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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ação de Apoio à Produção Social da Moradia do FNHIS tem novo cronograma

A Instrução Normativa nº 49 altera o cronograma para que as entidades privadas sem fins lucrativos e vinculadas ao setor habitacional acessem os recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS). Estão disponíveis R$ 100 milhões para aquisição ou produção de moradias e lotes urbanizados. Os novos prazos para os processos de habilitação e seleção de propostas foram publicados no Diário Oficial da União nesta terça-feira (28).

As entidades têm até o dia 10 de novembro para preenchimento de formulário eletrônico e entrega de documentos à Caixa Econômica Federal, agente operador do programa, para efetuar a habilitação. Entre 15 de dezembro e 15 de janeiro, as entidades habilitadas terão de preencher consulta-prévia para terem suas propostas selecionadas, além de entregar projetos técnicos à Caixa para enquadramento das propostas. O resultado da seleção referente ao FNHIS 2008 deve acontecer até 03 de abril de 2009 e os contratos deverão ser celebrados até 12 de junho de 2009.

A medida vai beneficiar famílias com renda mensal inferior a R$ 1.125. As próprias entidades é que farão a seleção das famílias beneficiadas. As propostas deverão prever o atendimento a populações que vivem em situações de risco, em locais impróprios para moradias ou em áreas onde há conflitos fundiários urbanos.

Ministério das Cidades
Assessoria de Comunicação
(61) 2108.1602

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Jogo: Casa Eficiente

A Casa Eficiente é um jogo virtual criado para conscientizar as pessoas do impacto do desperdício de energia nas mudanças climáticas. O desafio de quem visita a Casa Eficiente é encontrar maneiras de economizar energia e diminuir os danos ao meio ambiente. Cada mudança de hábito garante mais pontos ao jogador. Vence o jogo quem diminuir ao máximo o nível de desperdício na casa.

Ao navegar pela casa, você também também vai encontrar dicas de como utilizar melhor os aparelhos eletrônicos para gastar menos energia e informações sobre o impacto de pequenos gestos no clima do planeta.

O setor de energia, considerado o maior vilão das mudanças climáticas, é responsável por 37% de todas as emissões de gás carbônico no mundo. A cada ano, a indústria energética no planeta emite 23 bilhões de toneladas de CO2, o equivalente a mais de 700 toneladas por segundo.

Por enquanto, a matriz energética brasileira é considerada uma das mais limpas do planeta. Atualmente, 75% da energia elétrica gerada no país vêm de hidrelétricas. Porém, produzir energia de forma sustentável não basta, precisamos consumir de maneira eficiente, diminuindo a pressão sobre os recursos naturais.

Por que vale investir em edifícios sustentáveis

Tenho escrito muitos artigos e participado de eventos em que procuro mostrar a relação custo/benefício de edifícios com aplicação de conceitos de sustentabilidade, à luz das últimas informações disponíveis. Apesar de ser entusiasta do tema, procuro apresentar números realistas de melhoria de desempenho, obtidos em meus projetos.

Embora não exista grande quantidade de edifícios desse tipo em uso, é possível estimar esses ganhos simulando seu funcionamento e comparando-os com estatísticas bem conhecidas de edifícios convencionais. Essas simulações, bem próximas da realidade, poderão ser comprovadas facilmente nos próximos anos. Entretanto, sua interpretação pode gerar divergências no entendimento dos resultados.

A divergência mais comum é do tempo necessário para retorno dos investimentos. Tenho mostrado que ele é inferior a 3 anos e, em muitos casos, a 2 anos. Outros profissionais falam em retornos entre 8 e 10 anos e tenho sido perguntado sobre essa divergência. Recentemente, entendi as diferenças de interpretação. A comparação é feita em relação ao custo de um edifício com muitas ou quase todas as tecnologias pró-sustentabilidade disponíveis em relação a um edifício convencional. O retorno do investimento será decorrente da economia operacional obtida. Embora esse comparação não esteja errada, ele induz a raciocínio que pode confundir o investidor. Quando adotamos uma cesta de tecnologias pró-sustentabilidade, somamos custos cujos benefícios,embora existam e sejam importantes, não podem ser medidos necessariamente por parâmetros de economia operacional. Um exemplo disso é a madeira certificada. O custo decorrente do seu uso induz a um aumento entre 20% e 30% nesse item, mas não a qualquer economia na operação do edifício em si. Muitas das soluções e dos produtos usados provocam benefícios importantes para toda a sociedade e por isso precisam ser adotados, mas seus custos não podem ser incluídos no cálculo do pay-back, sob pena de desanimarmosos investimentos em tecnologias de maior eficiência. A viabilidade de cada tecnologia precisa ser analisada em relação a seu respectivo benefício, e no tocante à economia de água e energia, é fácil demonstrar retornos entre dois e três anos.

