no site, ações de marketing e patrocínios. “Nosso slogan é ‘Pesquisou, mudou’. Ou o interessado muda para o imóvel, ou muda de opinião”, diz Bonadio, que vê o serviço como um complemento ao atendimento prestado por imobiliárias e corretoras. “Os proprietários e imobiliárias também podem e devem usar nossa ferramenta, pois nem sempre estão a par dos problemas ou vantagens reais dos imóveis que negociam”, diz.

Fonte: Lígia Aguilhar / Estadão

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Para evitar encalhe, outlet dará desconto de R$ 1 milhão em imóveis nesta Black Friday

Para evitar encalhe, outlet dará desconto de R$ 1 milhão em imóveis nesta Black Friday
 
O ano de 2014 não foi fácil para o mercado imobiliário brasileiro. Além de eventos que derrubaram as vendas ao longo do ano, como a Copa do Mundo e a eleição presidencial, os preços se mantiveram altos, com variações negativas ainda tímidas diante da valorização dos últimos anos. 
 
Segundo a última edição do Índice FipeZap, o preço de imóveis de 20 cidades brasileiras avançou 5,9% neste ano, chegando a R$ 7.482 por metro quadrado em outubro, em média. No mesmo mês de 2013, o metro quadrado custava R$ 7.143. 
 
Mas, a chegada da Black Friday parece ter animado o setor, que pretende usar a data para "desencalhar" os lançamentos ainda sem dono. Essa é o objetivo da outlet de imóveis novos RealtON, que irá disponibilizar aos consumidores descontos de até R$ 1 milhão em imóveis residenciais e comerciais na próxima sexta-feira (28). 
 
"Por se tratar da última data do ano que permite uma ação grande de vendas, muitos incorporadores prometem descontos extremamente agressivos, que ultrapassam o milhão de reais", descreveu o outlet em nota, prometendo promoções de até 60% do preço original em apartamentos compactos, apartamentos prontos e em empreendimentos de alto padrão. A promoção inicia na sexta-feira e se estende durante todo o final de semana.
 
Esse é o segundo Black Friday que a RealtON participa. No evento do ano passado, foram comercializados 65 apartamentos. O outlet da RealtON oferece, por exemplo, apartamento de 57 metros quadrados no Bom Retiro, com lazer completo, por R$ 365 mil, imóvel de 68 m² no Campo Belo por R$ 530 mil, e uma cobertura no Panamby, com mais de 600 m², cujo desconto é de R$ 1,2 milhão.
 
Outras imobiliárias também oferecem descontos neste mês de Black Friday. O portal imobiliário "Viva Real" reúne 12 incorporadoras que oferecem 207 empreendimentos espalhados pelo Brasil com descontos que variam entre 5% e 30%. A imobiliária Provenda também aderiu ao "Black Friday Imobiliário" e oferecerá descontos de até R$ 250 mil em imóveis residenciais e comerciais, novos e usados, em diversos bairros da cidade de Goiânia.
 
Sem 'Black Fraude'
 
Apesar das ofertas parecerem imperdíveis, antes de adquirir o imóvel é preciso estar atento para evitar dor de cabeça. Segundo o executivo da RealtON, Rogério Santos, o primeiro passo é checar a credibilidade da incorporadora ou do vendedor, buscando informações na internet, por exemplo. "O site do Procon disponibiliza uma lista de empresas que se deve evitar, veja também alguma rede social onde clientes podem dar seu depoimento a respeito do vendedor."
 
Verifique também as entrelinhas da promoção, número de vagas no estacionamento, estado do imóvel e, se estiver pronto, procure visitá-lo e até, se possível, conversar com algum proprietário. Para não cair no falso desconto, veja o preço histórico anterior do imóvel.
 
Outra dica é prestar muita atenção ao contrato. "A compra do imóvel é para sempre, portanto leia e releia o contrato. Se tiver dúvidas, não tenha receio de questionar e pedir explicações, peça alteração de algum item que lhe incomodar. Ao assinar, é preciso sentir-se totalmente confortável com a compra", finaliza o executivo.  
 
Fonte: Luisa Belloni Veronesi, Infomoney

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Único Estado sem shopping, Roraima inaugura primeiro centro comercial

Único Estado brasileiro que não tinha um shopping center até esta semana, Roraima inaugura nesta terça (25) e quinta-feira (27) seus dois primeiros empreendimentos, na capital Boa Vista.

Com 314 mil habitantes, a cidade é a segunda capital menos populosa do país, atrás apenas de Palmas (TO), onde há 265 mil pessoas e dois shoppings. Teresina (PI), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC) possuem um empreendimento cada.
 
Somados, o Pátio Roraima Shopping, que abre suas portas nesta terça, e o Roraima Garden Shopping, com inauguração prevista para quinta, consumiram cerca de R$ 455 milhões, com lojas de departamento, supermercados e nove salas de cinema. O investimento é praticamente todo do Sudeste do país.
 
"A população está sedenta por um empreendimento desses. O shopping mais perto daqui fica em Manaus, a mais de 700 km de distância", diz Jacqueline Lopes, superintendente do Roraima Garden, construído pela mineira Tenco Shopping Centers. "Em uma cidade tão quente, haverá a opção de um ambiente com ar condicionado full time e segurança."
 
Jacqueline estima o custo total em R$ 300 milhões, metade deles bancado por lojistas e grandes marcas de departamento, além de financiamento de R$ 80 milhões do Banco da Amazônia. O Roraima Garden terá 168 lojas, cinco âncoras (lojas principais), quatro salas de cinema e um supermercado, num total de 42,6 mil metros quadrados de área construída e 26 mil metros quadrados de ABL (Área Bruta Locável).
 
Já o Pátio Roraima, orçado em R$ 155 milhões, abrigará 191 lojas em 26 mil metros quadrados de ABL e 42 mil metros quadrados de área construída. Além de seis âncoras, contará com cinco salas de cinema e, a partir do ano que vem, um hotel. O investimento é da carioca Saphyr Shoppingns Centers.
 
