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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Dicas para começar a reforma

Apesar de toda mão de obra envolvida quando o assunto é reformar, o esforço vale a pena quando vemos a casa renovada e bonita do jeito que desejamos.

Ter que lidar com pedreiros, eletricistas, pintores, lista de materiais de construção e poeira, muita poeira, durante longos dias ou meses é desgastante. Reformar exige um pouco de organização e paciência para que tudo fuja o menos possível do previsto.

1. Defina o projeto
Saber o que você deseja mudar e o quanto tem para investir, é o primeiro passo. Pense no que quer mudar em cada cômodo, assim você vai conseguir rascunhar a decoração e saber como vai aproveitar cada espaço. Um arquiteto pode te ajudar nessa etapa. Faça uma projeção sobre o orçamento – quanto pretende gastar com cada etapa e processo e ainda definir uma verba extra para possíveis imprevistos.

 
2. Tenha a planta original do imóvel
Antes de começar a reforma é fundamental tentar obter a planta original do imóvel. Nela constam todas as informações sobre a estrutura, elétrica e hidráulica. Tê-la em mãos vai te poupar tempo e dinheiro.
 
 
3. Legalize a reforma
Você precisa solicitar autorização da prefeitura de sua cidade caso o seu projeto inclua mudar a planta original do imóvel, rebaixar calçada ou remover árvores. Para apartamentos, além de não ser permitido descaracterizar a fachada do prédio, é preciso comunicar o síndico com antecedência, que em alguns casos, pode pedir para o engenheiro do condomínio avaliar e autorizar a obra.

 
4. Siga regras
Em condomínio, você precisa conhecer e respeitar as regras de dias e horários de trabalho, assim como organizar estoque do material e eliminação de entulho. Se não for esse o caso, use seu bom senso e siga as regras de convivência.

 
5. Contrate mão de obra
Você pode contratar profissionais autônomos de sua confiança, ou contratar uma empresa especializada que vai cuidar de todas as etapas. Independente do profissional que escolha, é importante ter referências de sua experiência. Defina um cronograma e metas das tarefas junto com o responsável.
 
 
6. Compre materiais
Antes de comprar os materiais, faça orçamentos em pelo menos três fornecedores diferentes. Os preços variam muito e você pode economizar uma boa grana. Se comprar em grande quantidade tente conseguir um bom desconto.
 

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Descubra qual o valor do imóvel que você realmente pode conquistar com o que você ganha por ano

 
Se você já se pegou sonhando morar melhor, mas não sabe muito bem o quão melhor poderia ser, é hora de colocar os pingos nos “is”. Em vez de apenas imaginar se daria ou não para pagar aquele lugar bacana, há uma conta que permite determinar o valor do imóvel que cabe no seu bolso e, assim, sonhar dentro do que realmente pode ser conquistado.
 
O cálculo foi determinado por um grupo de urbanistas do Linco Center Institute of Land Policy (http://www.lincolninst.edua partir de dados históricos de transações imobiliárias realizadas nos Estados Unidos. Depois de analisar a renda de proprietários e locatários e o valor das residências onde moravam, os pesquisadores notaram a existência de um padrão. A constatação pode ser resumida na seguinte frase: o imóvel em que você mora deve valer de três a cinco vezes o que você ganha por ano. Se você não mora sozinho, ele deve valer de três a cinco vezes a renda familiar anual dos moradores. Seguindo essa regra, dá para se chegar a uma faixa de valor de  imóvel compatível com o patamar financeiro da sua família.
 
De modo geral, a regra se aplica tanto para o mercado dos Estados Unidos quanto para o brasileiro e vale tanto para os imóveis próprios quanto para os alugados. A única condição é que os moradores dependam apenas dos próprio rendimentos para se manterem naquele endereço, ou seja, a conta não contempla quem herdou ou ganhou um imóvel ou ainda quem recebe ajuda financeira de terceiros.
 
Vamos supor então que um casal trabalhe em regime CLT e ganhe 5.000 reais mensais. Ao final de um ano, computando o valor do 13º salário de ambos, eles terão recebido 65.000 reais. Assim, a residência desse casal deve valer entre 195.000 reais e 325.000 reais. Qualquer número fora dessa faixa pode ser explicado por interferências externas. Se for para menos, o mais provável é que o casal gaste mais do que ganha e está endividado. Se for para mais, é bem possível que algum familiar pague parte das despesas.
 
