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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Para comprar imóvel com segurança, é preciso até saber se o dono tem namorada

Para comprar com segurança um imóvel, é preciso verificar documentos do proprietário. Um deles é algo que comprove se o dono ou dona tem uma namorada ou namorado. Isso porque uma relação estável pode dar margens a divisão de bens, numa eventual disputa judicial.

O alerta é da advogada Ivone Zeger. Ela diz que é preciso solicitar ao vendedor do imóvel uma declaração de que ele tem ou não uma relação estável. "Uma namorada pode fazer um pedido de reconhecimento de união estável." Com isso, a pessoa pode solicitar a divisão do bem, cobrar isso do comprador e causar problemas na negociação.

A advogada também ressalta que, para comprar a posse legal do imóvel, o vendedor tem de apresentar a escritura definitiva e o registro. Só com esses dois documentos em mãos ele pode vender o imóvel.

Quem está comprando o imóvel também tem de pedir certidões cíveis e criminais dos últimos dez anos do vendedor.

“É por aí que se vê se ele tem dívidas, por exemplo”, diz a advogada Ivone Zeger. E é preciso ter a certidão de casamento ou a averbação da separação, se for o caso.

Nos cartórios, peça títulos e protestos dos últimos cinco anos do vendedor. Ïsso para evitar que a compra do imóvel seja inviabilizada”, afirma Zeger.

Quem vende o imóvel deve exigir do comprador os mesmos documentos. É preciso fazer um compromisso de compra e venda, mostrando a quantidade de prestações e números dos cheques ou das promissórias, para evitar problemas futuros.

Fonte: Anne Dias

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Preço de m² próximo ao novo estádio do Corinthians sobe até 54% em seis meses

SÃO PAULO – Em seis meses, de janeiro a julho, o preço das casas usadas de dois dormitórios valorizou 54,36% em Itaquera, bairro do estádio que vai sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014 na capital Paulista. O metro quadrado saltou de R$ 2.272,66 para R$ 3.508,06, conforme apontou informações do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo).
 
Em relação aos apartamentos, a maior alta foi nos de três dormitórios, de 17,93%; passando de R$ 2.826,40 em julho para R$ 3.333,13 em agosto.
 
A valorização nos apartamentos de dois quartos foi de 14,86%, com o metro quadrado aumentando de R$ 2.658,49 para R$ 2.826,40 no primeiro semestre.
 
A única queda de preços foi registrada nas casas de três dormitórios, que passou de R$ 2.400,62, no início do ano, para R$ 2.213,51 em julho, recuo de 7,79%.
 
No geral, 64,7% dos corretores e imobiliárias consultados pelo Creci-SP disseram que houve valorização acima de 40%; altas entre 20% e 40% foram apontadas por 29,4% dos entrevistados. Já 5,9% estimam que houve crescimento de até 20% nos valores de casas e apartamentos no bairro.
 
Queda nas vendas

 Apesar do registro de valorização, os corretores e imobiliárias entrevistados disseram que não houve melhoria nas vendas de imóveis usados nos últimos meses. Ao contrário, 80% apontaram redução das vendas. Já 19% afirmaram que o setor melhorou sim. Enfim, o levantamento do Creci-SP confirmou que o bairro Itaquera registrou redução de 12,67% nas vendas.
“Parece óbvio, mas a maior procura por imóveis não está próxima ao futuro estádio do Corinthians, pelo menos até agora”, esclareceu o Creci-SP, informando que 80% dos corretores e imobiliárias disseram que os compradores não se importam com a posição do imóvel em relação ao estádio. No caso, somente 18% disseram ter preferência pelos imóveis vizinhos ao Itaquerão.
 
Tamanho

Tanto as casas quanto apartamentos de um e de dois dormitórios são os mais buscados: 35% da procura total cada. Casas e apartamentos de 3 dormitórios registraram respectivamente 23% e 5,9% das buscas. Segundo o Creci-SP, não houve registro de procura por imóveis de quatro ou mais dormitórios.
 
Fonte: InfoMoney

domingo, 11 de novembro de 2012

Corinthians customiza Itaquerão e integra história, rivalidade e superstição

Ao desenhar o projeto de seu estádio, o Corinthians foi além de detalhes de arquitetura e engenharia: customizou-o ao incorporar sua história, rivalidade, torcida e... uma boa dose de superstição.
 
Quando pisarem no campo, os jogadores estarão 777 metros acima do nível do mar. O número se refere à histórica conquista do Paulista de 77 e ao endereço do clube (rua São Jorge, 777).
 
A rivalidade com o Palmeiras também ganha espaço nas paredes do estádio, ou melhor, em sua vidraçaria.
 