Oportunidade
 
"Nos últimos anos houve um boom de abertura de shoppings. Boa Vista alcançou 300 mil habitantes e atingiu uma enorme força econômica. Há um comércio pulverizado na cidade, e vimos uma oportunidade que justifica o investimento", diz Fabiano Guerra, superintendente do Pátio Roraima.
 
Com os dois novos empreendimentos, Boa Vista passará das atuais seis para 15 salas de cinema. As únicas disponíveis até então ficavam no Cine Super K, estabelecimento no centro da cidade, com mais de 30 anos de funcionamento, salas com tecnologia 3D e a mesma programação de filmes dos grandes centros do país.
 
"Os hábitos de consumo da população da cidade vão mudar e será um desafio para os cinemas concorrentes. Mas há espaço para todos e quem sai ganhando é a população", diz Guerra.

Também nesta semana, Manaus ganhará dois novos shoppings: Via Norte e Sumaúma Park- e fechará o ano com dez centros comerciais, além da previsão de pelo menos mais um empreendimento em 2015.
 
Dos 515 shoppings do país, 284 estão no Sudeste, 88 no Sul, 72 no Nordeste, 46 no Centro-Oeste e 25 no Norte.
 
Fonte: Folhapress

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Prédio símbolo de Dubai é o único hotel 7 estrelas do mundo

 
O Burj Al-Arab é considerado o hotel mais luxuoso do mundo e não é por menos. Afinal, é o único hotel existente que possui sete estrelas, porém tudo tem o seu preço. Para conhecer o suntuoso hall do hotel é necessário desembolsar 'apenas' US$ 75,00 ou R$ 191,00. Durante alguns anos o prédio em formato de vela que virou símbolo da riqueza de Dubai foi o hotel mais alto do mundo. Porém, em abril de 2008 o Hotel Rose Tower, também em Dubai, ultrapassou o seu concorrente em 13 metros.
 
Ele começou a ser construído em 1994 e concluído em 1999, porém antes de serem iniciadas as fundações do gigantesco prédio, precisou ser construída a ilha onde ficaria. Ele foi construído sobre uma ilha artificial criada com areia que demorou quase dois anos para ser concluída. Apenas, após a conclusão dela que o hotel pode começar a ser construído.
 
A ideia dos arquitetos era que o prédio virasse o símbolo de uma Dubai moderna, mas que não esquecesse o seu passado. Realmente, o prédio em formato de vela virou símbolo de uma nação rica e desenvolvida e ainda homenageou a história da região. O prédio é no formato de uma vela de dhow, um tradicional barco da região. Na época, a construção custou mais de US$ 650 milhões, em valores atuais, seriam mais de US$ 1 bilhão!
 
 
O hotel que possui 202 suítes não se destaca apenas por ter um hall feito com folhas de ouro, ele ainda possui sete restaurantes, spa, health Center, heliporto, jardins de golfe, várias piscinas, clube destinado apenas para crianças e uma praia privada. As menores suítes são maiores que muitos apartamentos atuais medindo 52m².
 
Mas o que realmente distingue o hotel sete estrelas dos seus pares são as suítes. Todas são duplex, as mais modestas possuem jacuzzi e sala de estar, entre outras facilidades mais 'normais'. Depois, ainda tem um mundo à parte que corresponde ao 25º andar. Este piso é ocupado pelas duas suítes Imperiais que deixaria muito imperador de boca aberta.
 
Suítes Imperiais 
 
 
Após reservar a sua hospedagem na suíte imperial, você terá que passar a hora em que chegará ao aeroporto. Mas para que isso? Haverá um Rolls Royce Phantom com chauffeur para lhe levar ao hotel. Não quer pegar trânsito? Você também poderá optar por um helicóptero. Simples, né? Ao chegar no edifício de mais de 300 metros terá um elevador privativo que lhe deixará num mundo dos sonhos com 670 metros quadrados de puro luxo e ostentação.
 
No 1º andar da suíte fica o hall, a sala de jantar, cozinha, biblioteca e escritório. Já no 2º andar, o qual o acesso só é feito através de uma escadaria de mármore com detalhes em ouro fica o quarto com uma cama King size rotativa e um banheiro todo em mármore. O luxo é tanto que dentro do banheiro possui um mini spa, ducha, jacuzzi, além de produtos de marcas famosas.
 
Após uma viagem longa sempre é bom um banho relaxante e que tal após o banho se enxugar em toalhas aquecidas? Estas suítes disponibilizam toalhas 'quentinhas' para os seus 'imperadores'.
Após tomar o banho dos sonhos, chegou a hora de contemplar a suíte. O piso todo feito em mármore de carrara é parcialmente coberto por tapetes orientais e os mimos não acabam por ai. Tem até notebook e seis telefones sem fio a disposição dos hóspedes. Haja orelha para falar tanto! Após conhecer a super suíte, chegou a hora de aproveitar a praia particular, onde poderá encontrar atores e atrizes de Hollywood que frequentam o local ou apenas grandes empresários.
 
Ok, mas qual o preço deste luxo? Por apenas US$ 9 mil a diária, você poderá passar a noite nesta suíte! Já para os que não são tão exigentes e aceitam uma suíte mais simples, o valor caí mais da metade. Por cerca de US$ 3,5 mil você poderá se hospedar nas suítes mais simples.
Achou caro? Não se assuste, outros hotéis possuem diárias muito mais caras que esta. A Bridge Suite do hotel Atlantis, nas Bahamas custa cerca de US$ 25 mil por dia.
 
Dubai 
 
 
Com cerca de 2,2 milhões de habitantes, a cidade está localizada no meio do deserto da Arábia e é um exemplo de cidade planejada que foi se modernizando com o tempo, mas sem abrir mão do seu planejamento. Ela faz parte de um conjunto de sete Cidades-Estados que formam os Emirados Árabes Unidos (EAU), sendo elas Abu Dhabi, Sharjah, Ajman, Umm al-Quwain, Ras al-Khaimah, Fujairah e Dubai.
 
