Imóveis sem vaga para carros podem ser opção mais em conta para quem pensa em comprar ou alugar uma casa ou apartamento. A redução no valor de compra pode ser de até R$ 35 mil e o abatimento no valor do aluguel pode ser de até 20%, devido à falta de vaga.
As informações são do vice-presidente de Comercialização e Marketing do Secovi-SP (Sindicato de Habitação de São Paulo), Elbio Fernández Mera. Apesar de a possibilidade de um imóvel sem vaga ser mais barato do que uma unidade com estacionamento, não são muitos paulistanos que buscam esse tipo de unidade. “Essa demanda depende de dois fatores: a infraestrutura e a segurança”, afirma.
Para ele, o comprador ou futuro locatário precisa ficar atento antes de escolher o imóvel, analisar seu perfil e verificar suas necessidades. Afinal, de nada adianta um imóvel sem vaga de garagem quando se precisa de um veículo. “Se o imóvel ficar até 400 metros de distância de uma estação de metrô, por exemplo, até pode valer a pena”, afirma Mera.
Preço baixo não é regra
A diretora da Lello Imóveis, Roseli Hernandes, alerta que o fato de um imóvel não ter vaga de garagem não significa, necessariamente, que ele será mais em conta. “O que existe é uma tendência de ser mais barato”, afirma.
Para que essa tendência se torne fato, alguns fatores precisam ser mensurados, como a localização da unidade e a estrutura em seu entorno. Roseli explica que a falta de vaga poderá fazer diferença no valor do imóvel ou do aluguel, se o carro for item imprescindível para o acesso ao bairro onde a unidade se localiza.
Embora o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo), José Augusto Viana Neto, concorde com o fato de o barateamento não ser uma regra, ele reforça que a falta de vaga faz, sim, diferença nas negociações. “São poucas as pessoas que querem um empreendimento sem vaga para carro”, afirma. E isso faz com que esse tipo de imóvel seja menos competitivo no mercado.
“Se o veículo é imprescindível para a família, o preço acaba sendo mais acessível”, afirma Roseli. Para ela, contudo, a alta demanda por esse tipo de imóvel e a baixa oferta, que elevam os valores, acabam por amenizar um possível barateamento. “Você acaba não sentindo tanto a diferença”.
Uma questão de legislação
Em São Paulo, assim como em muitas cidades brasileiras, dificilmente encontramos imóveis sem vaga para carros. Viana explica que, ao menos na capital paulista, o Código de Obras não mais permite construções que não preveem estacionamentos.
Por isso, apenas em bairros antigos, como o Centro, é possível encontrar apartamentos e casas sem garagem. Esse fator é um dos motivos que fazem futuros locatários e proprietários não perceberem o barateamento dos imóveis sem vaga diante dos que a possuem. “Esses apartamentos são antigos, grandes e bem localizados, perto de serviços e meios de transporte, por isso, acabam sendo mais caros, ainda que sem vaga para carro”, explica Viana.
As informações são do vice-presidente de Comercialização e Marketing do Secovi-SP (Sindicato de Habitação de São Paulo), Elbio Fernández Mera. Apesar de a possibilidade de um imóvel sem vaga ser mais barato do que uma unidade com estacionamento, não são muitos paulistanos que buscam esse tipo de unidade. “Essa demanda depende de dois fatores: a infraestrutura e a segurança”, afirma.
Para ele, o comprador ou futuro locatário precisa ficar atento antes de escolher o imóvel, analisar seu perfil e verificar suas necessidades. Afinal, de nada adianta um imóvel sem vaga de garagem quando se precisa de um veículo. “Se o imóvel ficar até 400 metros de distância de uma estação de metrô, por exemplo, até pode valer a pena”, afirma Mera.
Preço baixo não é regra
A diretora da Lello Imóveis, Roseli Hernandes, alerta que o fato de um imóvel não ter vaga de garagem não significa, necessariamente, que ele será mais em conta. “O que existe é uma tendência de ser mais barato”, afirma.
Para que essa tendência se torne fato, alguns fatores precisam ser mensurados, como a localização da unidade e a estrutura em seu entorno. Roseli explica que a falta de vaga poderá fazer diferença no valor do imóvel ou do aluguel, se o carro for item imprescindível para o acesso ao bairro onde a unidade se localiza.
Embora o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo), José Augusto Viana Neto, concorde com o fato de o barateamento não ser uma regra, ele reforça que a falta de vaga faz, sim, diferença nas negociações. “São poucas as pessoas que querem um empreendimento sem vaga para carro”, afirma. E isso faz com que esse tipo de imóvel seja menos competitivo no mercado.
“Se o veículo é imprescindível para a família, o preço acaba sendo mais acessível”, afirma Roseli. Para ela, contudo, a alta demanda por esse tipo de imóvel e a baixa oferta, que elevam os valores, acabam por amenizar um possível barateamento. “Você acaba não sentindo tanto a diferença”.
Uma questão de legislação
Em São Paulo, assim como em muitas cidades brasileiras, dificilmente encontramos imóveis sem vaga para carros. Viana explica que, ao menos na capital paulista, o Código de Obras não mais permite construções que não preveem estacionamentos.
Por isso, apenas em bairros antigos, como o Centro, é possível encontrar apartamentos e casas sem garagem. Esse fator é um dos motivos que fazem futuros locatários e proprietários não perceberem o barateamento dos imóveis sem vaga diante dos que a possuem. “Esses apartamentos são antigos, grandes e bem localizados, perto de serviços e meios de transporte, por isso, acabam sendo mais caros, ainda que sem vaga para carro”, explica Viana.
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