Os vidros internos, externos e das estruturas da arquibancada não correm risco de esverdear. Do tipo "clear vision ultra-white", virão da Itália. Nem tudo o que foi encomendado será seguido à risca. Alguns anseios esbarram na tecnologia.
 
Chegou-se a planejar que a grama fosse preta. Porém se descobriu que o tom mais próximo que se alcançaria seria o cinza, e a grama não teria a resistência suficiente para suportar jogos de futebol.
 
A solução foi encomendar grama de inverno, verde-escura, diferente da de outras arenas, que fica amarelada.
 
Essa grama necessita que suas raízes sejam constantemente refrigeradas e que sua drenagem seja feita a vácuo.
 
Suas raízes são verticais --diferentemente das de outros tipos-- e, por isso, não se enroscam na trava da chuteira, favorecendo o toque de bola.
 
O perfil aerodinâmico da cobertura refletirá ao interior da arena os ecos dos torcedores, amplificando-os. Para reforçar a máxima da "torcida que tem um time", foram banidas da programação visual homenagens a atletas. As imagens serão da torcida.
 
Apesar de vir da estação de metrô Artur Alvim, torcedores adversários não poderão ocupar o setor norte, atrás do gol da Radial Leste. Terão que dar a volta e entrar pelo setor sul --os corintianos não querem ver na plataforma frontal cores rivais.
 
A "customização" não impactou o orçamento. "As parcerias de descontos que o Corinthians fez e as negociações da Odebrecht fizeram [os custos] descer", diz Anibal Coutinho, do escritório Coutinho, Diegues, Cordeiro Arquitetos, responsável pelas obras.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

SindusCon-SP participará de estudo sobre verticalização de HIS

As empresas associadas do SindusCon-SP que produzem HIS (Habitação de Interesse Social) participarão de um estudo do professor João Fernando Pires Meyer, do Departamento de Tecnologia da Arquitetura da FAU/USP, sobre a viabilidade de verticalização dos empreendimentos habitacionais e seus impactos positivos sobre as políticas públicas.

Isto é o que foi acertado em participação do professor na reunião de Diretoria do sindicato, em 8 de novembro. Meyer convidou as empresas a lhe enviarem plantas arquitetônicas e os quantitativos, e várias construtoras se dispuseram a fazê-lo. Segundo ele, a partir destas informações serão montados indicadores mostrando que o custo das unidades habitacionais em uma HIS verticalizada cai mesmo com o acréscimo do preço do elevador.

O professor informou que, numa segunda fase, o estudo abrangerá os custos de condomínio dos empreendimentos verticalizados. Serão propostas soluções para diminuir o custo de manutenção, como o uso de lâmpadas LED e mecanismos para a regulagem da parada correta do elevador no nível dos andares sem necessidade de chamar a manutenção técnica.

As empresas que desejarem colaborar com a pesquisa deverão enviar as plantas e os quantitativos (sem os valores) para o coordenador de Produção e Mercado, Elcio Sigolo, pelo email esigolo@sindusconsp.com.br . O professor Meyer assegurou a confidencialidade das informações.

Debate – O presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, lembrou que a questão da verticalização de HIS não é consenso nas diversas instâncias governamentais que cuidam da política habitacional. Ele lembrou que o SindusCon-SP integrou um grupo de construtoras que, junto com a Cohab-SP, visitou a fabricante de elevadores Orona, na Espanha, a qual oferecia um elevador resistente a vandalismos e manutenção gratuita pelos primeiros cinco anos.

Já o vice-presidente de Habitação Popular, João Claudio Robusti, pontuou que as diversas esferas de governo se resistem à verticalização, alegando problemas no pós-ocupação (custo elevado do condomínio, inadimplência, vandalismos) ou simplesmente por razões ideológicas.

O vice-presidente Financeiro e Administrativo, Cristiano Goldstein, que integrou o grupo que visitou a Orona, informou que a importação não se concretizou por razões financeiras. Segundo ele, é importante que o estudo seja levado à Caixa, para que projetos verticalizados caibam na faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida.

Para o vice-presidente de Obras Públicas, Luiz Antônio Messias, a questão da depredação acontece também nos conjuntos habitacionais não verticalizados, mesmo com a presença de assistente social. Segundo o professor, esses problemas não se constatam quando a comunidade participa da construção do conjunto habitacional. Além disso, será preciso contabilizar outros gastos de condomínio que ocorrem com a verticalização, por exemplo, com pessoal de portaria.
 
O professor João Fernando Pires Meyer, ao apresentar seu projeto na reunião de Diretoria do SindusCon-SP