Segundo João da Rocha Lima, coordenador do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, o aumento nos preços de imóveis neste ano está descolado da realidade de custos e indica início de bolha imobiliária. A entrevista foi publicada em 12/08/11 no jornal Folha de São Paulo. Vale acrescentar que tanto o jornal quanto o entrevistado tem uma posição conservadora em relação a essa questão. Opiniões desse tipo podem gerar preocupações que esfriam o mercado, e isso provavelmente não interessa a nenhum dos dois.
O que se viu nas grandes cidades do país nos últimos anos foi o preço do metro quadrado multiplicado por 4, 5, 6… até 10! Segundo o professor “Você pode explicar a formação de preços por questões especulativas ou por razões estruturais. Neste momento, há identificação de que alguns preços estão fugindo de sua explicação estrutural”.
O aumento do preço de imóveis acumulado nos últimos anos não foi acompanhado pelo crescimento da renda. Os apartamentos estão menores para suprir a demanda pelo mesmo valor de unidade.
“O produto preferencial que era um produto de 150 m², agora é um produto de 100 m². O custo do metro quadrado cresce e a renda não, a única forma é entregar para as pessoas menos metros quadrados”, considera.
Ainda segundo Lima, não há o risco de uma crise como a norte-americana, no sentido dos bancos quebrarem com créditos podres: “No Brasil, o crédito imobiliário é algo muito contido e é extremamente responsável”.
Quem deve ficar com a perda são os pequenos especuladores, que colocam sua poupança no imóvel. São Paulo já registra o terceiro mês consecutivo com retração nas vendas de usados. Quem estiver comprando lançamento para revender com lucro no curto prazo deve “colocar as barbas de molho”.
O que se viu nas grandes cidades do país nos últimos anos foi o preço do metro quadrado multiplicado por 4, 5, 6… até 10! Segundo o professor “Você pode explicar a formação de preços por questões especulativas ou por razões estruturais. Neste momento, há identificação de que alguns preços estão fugindo de sua explicação estrutural”.
O aumento do preço de imóveis acumulado nos últimos anos não foi acompanhado pelo crescimento da renda. Os apartamentos estão menores para suprir a demanda pelo mesmo valor de unidade.
“O produto preferencial que era um produto de 150 m², agora é um produto de 100 m². O custo do metro quadrado cresce e a renda não, a única forma é entregar para as pessoas menos metros quadrados”, considera.
Ainda segundo Lima, não há o risco de uma crise como a norte-americana, no sentido dos bancos quebrarem com créditos podres: “No Brasil, o crédito imobiliário é algo muito contido e é extremamente responsável”.
Quem deve ficar com a perda são os pequenos especuladores, que colocam sua poupança no imóvel. São Paulo já registra o terceiro mês consecutivo com retração nas vendas de usados. Quem estiver comprando lançamento para revender com lucro no curto prazo deve “colocar as barbas de molho”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário