Até há poucos anos, os imóveis de três e quatro dormitórios eram o foco das construtoras que lançavam empreendimentos na cidade de São Paulo. Nos últimos meses, no entanto, diversas empresas passaram a apostar num modelo que era raro na cidade: apartamentos pequenos e luxuosos.
Esses imóveis costumam ter o tamanho das antigas quitinetes, entre 30m² a 50m², mas estão longe de ser vendidos a preço popular. Um apartamento desse tipo pode custar mais de R$ 400 mil.Além da boa localização (geralmente ficam em bairros nobres da cidade ou perto de estações de metrô), os imóveis ultracompactos têm ainda outra característica comum. Os edifícios costumam ter amplas áreas de serviços de uso coletivo, onde o morador pode lavar suas roupas e fazer as unhas.
Apartamentos 'compactos e sofisticados'
"Nossos apartamentos não são compactos populares, mas sofisticados", define Alexandre Lafer Frankel, dono da Vitacon. A empresa, criada há três anos, atua como construtora (erguendo prédios) e incorporadora (realizando as vendas), e é focada em imóveis de alto padrão e pequena metragem.
Um dos lançamentos recentes da Vitacon é o edifício Tag Edited, no bairro da Saúde, zona sul de São Paulo. O menor apartamento à venda é um modelo studio (sem divisórias, a não ser a do banheiro) de 35m². O maior é um apartamento duplex de 72 m².
O público-alvo desse tipo de imóvel, dizem as empresas, são, entre outros, jovens solteiros e executivos que moram fora da cidade. "É um público moderno e arrojado", diz a diretora de desenvolvimento e captação de produtos da imobiliária Fernandez Mera, Cristina Lacerda.
A empresa acaba de lançar o empreendimento Be Paulista, perto da Avenida Paulista, no centro de São Paulo, com studios de 29m² a 34m². No andar térreo estão áreas como a lavanderia coletiva, o Espaço Gourmet e o Espaço Mulher.
Segundo Cristina Lacerda, 80% dos imóveis foram vendidos, apesar do preço alto: o metro quadrado custa cerca de R$ 13 mil, o que faz com que o studio de 29m² saia a R$ 377 mil. O preço médio do metro quadrado na cidade, segundo a Fipe, é R$ 6.611.
Imóvel é muito procurado por investidores para alugar
A executiva afirma que muitos investidores compram imóveis do tipo para alugar depois. "Lançamos um empreendimento semelhante no bairro do Butantã [zona oeste de São Paulo] e lá o aluguel chega a R$ 3.000."
Os investidores são 90% dos compradores dos apartamentos do edifício GR Living Design, lançado pela incorporadora GR Properties na Vila Madalena, zona oeste da capital paulista. O apartamento de um dormitório, de 34m², custa a partir de R$ 400 mil.
A empresa já lançou um empreendimento semelhante em Campinas, no interior do Estado de São Paulo, diz o gerente de incorporação da GR Properties, André Gavazza.
A incorporadora Requadra também tem se especializado no segmento, mas é uma alternativa menos cara. Ela investe em apartamentos pequenos no centro de São Paulo.
O mais recente lançamento foi o edifício Sampa, no bairro do Brás. Lá, os apartamentos de um dormitório têm 30m² e os de dois quartos têm 60m². Os preços vão de R$ 165 mil a R$ 310 mil.
Esses imóveis costumam ter o tamanho das antigas quitinetes, entre 30m² a 50m², mas estão longe de ser vendidos a preço popular. Um apartamento desse tipo pode custar mais de R$ 400 mil.Além da boa localização (geralmente ficam em bairros nobres da cidade ou perto de estações de metrô), os imóveis ultracompactos têm ainda outra característica comum. Os edifícios costumam ter amplas áreas de serviços de uso coletivo, onde o morador pode lavar suas roupas e fazer as unhas.
Apartamentos 'compactos e sofisticados'
"Nossos apartamentos não são compactos populares, mas sofisticados", define Alexandre Lafer Frankel, dono da Vitacon. A empresa, criada há três anos, atua como construtora (erguendo prédios) e incorporadora (realizando as vendas), e é focada em imóveis de alto padrão e pequena metragem.
Um dos lançamentos recentes da Vitacon é o edifício Tag Edited, no bairro da Saúde, zona sul de São Paulo. O menor apartamento à venda é um modelo studio (sem divisórias, a não ser a do banheiro) de 35m². O maior é um apartamento duplex de 72 m².
O público-alvo desse tipo de imóvel, dizem as empresas, são, entre outros, jovens solteiros e executivos que moram fora da cidade. "É um público moderno e arrojado", diz a diretora de desenvolvimento e captação de produtos da imobiliária Fernandez Mera, Cristina Lacerda.
A empresa acaba de lançar o empreendimento Be Paulista, perto da Avenida Paulista, no centro de São Paulo, com studios de 29m² a 34m². No andar térreo estão áreas como a lavanderia coletiva, o Espaço Gourmet e o Espaço Mulher.
Segundo Cristina Lacerda, 80% dos imóveis foram vendidos, apesar do preço alto: o metro quadrado custa cerca de R$ 13 mil, o que faz com que o studio de 29m² saia a R$ 377 mil. O preço médio do metro quadrado na cidade, segundo a Fipe, é R$ 6.611.
Imóvel é muito procurado por investidores para alugar
A executiva afirma que muitos investidores compram imóveis do tipo para alugar depois. "Lançamos um empreendimento semelhante no bairro do Butantã [zona oeste de São Paulo] e lá o aluguel chega a R$ 3.000."
Os investidores são 90% dos compradores dos apartamentos do edifício GR Living Design, lançado pela incorporadora GR Properties na Vila Madalena, zona oeste da capital paulista. O apartamento de um dormitório, de 34m², custa a partir de R$ 400 mil.
A empresa já lançou um empreendimento semelhante em Campinas, no interior do Estado de São Paulo, diz o gerente de incorporação da GR Properties, André Gavazza.
A incorporadora Requadra também tem se especializado no segmento, mas é uma alternativa menos cara. Ela investe em apartamentos pequenos no centro de São Paulo.
O mais recente lançamento foi o edifício Sampa, no bairro do Brás. Lá, os apartamentos de um dormitório têm 30m² e os de dois quartos têm 60m². Os preços vão de R$ 165 mil a R$ 310 mil.