Mesmo simulações bem feitas podem induzir a algum erro, pois é difícil encontrar um edifício convencional mui-to parecido ao estudado a ser adotado como base de comparação, mas os retornos são tão favoráveis que, mesmo ocorrendo alguma imprecisão, a tomada de decisão é bastante fácil. Nesse sentido, tenho a sorte de estar desenvolvendo um projeto de um edifício comercial de alto padrão ao lado de outro construído há 9 anos e operado desde então pela minha empresa. Os dois edifícios têm aproximadamente o mesmo tamanho e características quase idênticas e isso aumentou muito a precisão da análise. O edifício base de comparação é moderno, muito bem projetado e administrado, mas construído com tecnologia disponível há uma década atrás. Embora sejam números preliminares, achei interessante mostrá-los.

As principais tecnologias a serem empregadas no novo edifício e que provocarão as economias simuladas são as seguintes:

Economia de água

Aproveitamento da água de condensação dos fancoils para evaporação nas torres de refrigeração.

Aproveitamento de água de chuva para torre de refrigeração e irrigação.

Aproveitamento das águas cinza (lavatórios) para irrigação e torre de refrigeração.

Aproveitamento do esgoto das bacias sanitárias e mictórios para irrigação e torre de refrigeração (não considerada na economia).

Irrigação automática.

Vaso sanitário de dupla descarga.

Metais de lavatório de baixo consumo.

Economia de energia

Chiller de alta eficiência (circuito primário de vazão variável).

Roda entálpica na troca com ar externo.

Controle do COg para otimização das trocas de ar.

Elevadores com recuperação de frenagem e antecipação de chamada.

Motores de frequência variável.

Automação de toda a iluminação, inclusive de dentro dos conjuntos (aproveitamento máximo da luz do dia).

O custo da implantação de todas essas tecnologias, exceto a de tratamento dos esgotos (não considerado na economia) foi de aproximadamente R$ 185/ m2 de área rentável definida pela Boma (Building Owners and Managers Association - Boma International), o que corresponde a cerca de 5% do custo total de construção.

O histórico dos consumos de água e de energia do edifício padrão, bem como os resultados da simulação do consumo de um edifício projetado com as soluções de sustentabilidade descritas acima, são mostrados-nas tabelas 1 e 2, por m2 de área Boma. i .



A estimativa de consumos do edifício atualmente em projeto obedeceu.

aos mesmos critérios de regime de trabalho semanal, bem como a mesma densidade de ocupação. Dessa forma, a economia estimada é mostrada na tabela 3.

Por meio desses números, é possível fazer uma análise simples do retorno obtido:

Investimento.......R$ 185/m2

Retorno................R$ 4,4/m2 (men¬sal)..... 2,38% ao mês

Levando-se em conta que bons retornos de investimentos em imóveis estão situados na casa dos 0,8% ao mês e que mesmo investimentos financeiros não superam hoje 1,03% ao mês, conclui-se facilmente que compensa com folga investir em sustentabilidade, mesmo com alguma eventual imprecisão nos cálculos.

Tenho defendido uma posição pragmática em relação à sustentabilidade em edifícios, até porque são decisões que envolvem sempre investimentos importantes no custo de construção. Tenho insistido em que a adoção por soluções sustentáveis tem motivos mais econômicos do que éticos. As empresas que hoje se preocupam com a ética estarão mais preparadas para enfrentar o futuro e as demais sofrerão muito mais para se ajustar e correm sérios riscos de se inviabilizarem. A realidade é que água, energia e insumos naturais não renováveis terão seus preços cada vez mais elevados e edifícios construídos com tecnologias convencionais poderão se tornar rapidamente obsoletos, penalizando decisivamente seus investidores. A renovação desses edifícios custará muito mais caro que a implantação ini¬cial dessas tecnologias na sua fase de concepção e de projeto, necessitando de investimentos futuros muito maiores que os atuais, com a consequente desvalorização desse patrimônio.

