Americana RE/MAX abre operação no país com 17 regionais
O material de divulgação sobre o americano Dave Liniger, fundador da imobiliária RE/MAX - rede de franquias que está chegando ao Brasil - sugere um daqueles marqueteiros natos, que gosta de falar mais de si do que do próprio negócio. As credenciais são de um especialista em gerenciamento do tempo, recrutamento e motivação que pilota aviões multimotor, joga golfe, cria cavalos árabes e anda de balão. Nada disso é mentira.
Mas o americano que começou comprando casas para reformar e revender no Arizona, não fala dos hobbies, nem é adepto dos jargões motivacionais. Mas não esconde a empolgação ao falar sobre o mercado imobiliário, onde atua há mais de 35 anos. No entanto avisa, logo de cara, que é tímido. E encerra a conversa com um sorriso contido dizendo que continua tímido - e ainda assim conseguiu ser bem-sucedido na venda de imóveis.
Liniger escolheu o modelo de franquias para expandir seu negócio. Com a promessa de comissões mais polpudas que as da concorrência, chegou a 100 mil corretores em 78 países e faturamento mundial de US$ 360 bilhões. A imobiliária americana de nome ambicioso - RE/MAX significa Real Estate Maximus, algo como o máximo do mercado imobiliário - desembarca no Brasil em um momento crucial.
Depois de ver o seu negócio encolher 10% por conta da crise, os mercados emergentes, como Brasil e Índia - onde também está começando a operar -, são vistos como primordiais na estratégia da companhia. “O Brasil é a estrela do momento, com classe média forte, governo estável e indústria diversificada”, diz Liniger, pela primeira vez no país. Quatro sócios master franqueados investiram R$ 10 milhões na aquisição da marca. No Brasil são 17 regionais e uma rede de lojas em cada localidade.
O trabalho não é fácil, já que o nome ainda não diz nada aos brasileiros. A concorrente direta no mundo, a Century 21, chegou um ano antes e estreou o modelo de franquias imobiliárias no Brasil. As empresas nacionais também estão testando as franquias e outros modelos mais flexíveis, como a parceria ou simplesmente o credenciamento de imobiliárias. Esse é o caso da Lopes, que criou o braço Pronto! para imóveis usados, e da Brasil Brokers, que já opera com o credenciamento e vai abrir uma operação de franquia. Além disso, o mercado de usados é crescente, mas voltou a ter concorrência voraz dos lançamentos.
No mercado, o que se fala é que, num primeiro momento, há uma resistência dos corretores aos modelos mais engessados - e ainda distantes da realidade brasileira, com sistemas muito complexos - das empresas americanas. “Ouvi a mesma coisa quando saí de Denver para Chicago e depois para Atlanta. Somos muito flexíveis e sabemos que o mercado é regional.”
Fonte: Valor
O material de divulgação sobre o americano Dave Liniger, fundador da imobiliária RE/MAX - rede de franquias que está chegando ao Brasil - sugere um daqueles marqueteiros natos, que gosta de falar mais de si do que do próprio negócio. As credenciais são de um especialista em gerenciamento do tempo, recrutamento e motivação que pilota aviões multimotor, joga golfe, cria cavalos árabes e anda de balão. Nada disso é mentira.
Mas o americano que começou comprando casas para reformar e revender no Arizona, não fala dos hobbies, nem é adepto dos jargões motivacionais. Mas não esconde a empolgação ao falar sobre o mercado imobiliário, onde atua há mais de 35 anos. No entanto avisa, logo de cara, que é tímido. E encerra a conversa com um sorriso contido dizendo que continua tímido - e ainda assim conseguiu ser bem-sucedido na venda de imóveis.
Liniger escolheu o modelo de franquias para expandir seu negócio. Com a promessa de comissões mais polpudas que as da concorrência, chegou a 100 mil corretores em 78 países e faturamento mundial de US$ 360 bilhões. A imobiliária americana de nome ambicioso - RE/MAX significa Real Estate Maximus, algo como o máximo do mercado imobiliário - desembarca no Brasil em um momento crucial.
Depois de ver o seu negócio encolher 10% por conta da crise, os mercados emergentes, como Brasil e Índia - onde também está começando a operar -, são vistos como primordiais na estratégia da companhia. “O Brasil é a estrela do momento, com classe média forte, governo estável e indústria diversificada”, diz Liniger, pela primeira vez no país. Quatro sócios master franqueados investiram R$ 10 milhões na aquisição da marca. No Brasil são 17 regionais e uma rede de lojas em cada localidade.
O trabalho não é fácil, já que o nome ainda não diz nada aos brasileiros. A concorrente direta no mundo, a Century 21, chegou um ano antes e estreou o modelo de franquias imobiliárias no Brasil. As empresas nacionais também estão testando as franquias e outros modelos mais flexíveis, como a parceria ou simplesmente o credenciamento de imobiliárias. Esse é o caso da Lopes, que criou o braço Pronto! para imóveis usados, e da Brasil Brokers, que já opera com o credenciamento e vai abrir uma operação de franquia. Além disso, o mercado de usados é crescente, mas voltou a ter concorrência voraz dos lançamentos.
No mercado, o que se fala é que, num primeiro momento, há uma resistência dos corretores aos modelos mais engessados - e ainda distantes da realidade brasileira, com sistemas muito complexos - das empresas americanas. “Ouvi a mesma coisa quando saí de Denver para Chicago e depois para Atlanta. Somos muito flexíveis e sabemos que o mercado é regional.”
Fonte: Valor
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