Dubai parece que foi construída para os turistas, pois o que não faltam são locais para diversão. Por lá, fica o maior shopping dos Emirados Árabes Unidos, o maior prédio do mundo (a Burj Dubai), um conjunto de ilhas artificiais em formato de palmeiras, as "Palm Islands", além de ter um campo de golfe coberto e totalmente refrigerado. Já aos que gostam de grifes internacionais de luxo irão amar Dubai! A lojas de marcas famosas brotam do chão como areia no deserto. Naturalmente, o preço também é salgado.  
 
 
A Embaixada brasileira dos Emirados Árabes Unidos fica na cidade de Abu Dhabi, localizada cerca de 150km de distância de Dubai. Já quem preferir ligar, o telefone é 9712-632-0606. Vale lembrar que o código de área interno de Abu Dhabi é 04.
 
Serviço
Site Oficial de Dubai: www.dm.gov.ae
Site do hotel: www.burjalarab.com
Idiomas: O árabe é o oficial, porém o inglês é falado normalmente pela cidade
Moeda: Dirham (aceitam o Dólar também)
Aeroportos com voo (direto) para Dubai: Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife e Belo Horizonte

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Ponto comercial interfere no sucesso do negócio

A escolha do lugar certo permite que todos os esforços aplicados na administração correta do negócio surtam efeito. Faz também com que o seu esforço para atrair clientes seja menor. Muitas vezes não basta apenas o "feeling" para encontrar o lugar ideal. Pesquisa e planejamento podem ser grandes aliados para uma expansão geográfica com êxito.

Veja os prós e contras do espaço escolhido

Há diversos modelos de ponto comercial e você deve optar por aquele que tenha sinergia com seu produto ou serviço.

Existem os pontos que estão localizados em áreas externas, como o modelo "stand – alone", que é a loja de rua tradicional. Ela fica sozinha, mas com uma infraestrutura diferenciada. Há o "built to suit", cuja arquitetura é idealizada pensando em servir; o "strip center", que fica em pequenos centros comerciais a céu aberto; e o "in line", que segue a fachada dos prédios.

Caso seu negócio atraia mais clientes se estiver em um espaço fechado, você pode optar por um ponto comercial localizado em uma galeria comercial, que funciona como shoppings de pequeno porte, já possui um número reduzido de lojas.

Os shoppings centers são uma opção para quem prefere ambientes localizados em áreas internas e com um maior número de lojas. Ao optar entre um ponto localizado em um shopping ou na rua, o empreendedor deve ter em mente que esses modelos de pontos comerciais oferecem seus prós e contras.

Por exemplo, em um shopping, a compra é principalmente planejada e o empreendimento oferece segurança e conforto para o consumidor, além de possuir capacidade de polarizar a demanda da região. Em contrapartida, seu custo de ocupação é mais alto comparado à maior parte dos aluguéis de lojas de rua.

Loja de rua tem área de influência menor, mas conta com a conveniência

Já no modelo de ponto comercial localizado em ruas, o consumidor compra principalmente por conveniência. A visibilidade fica mais restrita ao bairro, com uma área de influência menor. Por isso, o fluxo depende muito da habilidade e do relacionamento do lojista.

Em suma, a escolha certeira de um ponto comercial é uma somatória de fatores pré-estudados, como a demografia da região, a demanda do mercado, o público-alvo do seu negócio, a concorrência e fatores urbanos que possam impactar no seu volume de vendas.

Como tirar as melhores fotos de um imóvel?

 
As imagens são uma peça-chave clave na hora de introduzir um imóvel no mercado, seja para vender ou alugar. As fotos postadas nos portais de imóveis podem ser o fator determinante na hora de decidir por contatar o proprietário ou não. Para tirar o melhor proveito de cada foto, aconselhamos: 
  • Antes de tirar as fotos deve-se pensar em um percurso fotográfico, ou seja, por onde começar e quais partes do imóvel é importante mostrar. Por exemplo, por mais que se trate de um apartamento, quem busca um novo lar também levará em conta o estado do edifício desde fora e como é a entrada. Em seguida, é bom decidir quais ambientes serão fotografados e em que ordem.
  • Conhecer as condições de iluminação. Dependendo da época do ano, a luz entra em cada ambiente de uma maneira diferente e é necessário aproveitar a luz natural para tirar boas fotos e destacar os ambientes mais bem iluminados.
  • Evitar o efeito contra-luz. Não deve-se tirar uma foto de frente para a janela, o melhor é se posicionar de costas para a entrada de luz, de forma a iluminar o seu ambiente e não “estourar” a sua foto.
Caso você tire de frente para a janela, o resultado pode ser esse:

 
Aproveitando a luz da janela ficaria assim: 
 

  • Escolher enquadramentos amplos. Pode haver exceções, mas é aconselhável mostrar a amplitude de um ambiente em um única foto.
  • Levar em consideração as diferentes perspectivas para uma tomada. Aconselha-se colocar a câmera a uma altura média porque caso se tire a foto de baixo para cima as coisas parecerão maiores, do mesmo modo que ao tirar as fotos de cima para baixo tudo parecerá menor.  A altura ideal é a de 1,20m do chão.
  • Organizar os ambientes antes de tirar a foto. Pode parecer óbvio, mas nem todos o fazem.
  • Concentrar-se nos detalhes mais bonitos do lugar: móveis, louça, algum acabamento especial, ambientes chamativos.
  • Se existem muito espelhos, evitar que o fotógrafo apareça neles.
  • Não esquecer que as fotos são uma vista parcial das coisas, por tanto é preciso buscar ressaltar os aspectos positivos, mas sempre sendo fiel a realidade.
  • Se uma foto não sair boa, é melhor não publicá-la.
Fonte: Properati www.properati.com.br / Fotógrafo Matías Repetto Bonpland

Propriedades no exterior ainda animam brasileiros

O momento das pechinchas pode ter passado, mas o chão ficou mais firme no mercado imobiliário internacional. Embora os preços já tenham subido bastante, especialmente nos Estados Unidos, a demanda continua a se acelerar com a melhoria das condições econômicas no exterior. E o mercado americano já não está mais sozinho na preferência dos brasileiros. Portugal e Espanha entraram no radar de investidores. Imobiliárias e consultorias especializadas em assessorar quem deseja adquirir propriedades fora do Brasil asseguram haver ainda espaço para valorizações de dois dígitos anuais em unidades residenciais nos próximos três anos, tanto em solo americano quanto europeu.

