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domingo, 16 de janeiro de 2011

Imagens do verão brasileiro - A exceção virou regra

Alagamento em São Paulo
Bombeiros procuram por vítimas de deslizamento, em Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro
Enchente provocada pelo transbordamento do Rio Verde, na cidade de São Lourenço, no sul de Minas Gerais

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Por que ocorrem enchentes ?

Qualquer projeto de engenharia, após posto em prática, necessita ser operado e mantido com proficiência. Equipamentos e sistemas não são eternos, mesmos que conservados e, pior, se não conservados, falham em pouco tempo de uso.

É muito comum ser negado o poder de supervisionar sistemas e equipamentos ou decidir sobre suas implantações ao engenheiro que os criou ou a outro que deles entende. Da mesma forma, é negado, quase sempre, ao engenheiro, o poder de decidir quanto às previsões de caráter técnico de acontecimentos que, por certo, irão colocar em risco a comunidade em um futuro a curto, médio ou em longo prazo.

As decisões políticas e econômicas, na maioria das vezes leigas, prevalecem, pois são sempre mais poderosas.

Se as chuvas fortes são inevitáveis, tem que haver meios de minimizar seus efeitos, a fim de que as conseqüências sejam menos danosas pelas perdas de vidas e prejuízos econômicos para a sociedade.

Águas despencam em excesso e precisam de caminhos sem empecilhos para que "sumam" o mais rápido possível.

Os empecilhos são muitos, advindos de causas diretas e indiretas. Desmatamentos, por exemplo, enfraquecem o solo pelo baque direto da chuva e encharcamento não compensado pela absorção dos vegetais arrancados do solo. O solo amolecido é, então, carreado pelas águas, indo assorear canais e rios, entupindo tubulações e galerias de águas pluviais (diminuindo, em ambos os casos, seus volumes geométricos, isto é, suas competências de conter o volume de águas que antes eram capazes de conter). Outro exemplo está nas encostas umedecidas e sob pressão de construções e lixos de toda a espécie, tendendo a desmoronar, carregando terra e lixo pelo caminho das águas.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Lâmpadas incandescentes serão retiradas do mercado até 2016

As lâmpadas incandescentes comuns serão retiradas do mercado até 2016, conforme portaria interministerial de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia e Indústria e Comércio, publicada no Diário Oficial da União. O objetivo é substitui-las por modelos mais econômicos.

A medida, aliada ao Programa de Metas das Lâmpadas Fluorescentes Compactas, fará com que o País economize cerca de 10 terawatts-hora (TWh/ano), até 2030. De acordo com a Agência Brasil, essa economia equivale a mais que o dobro conseguido com o Selo Procel.

Serão retiradas do mercado as lâmpadas incandescentes de uso geral, exceto as com potência igual ou inferior a 40 Watts, as específicas para estufas, as que são refletoras, defletoras ou espelhadas, entre outras.

Segundo técnicos do Ministério de Minas e Energia, se entre 30 de junho de 2012 e 30 de junho de 2016 não aparecer uma nova tecnologia que torne as lâmpadas incandescentes mais eficientes, esse produto será banido do mercado.

Lâmpadas
Existem 147 modelos de lâmpadas incandescentes, de quatro fabricantes diferentes, no mercado brasileiro.

A estimativa é que essa lâmpada seja responsável por 80% da iluminação residencial no Brasil, sendo que são consumidas cerca de 300 milhões de lâmpadas incandescentes e 100 milhões de lâmpadas fluorescentes compactas.

Junto com a evolução da tecnologia nos sistemas de iluminação, aumentou a preocupação com a falta de energia e a busca por soluções que abrangem a boa iluminação, equipamentos mais eficientes e formas inteligentes de utilização.

As lâmpadas fluorescentes compactas podem fornecer quantidade maior de luz com um custo energético inferior à tecnologia incandescente.