É interessante também fazer o cálculo inverso. Por exemplo: para adquirir um imóvel de 1 milhão de reais, é preciso ganhar entre 16.666 reais mensais e 27.778 reais mensais. A família que estiver dentro dessa faixa já terá meio caminho andado para se mudar para um local neste patamar. E quando você for visitar aquele amigo rico que mora numa cobertura bem localizada já poderá ter uma ideia de quanto ele ganha.
 
Fonte: Mariana Barros

Site permite que ex-moradores avaliem imóveis onde já moraram

 
O designer Renato Bonadio, de 40 anos, procurava um novo apartamento para se mudar com sua esposa, que está grávida, quando se viu diante de um dilema comum para quem mora em São Paulo: por causa dos altos preços da capital, o medo de escolher a opção errada e mudar para um imóvel ruim começou a atormentá-lo. Bonadio resolveu fazer uma lista de pontos positivos e negativos de todos lugares onde já tinha morado para identificar que tipo de imóvel era o ideal para ele. Foi quando surgiu a ideia de levar essa lista para a internet e criar o "Já Morei" (http://jamorei.com), um site de avaliações de imóveis feitas por ex-moradores.
 
“Queremos fazer o dinheiro valer mais e tornar o mercado de imóveis usados mais justo para quem aluga ou para quem deseja comprar”, diz Renato, que abriu o negócio em parceria com sua esposa, a publicitária Renata Conrado, e o programador Yuri Piratello.
 
“No último apartamento em que morei tive vários problemas. Entre outros episódios, o tiro de misericórdia foi o Max. Ele era o cachorro do meu vizinho de parede, que fugiu e ficou perdido por um tempo. Quando o encontraram e o trouxeram de volta, ele resolveu que nunca mais na vida ia ficar sozinho e uivava sua decisão aos quatro cantos – sempre que não tinha ninguém por perto, claro”, conta Bonadio. “Minha esposa está grávida e comecei a me perguntar como seria o próximo apartamento? Será que passaríamos por tudo isso de novo? Como evitar e ajudar outras pessoas a não passarem pelo mesmo problema? Foi nesse momento que surgiu o Já Morei”, diz.
 
Para encontrar as avaliações, o usuário digita no site o endereço do imóvel no qual está interessado para localizá-lo em uma mapa e encontrar todas as avaliações disponíveis. Como o site só está há uma semana no ar, o foco da startup agora é atrair pessoas dispostas a avaliarem os lugares onde já moraram  para criar o banco de dados do Já Morei.
 
Entre as informações que podem ser cadastradas na avaliação estão dados como último valor de aluguel e condomínio, quantidade de quartos e idade aproximada do imóvel. O usuário também deve dar uma nota de 1 a 5 para descrever os pontos positivos e negativos do bairro, do condomínio e do imóvel. O serviço é gratuito e o sobrenome e a foto de quem fez a avaliação são mantidos em sigilo. O site só mostra o primeiro nome do autor da avaliação.
 
“Entendemos que o nome é suficiente para que as pessoas, em uma possível visita ao local, perguntem a alguém se aquela pessoa realmente morou no imóvel. Caso a avaliação seja denunciada como falsa, pediremos ao usuário um comprovante de residência”, explica o criador da startup.
 
Entre os planos futuros da empresa estão o lançamento de um aplicativo e a criação de uma ferramenta que facilite a localização e interação entre pessoas com problemas comuns, para que elas possam tentar resolvê-los em grupo e não individualmente.
 
A startup pretende manter todo o serviço gratuito e ganhar dinheiro com publicidade no site, ações de marketing e patrocínios. “Nosso slogan é ‘Pesquisou, mudou’. Ou o interessado muda para o imóvel, ou muda de opinião”, diz Bonadio, que vê o serviço como um complemento ao atendimento prestado por imobiliárias e corretoras. “Os proprietários e imobiliárias também podem e devem usar nossa ferramenta, pois nem sempre estão a par dos problemas ou vantagens reais dos imóveis que negociam”, diz.

Fonte: Lígia Aguilhar / Estadão