Dados da Florida Realtors, associação dos corretores imobiliários do Estado americano, mostram que o preço médio dos imóveis na região de Miami, embora tenha subido cerca de 30% desde o ponto mais baixo pós-crise de 2008, no fim de 2011, ainda está nos níveis de meados de 2002 e início de 2003. Ou seja, a janela de oportunidades ainda está aberta.
 
Apesar de ter parado de crescer, o ritmo de compra dos brasileiros se mantém forte na Flórida, em especial em Miami e Orlando. Segundo a Miami Realtors, associação dos corretores de imóveis do condado, os investidores daqui aparecem em segundo lugar entre os maiores consumidores estrangeiros de imóveis, com participação de 11%, mesma fatia de 2013, ao lado de argentinos. Em termos de valores, os cliente nacionais superam os demais compradores internacionais. Os brasileiros pagaram, em média, US$ 494,5 mil por propriedade em Miami neste ano, ante US$ 444 mil de todos os compradores de fora dos EUA.

Conforme Michel de Amorim, sócio da consultoria Drummond, com escritórios em Boston, Miami e Nova York, há uma grande procura de brasileiros por imóveis na faixa de US$ 500 mil a US$ 1,5 milhão na região de Miami. Para o especialista, embora muitos clientes demonstrem interesse em morar nos EUA, o foco principal ainda está no investimento. "Tem crescido, por exemplo, o interesse por imóveis comerciais, com objetivo de gerar renda em dólar. A demanda que temos recebido está direcionada para uma diversificação dos investimentos", afirma.

O cenário atual em Miami, um dos principais mercados no exterior para clientes brasileiros, no entanto, exige uma boa dose de pesquisa e seleção das oportunidades. "Existe chance de valorização, mas não em todos os projetos nem em todas as regiões. Em Miami há projetos nos quais o preço do m2 já está muito puxado", diz Cássio Faccin, sócio da consultoria Faccin Investments, sediada na Flórida, especializada em atender brasileiros interessados em investir nos EUA.

Segundo o especialista, o potencial de ganho com propriedades residenciais na cidade americana alcança entre 30% e 40% em três anos, conforme o empreendimento e a região. Entre os bairros com maior possibilidade de bons negócios hoje, Faccin cita Sunny Isles, Brickell e Miami Design Distric. "São as regiões que possuem os melhores projetos e onde há obras do governo e de fundos privados para renovação de infraestrutura."

Levantamento da Florida Realtors de setembro último, no entanto, mostra que os brasileiros têm preferido comprar imóveis em Orlando. A cidade dos parques de diversões, como os da Disney e de estúdios de cinema, atraiu 25% dos investimentos de clientes daqui em 2014. Miami aparece em terceiro lugar, com 14%, atrás dos 17% de Fort Lauderdale. Uma explicação é a maior atratividade dos preços na cidade líder em relação a Miami.

"Em Orlando, um apartamento de 140 m2 custa cerca de US$ 200 mil", diz Faccin. Com a cotação do dólar de ontem, o m2 sairia por R$ 3,6 mil. Além do preço menor que o de grandes cidades brasileiras, Orlando atrai compradores interessados em obter renda com a demanda por aluguel de temporada, acrescenta o consultor.

Para Renata Sirpo, diretora internacional da imobiliária Coelho da Fonseca, quem busca renda de aluguel deve considerar Orlando. "A cidade tem um potencial de locação muito acima da média de outras regiões." Renata explica que, enquanto áreas como Miami tem um potencial de ocupação para temporada de 50% sobre a quantidade de imóveis residenciais, Orlando tem uma demanda por aluguel turístico de 75%, com pico de 90% na alta temporada.

O professor William Eid Jr, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV (GV-CEF), lembra os investidores que o câmbio não deve ser ignorado na hora de avaliar o investimento em imóveis no exterior. "Hoje a tendência é de desvalorização do real ante o dólar e existe a possibilidade de se ganhar com isso", diz. Mas, avalia o especialista, no longo prazo a variação da moeda pode trazer surpresas nem sempre agradáveis, em especial para aqueles que entraram no negócio no momento de maior apreciação do dólar.

Eid Jr vê oportunidades no mercado internacional, em especial nos países que sofreram mais com a crise europeia a partir de 2010, como Portugal e Espanha. "À parte questões cambiais, no longo prazo esse investimento tende a se valorizar. Esses países estão começando a sair de uma crise, então os preços dos imóveis estão atrativos", diz.

Para Marcella Freire, sócia da Quadratta Realty, que presta assessoria para brasileiros interessados em comprar imóveis na Europa, os mercados mais promissores naquele continente são os de Portugal e Espanha. "Nos dois países, há potencial de valorização dos imóveis de até 90% em dois anos", diz.

Dono de uma empresa de TI em São Paulo, o empresário Fábio (nome fictício), 41 anos, já adquiriu dois apartamentos em Lisboa, capital portuguesa. O primeiro, de 60 m2, foi comprado em 2008. A aquisição do segundo, de 50 m2, ocorreu neste ano. Fábio diz que em ambos os casos seu objetivo foi de diversificar suas aplicações. "Vi uma oportunidade porque o mercado de aluguéis em Lisboa começou a crescer com o aumento das taxas de financiamento."

O empresário afirma que conseguiu financiar parte dos valores, 60% de cada imóvel, por meio de empréstimos de bancos locais. "As taxas subiram muito em alguns anos. Em 2008, consegui um crédito com juros de 0,3% ao ano mais a variação da Libor. Neste ano, a taxa foi de 3,5% mais a Libor", conta.

Apesar de alta para os padrões europeus, taxas entre 3,5% e 4% são menos da metade das praticadas no Brasil, lembra Marcella, da Quadratta. Tanto que, conforme relata o empresário, o rendimento dos aluguéis obtidos com os apartamentos em Lisboa hoje é suficiente para cobrir as parcelas "e ainda sobra um pouco para amortizar a dívida principal".

Pela experiência do advogado Rafael Pistono, do escritório Vinhas e Redenschi, que trabalha junto com a Quadratta, os brasileiro têm portas abertas para obter crédito tanto em Portugal como na Espanha. "A gente tem conseguido taxas em torno de 4% ao ano e uma média de financiamento de 60% a 70% do imóvel investido", diz. Segundo ele, a garantia solicitada é a hipoteca, em que o próprio imóvel serve como proteção ao contrato, semelhante ao sistema de alienação fiduciária usado no Brasil.

A plataforma de consultoria para a compra de propriedades no mercado europeu, capitaneada pela Quadratta e pelo Vinhas e Redenschi, foi lançada há seis meses e, nesse período, apresentou aumento de 60% em volume de consultas. "Nos unimos na plataforma porque a demanda por informações sobre o assunto cresceu a partir da queda dr preços na Europa e da supervalorização aqui no Brasil em especial em São Paulo e Rio", afirma Pistono. O grupo conta ainda com a estrutura do banco BBM, com foco no segmento private.

O interesse de brasileiros pelos mercados de Portugal e Espanha ganhou impulso com a ajuda dos governos. Lançado em outubro de 2012, o "golden visa" permite que cidadãos não europeus consigam visto permanente de residência em países como Portugal, Espanha, Chipre e Grécia. Nos dois primeiros, com investimento imobiliário a partir de € 500 mil, é possível obter a licença. A exigência cai para € 250 mil no caso da Grécia e para € 300 mil no Chipre.
 
Na avaliação de Marcella, da Quadratta, embora o visto tenha elevado o interesse dos brasileiros em investir em Portugal e Espanha, o maior atrativo ainda é o preço. "Na faixa abaixo dos € 500 mil há muita procura. Dá para comprar imóveis em regiões nobres com € 2 mil o m2 [cerca de R$ 6,3 mil na cotação do euro de ontem]", afirma.
 
Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Somente 29% dos prédios lançados este ano, no Rio, têm itens sustentáveis

Em 2010, apenas 8% dos 121 empreendimentos lançados na  cidade do Rio de Janeiro, tinham itens considerados sustentáveis. No ano passado, essa taxa chegou a 37%. Um crescimento e tanto em números absolutos, já que o número de lançamentos também cresceu: foram 161, em 2013. A má notícia é que pela primeira vez nos últimos cinco anos, esse percentual deve cair. Dos 65 empreendimentos que chegaram ao mercado no primeiro semestre, apenas 29% usaram itens sustentáveis, segundo levantamento feito pela Associação dos Dirigentes do Mercado Imobiliário (Ademi-RJ).
 
Não chega a ser uma queda significativa já que o número de empreendimentos também caiu muito este ano, defende Claudio Hermolin, vice-presidente da entidade, para quem a adesão das empresas à sustentabilidade vem crescendo paulatinamente. Embora ainda seja pequena, essa adesão das empresas já está bem maior do que há alguns anos. E não só nos itens que incluem nos empreendimentos, mas também na gestão da obra.
 
Segundo Hermolin, o principal entrave para que as construtoras invistam em itens sustentáveis é a falta de incentivos fiscais. O preço, mais caro, de muitos desses itens, também dificulta a adesão das empresas, já que ainda não é, segundo ele, economicamente viável repassar esses custos ao preço final que será pago pelo consumidor. Mas, admite, a demanda do mercado é o fator que mais empurra as empresas na busca por produtos que gerem economia.
 
Quando o mercado começou a fazer grandes condomínios-clube com áreas de lazer enormes, cheias de piscinas, quadras, jardins, a taxa de condomínio encareceu muito. E o consumidor passou a se preocupar com o custo que isso ia ter no seu orçamento. Então, foi preciso usar soluções, já na obra, para baratear esses custos, como a instalação de sistemas de coleta de água da chuva e reuso de águas cinzas, instalação de descargas com duplo fluxo e até mesmo os sensores de presença nas áreas comuns. O mercado consumidor já está mais preocupado com esses gastos, e isso vai fazer com que a adesão das empresas só aumente, avalia Hermolin.
 
Hoje, os números ainda são modestos. Entre as soluções mais comumente instaladas pelas construtoras estão os sensores de presença (66%); hidrômetros individuais (65%), que são obrigatórios em novos empreendimentos; sistema de captação de água da chuva (54%); e coleta seletiva de lixo (36%). Outras soluções são torneiras com fechamento automático (27%), descargas de duplo fluxo (22%), uso de madeira de reflorestamento (19%), lâmpadas de baixo consumo e alta durabilidade (10%). Apenas 3% dos empreendimentos com itens sustentáveis têm telhados verdes, e 1% investiu em sistema que capta energia solar para iluminação de áreas comuns.

Preços dos imóveis chegam ao 11° mês de desaceleração no país

O Índice FipeZap, que acompanha a variação do preço médio do metro quadrado dos imóveis em 20 cidades brasileiras, subiu 8,23% nos últimos 12 meses. É o 11° mês de desaceleração do índice. No ano, a alta acumulada é 5,88%. O valor ficou 0,75% acima do IPCA, índice que registra a inflação oficial do período, considerando a expectativa para outubro apurada pelo boletim Focus do Banco Central. Ou seja, embora venha desacelerando desde novembro do ano passado, quando registrou alta de 13,8% em 12 meses, o preço dos imóveis ainda apresenta pequeno aumento real neste ano no país.
 
Em oito das cidades monitoradas, contudo, os preços em 2014 já sobem menos do que a inflação: São Caetano do Sul (5%), Florianópolis e Recife (ambas com 4,6%), Porto Alegre (4,2%), Contagem (4%), Santos (3,3%), Curitiba (1,8%) e Brasília (-1%).
 
Em cinco dos dez meses do ano, incluindo outubro, o índice ficou abaixo do IPCA, o que reforça essa tendência de desaceleração que vemos desde o início do ano no curto prazo. Para o longo prazo, tudo vai depender da condução da política econômica do país. Se as previsões pessimistas de alguns analistas se confirmarem, com recessão e elevação de preços, essa desaceleração pode ficar mais acentuada, avalia o economista da Fipe, Bruno Oliva.
 
No mês, a variação do índice foi de 0,45%, contra 0,55% em setembro. Como a expectativa é que o IPCA feche o mês em 0,5%, o resultado representa uma queda de preços dos imóveis em termos reais. São Paulo e Rio de Janeiro, cidades que viveram aumentos expressivos nos últimos anos, desta vez se destacaram por registrarem a menor variação mensal desde o início da série histórica em 2008: 0,3% e 0,35%, respectivamente. Brasília (-0,02%), Florianópolis (-0,55%), Salvador (0,48%), Fortaleza (0,03%) e São Caetano do Sul (0,17%) também tiveram variação do preço médio do metro quadrado menor do que a variação esperada da inflação.
 
O Rio continua sendo a cidade com metro quadrado mais caro: R$ 10.830, seguida por São Paulo (R$ 8.301). Já em relação aos aluguéis, houve queda na variação mensal em ambas as cidades. No Rio, a queda dos preços do metro quadrado para locação chegou a 1,7%. E, em São Paulo, a 0,07%. No acumulado do ano, contudo, o aluguel ainda mantém ligeira alta: 4,5%, no Rio, e 1,2%, em São Paulo. Considerando os últimos doze meses, a alta chega a 5,66% no Rio, e a 3%, em São Paulo.

domingo, 9 de novembro de 2014

Medida implanta “Renavam” do imóvel

 
Está em vigor desde o último dia 7 a Medida Provisória nº 656/2014 que, entre outros temas, trata da burocracia para a compra de imóveis ao instituir o princípio da concentração de matrícula. Com ela, todas as informações referentes à propriedade do bem estarão centralizadas em um único documento – o registro de imóveis –, trazendo mais agilidade e segurança aos negócios imobiliários. A medida integra o pacote de estímulo ao crédito anunciado pelo governo federal em agosto.
 
Com a mudança, todas as ações que ingressarem em juízo podem ser averbadas na matrícula do imóvel, garantindo sua execução, como explica João Pedro Lamana Paiva, vice-presidente do Instituto de Registro Imobiliário do Brasil (Irib) e registrador de imóveis da 1.ª zona de Porto Alegre. “As ações anteriores ao dia 7 terão um prazo de dois anos para serem registradas”, acrescenta. Por isso, a orientação dos especialistas é a de que até o encerramento deste prazo os compradores continuem retirando todas as certidões habituais para prevenir possíveis problemas.
 
Segurança
 
Um dos principais benefícios da MP é a garantia dada ao comprador nas transações imobiliárias. Isso ocorre porque, a partir do momento em que ele retirar a certidão atualizada e verificar que não há nenhuma ação contra seu proprietário averbada, terá a segurança de que o imóvel não será requerido por demandas judiciais originadas antes da compra. “Este também vai ser um benefício para o sistema bancário, que faz empréstimos com garantia imobiliária e pode se deparar com a mesma situação”, acrescenta Francisco José Barbosa Nobre, registrador imobiliário.
 
O tabelião Angelo Volpi Neto, coordenador da pós-graduação em Direito Imobiliário da Unicuritiba, lembra que ao optar pela aquisição de um imóvel sobre o qual constem averbações, o comprador assume o risco de o bem ser tomado como garantia para a execução da ação, caso seu antigo proprietário seja condenado. Outro ponto destacado é a redução da burocracia no momento da compra ou da solicitação do financiamento imobiliário, já que será preciso retirar apenas a matrícula atualizada, e não uma série de certidões, para comprovar a segurança do negócio.
 
Desvantagens
 
Mesmo sendo benéfica à segurança das transações imobiliárias, os especialistas levantam alguns aspectos que podem se tornar um complicador para a realização dos negócios. Um exemplo é o caso de pessoas ou empresas que pagam suas condenações ou têm patrimônio para cobrir uma possível sentença e que podem perder vendas ao terem ações averbadas aos seus imóveis.
 
Outro aspecto é o do credor não receber a execução da ação pelo fato de o proprietário do imóvel, prevendo a perda do processo, vender o bem antes da divulgação da sentença. “Para garantir a eficácia dos seus direitos, é necessário que o autor averbe a ação na matrícula o quanto antes”, orienta João Carlos Kloster, diretor de registro de imóveis da Associação dos Notários e Registradores do Estado do Paraná (Anoreg-PR).
 
Cnib
A Central Nacional de Indisponibilidade de Bens entra em funcionamento nesta segunda-feira . O sistema irá interligar oficiais de registro de imóveis, magistrados e demais autoridades administrativas.
 
Ferramentas aceleram registros
 
Além da centralização de matrícula, outras medidas serão colocadas em prática para trazer mais rapidez e efetividade aos temas relacionados aos registros de imóveis. Uma delas é a Central Nacional de Indisponibilidade de Bens (CNIB), que estará em funcionamento nesta segunda-feira (10).
 
O sistema irá interligar oficiais de registro de imóveis, magistrados e demais autoridades administrativas com competência para expedir ordens de restrição de bens de todo o país, de forma a divulgar as ordens de indisponibilidade dos imóveis registrados em nome de uma pessoa física ou jurídica. Assim, os registradores poderão lançar a possível restrição na matrícula do imóvel antes de realizar qualquer ato notarial ou de registro relativo ao bem.
 
“Todos os registradores terão acesso à central e devem consultá-la duas vezes ao dia”, diz João Pedro Lamana Paiva, vice-presidente do Instituto de Registro Imobiliário do Brasil (Irib) e registrador de imóveis da 1.ª zona de Porto Alegre.
 
A CNIB já é uma das ferramentas que integrarão o registro eletrônico, que deve ser implantado nos próximos meses e contará com outros atos – como recepção de títulos, ofício e penhora –, como lembra João Carlos Kloster, diretor de registro de imóveis da Associação dos Notários e Registradores do Estado do Paraná (Anoreg-PR).
 
“O registro eletrônico será um conjunto de modalidades e procedimentos”, diz. O diretor da Anoreg-PR exemplifica que, no futuro, será possível identificar, localizar e realizar averbação na matrícula dos imóveis, inclusive dos localizados em estados diferentes, por meio eletrônico.
 

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Comprador de imóvel na planta ganha mais proteção

A partir desta sexta-feira (7), quem comprar um imóvel na planta não correrá mais o risco de perder a unidade caso a construtora passe por problemas financeiros durante o período de construção do empreendimento.
 
A regra faz parte da Medida Provisória (MP) 656, anunciada pelo ministro da Fazenda Guido Mantega.
 
O objetivo das novas medidas é incentivar o financiamento de imóveis na planta ao dar maior segurança para os compradores.
 
De acordo com o advogado Olivar Vitale, especialista em direito imobiliário e conselheiro jurídico do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi), a legislação não fazia nenhuma distinção entre a construtora e os compradores dos imóveis. "Caso a empresa contraísse dívidas, os credores poderiam tomar inclusive as unidades que já haviam sido vendidas pela empresa".
 
A partir de agora, os credores poderão apenas se apropriar dos bens que estão em nome da construtora e que ainda não foram comercializados. "Mesmo que os bens da empresa não sejam suficientes para pagar as dívidas, os proprietários dos imóveis estão seguros", diz o advogado. 
 
A regra não vale para atrasos na obra e falência da construtora. Nesses casos, é recomendável que o empreendimento esteja enquadrado no regime de patrimônio de afetação, que impede que investimentos realizados na obra sejam utilizados em outros empreendimentos pela incorporadora. 
A expectativa do governo é de que, com essas medidas, os bancos passem a conceder mais crédito, mesmo diante de um cenário mais incerto da economia no país. 
 
As instituições financeiras têm sido mais seletivas ao conceder crédito para o financiamento de imóveis. Elas temem o aumento da inadimplência diante das perspectivas de aumento do desemprego e alta da inflação. 
 
A mudança de estratégia dos bancos tem provocado um aumento do cancelamento de contratos da compra do imóvel na planta, uma vez que os bancos têm se negado a realizar o financiamento da unidade no momento em que ela é entregue.
 
Na compra de imóveis na planta, os compradores fazem o pagamento das parcelas diretamente à construtora durante a fase de construção do empreendimento e passam a financiar o imóvel com o banco quando as chaves são entregues. 
 
Dívidas em imóveis usados
 
Outra mudança trazida pela medida provisória é o registro de dívidas relacionadas ao imóvel na matrícula do bem no cartório.
 
Em dois anos, todas as dívidas que incluem o imóvel como garantia de pagamento, como despesas com condomínio, IPTU, hipotecas e outras deverão ser obrigatoriamente incluídas na matrícula do bem. A inclusão dessas dívidas na matrícula do imóvel caberá aos credores.
 
Caso o registro não seja feito durante o prazo de dois anos, o credor corre o risco de não conseguir tomar o imóvel dado como garantia dos débitos, principalmente se o devedor tiver vendido o imóvel. 
Isso vale principalmente para os credores que já entraram com uma ação judicial para receber o pagamento da dívida ou tomar o imóvel dado como garantia.
 
A inclusão dessas informações na matrícula do imóvel é um processo burocrático que demanda tempo. Por isso, foi dado o prazo de dois anos para que a norma entre em vigor. 
 
No final desse prazo, os compradores de imóveis usados terão apenas de verificar a matrícula do imóvel para analisar a compra do bem, pois o documento passará a incluir todas as dívidas relacionadas ao bem.
 
"Não será mais necessário analisar diversas certidões, o que diminui os riscos de o comprador ter dor de cabeça com cobranças após a compra do imóvel", diz o advogado. 
 
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já vinha dando ganho de causa a quem prova ter adquirido de boa-fé imóveis em que os vendedores tinham pendências judiciais não identificadas no estudo da documentação, antes da compra da unidade.
 
Segundo Vitale, as dívidas registradas na matrícula não impedem necessariamente a compra, mas permitem ao interessado no imóvel exigir uma comprovação de que o proprietário pode pagar as dívidas e impedir a tomada do bem no futuro.
 
"Essa garantia pode ser obtida com cópias da declaração do Imposto de Renda do proprietário, por exemplo", diz o advogado. 
 
Fonte: Exame.com

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Maior prédio residencial do ocidente está quase pronto. Veja

 
 
 
Com inauguração marcada para 2015, o prédio 432 Park Avenue já é o mais alto do hemisfério ocidental. O edifício, em construção na cidade de Nova York, já atingiu sua altura máxima, de 425,5 metros, e está quase pronto.
 
De acordo com o CIM Group e MackloweProperties, responsáveis pela obra, a torre é feita de concreto arquitetônico, com janelas de 3 por 3 metros. O design exterior foi elaborado pelo premiado arquiteto Rafael Viñoly Architects, enquanto o visual interno das residências ficou a cargo de Deborah Berke Partners.
 
Ao todo, o gigante tem 96 andares e 104 apartamentos de luxo. As moradias mais “baixas” ficam a 108 metros do chão, o que garante uma bela vista para todos.
 
Todos os apartamentos têm pé-direito de 3,8 metros, piso de carvalho maciço, bancada em mármore italiano, ar-condicionado e armários customizados, entre outras regalias. Até agora, mais da metade das unidades já foram vendidas.
 
As que restam ainda variam de 332 metros quadrados a 767 metros quadrados e o preço faz jus à altura do prédio: parte de 16,95 milhões de dólares (42,7 milhões de reais), podendo chegar a 82,5 milhões de dólares (207,8 milhões de reais).
 
O espaço comum é dedicado a comodidades para os moradores. Nada menos que 2.787 metros quadrados (em 3 andares) abrigam facilidades, como restaurante privado, jardim ao ar livre para jantar e eventos, spa com centro de fitness, salas de massagem e sauna seca e a vapor, piscina coberta de 23 metros, biblioteca, salão, salas de bilhar, de projeção e de espetáculo, parque infantil, e sala de reuniões.
 
Como se não bastasse, ainda estão disponíveis serviço de buffet na suíte, estacionamento, concierge, porteiro 24 horas e manobrista.

Fonte: Luciana Carvalho, Exame.com 

VivaReal anuncia aporte de mais de R$ 100 milhões liderado pelo fundo Spark Capital

O investimento é o maior já recebido por um portal imobiliário no Brasil.
 
O Viva Real, portal de imóveis brasileiro líder de mercado com mais de 8 milhões de acessos mensais, anunciou na última sexta-feira aporte acima de R$ 100 milhões liderado pela Spark Capital.
 
O fundo norte-americano gerencia US$ 1.825 bilhões e já investiu em empresas como Twitter, Tumblr.
 
LeadEdge Capital, equity firm, juntou-se a Spark Capital e outros investidores nesta rodada. De acordo com o portal Crunchbase, este investimento no VivaReal é o segundo maior do ano em internet no Brasil. Nos Estados Unidos, o anúncio foi realizado pelo sócio-diretor e gestor do fundo, Jeremy Philips.
 
Philips faz parte da diretoria do TripAdvisor e foi membro do board do REA Group, grupo proprietário de um dos portais de imóveis mais valiosos do mundo, o RealEstate.com.au, que atua na Austrália. O aporte é o primeiro investimento da Spark Capital no Brasil.
 
“Nosso objetivo sempre foi oferecer o melhor produto para quem está em busca de um imóvel, assim como gerar os melhores resultados comerciais para nossos clientes – corretores, imobiliárias e incorporadoras. Este novo aporte acelera nossa estratégia de crescimento e de fortalecimento de marca no Brasil, além de trazer a experiência de Jeremy Phillips para o VivaReal, que sem dúvida irá contribuir para o atingimento de nossos objetivos”, explica Brian Requarth, fundador e CEO do VivaReal.
 
O aporte é a terceira rodada de investimentos que o portal recebe desde o início de suas atividades no Brasil, em 2009. A nova injeção de capital será alocada em desenvolvimento do produto, marketing e recursos humanos. Com este novo investimento o VivaReal chega a mais de R$ 170 milhões levantados, considerando as séries anteriores dos fundos Monashees Capital, Kaszek Ventures, Valiant Capital e Dragoneer Investment Group. O VivaReal avalia também oportunidades para abertura de novas frentes de negócios e possíveis aquisições. Hoje o VivaReal possui escritórios em mais 13 cidades, além de sua sede em São Paulo.
 
Sobre o VivaReal
O VivaReal é um portal que conecta proprietários, compradores, locadores, locatários e imobiliárias de todo o país. São mais de 2,5 milhões de anúncios de casas e apartamentos para compra e locação. O portal é líder absoluto em seu segmento de atuação* e recebe mais de oito milhões** de visitas todos os meses em seu site e mobile. O VivaReal tem escritórios locais em 14 cidades brasileiras.
 
(*) Fonte: Serasa Experian Hitwise / (**) Fonte: Google Analytics
 
Sobre  Spark Capital
Fundada em 2005, o fundo Spark Capital administra investimentos que somam aproximadamente US$ 1,8 bilhão. O foco do fundo é promover o empreendedorismo dos fundadores de negócios e auxiliá-los a levar suas empresas a patamares muito elevados do ponto de vista de suas ofertas ao mercado e valor real e percebido. Com escritórios sediados em Boston, Nova York e San Francisco, a Spark Capital investe onde enxerga boas oportunidades, não importa onde estejam.

A fumaça de churrasco que invade o apê ao lado

Texto: Jornal "O GLOBO"
 
 
Colada ao muro do condomínio de nosso leitor Renato, no Jardim Botânico, existe uma churrasqueira, de uma residência em outro empreendimento residencial. Ela fica a poucos metros da janela do quarto de Renato. O resultado é previsível: quando o vizinho decide fazer um churrasco, é barulheira e fumaça invadindo todas as frestas das janelas — sim, porque Renato fecha todas, claro.
 
O pior é que o incômodo começa pela manhã, na preparação, e se estende até a noite. Já conversei com o síndico, que se propôs a aumentar o muro no espaço da churrasqueira, pelo menos para a vista do meu quarto não ficar devassada e para amenizar o barulho, mas até agora, nada — reclama o leitor.
 
Renato já esteve na administração regional e checou: a churrasqueira está aprovada para funcionamento naquele local. Ele quer saber, então, se existe alguma chance de, em eventual ação judicial, ele conseguir:
 
1) que seja instalado um filtro na chaminé a fim de coibir a fumaça que invade a casa;
2) que o vizinho seja obrigado a mudar a churrasqueira de lugar, em função da proximidade com a janela do apartamento;
3) Que o vizinho eleve o muro a fim de minimizar o barulho.
 
O advogado Hamilton Quirino, especializado em direito imobiliário, garante que sim: o leitor está amparado pelo direito de vizinhança, previsto no artigo 1.277 do Código Civil, segundo o qual “o proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha”.
 
Assim, o morador poderá, sim, pleitear, em juízo, em ação de obrigação de fazer, sob pena de multa diária, a colocação de um filtro, a mudança da churrasqueira (se tiver espaço para tal) e também a elevação do muro, diz Quirino.