Não se enganem, a sustentabilidade vai se implantar por bem ou por mal, pois é uma questão econômica e contra esse tipo de questão não há resistência possível. Não negligenciem essa nova tendência mundial, pois as consequências serão sentidas dentro de muito pouco tempo.

Fonte: Luiz Henrique Ceotto - Engenheiro,professor convidado da Poli-USP, é diretor da Tishman Speyer e membro do CTQ do Sinduscon-SP

sábado, 18 de outubro de 2008

A casa da Fórmula 1

Não é novidade que o pessoal da Formula 1 leva a casa nas costas ao redor do mundo. Afinal, os caras têm que ter equipamento para praticamente construir um carro. E equipamento portátil, ainda por cima.

O que pouca gente sabe é até que nível chega essa história de carregar a casa pelo mundo. No site oficial da categoria estão algumas fotos dos motorhomes das equipes. É impressionante o que dá pra fazer com dinheiro…

Clique em cada uma delas para aumentar. Você consegue reconhecer a qual escuderia pertence cada um dos motorhome abaixo? (Dica: as duas primeiras fotos são do mesmo motorhome).




Quais são as vantagens da Reciclagem do Lixo?

A Terra corre o risco de ficar atolada em lixo caso nada seja feito para diminuir e tratar os mais de mil milhões de toneladas produzidos por ano pela Humanidade, de acordo com as estimativas das Nações Unidas e de agências especializadas em questões ambientais.
As vantagens da reciclagem do lixo são muitas. Confira!
• A diminuição do consumo de matérias primas virgens (muitas delas não são renováveis e podem apresentar ainda exploração dispendiosa).
• Contribui para diminuir a poluição do solo, água e ar.
• Melhora a limpeza da cidade e a qualidade de vida da população.
• Prolonga a vida útil de aterros sanitários.
• Melhora a produção de compostos orgânicos
• Gera empregos para a população não qualificada e receita para os pequeno e micro empresários.
• Gera receita com a comercialização dos recicláveis
• Estimula a concorrência, uma vez que os produtos gerados a partir dos reciclados são comercializados em paralelo àqueles gerados a partir de matérias-primas virgens.
• Contribui para a valorização da limpeza pública e para formar uma consciência ecológica.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Caixa vai manter juros e prazos para crédito imobiliário, apesar de crise

A Caixa Econômica Federal informou hoje que irá manter inalterados os juros e prazos para as suas operações de financiamento imobiliário, apesar das dificuldades trazidas pela crise internacional de crédito.

"Embora a Caixa esteja atenta aos desdobramentos da crise internacional desencadeada pela bolha imobiliária americana, não se cogita a elevação de taxa de juros nas operações imobiliárias, nem tampouco alteração no perfil básico dos produtos, ou seja, estão mantidos os prazos de amortização e as quotas de financiamento", disse o banco por meio de nota.

A Caixa diz que dará continuidade à oferta de recursos para financiamento tanto para produção quanto para a comercialização de imóveis.

A expectativa é aplicar em torno de R$ 23 bilhões em 2008. Serão R$ 9,2 bilhões com recursos da poupança, R$ 10,9 bilhões com recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e R$ 1 bilhão com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial, além de outros pequenos fundos.

Até setembro, foram liberados R$ 16 bilhões de recursos de habitação, o que representa alta de 54% em relação ao mesmo período de 2007. A liberação proporcionou moradia para 352 mil famílias, o que significa mais de 1,4 milhões de pessoas beneficiadas.

"Os números mostram que a procura pelas linhas do banco continuam em alta e as captações se mantêm no ritmo esperado", diz o banco.
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Fonte: EDUARDO CUCOLO Folha Online, em Brasília

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Shopping ABC ganha sala com tecnologia de exibição em 3D

A PlayArte inaugura nesta sexta-feira (17), no Shopping ABC (na Grande São Paulo), uma nova sala 3D, a quarta da empresa com tecnologia de projeção Dolby Digital 3D.

Divulgação

Sala do Multiplex PlayArte ABC, que passa a operar em formato 3D, oferece 216 lugares
Entram em cartaz na sala 4 do complexo produções em formato tridimensional, que recentemente estrearam nos cinemas. São elas a animação "Os Mosconautas no Mundo da Lua" ("Fly Me to the Moon", Bélgica, 2008), a aventura estrelada por Brendan Fraser, "Viagem ao Centro da Terra - O Filme" ("Journey to the Center of the Earth", EUA, 2008) e o filme "U2 3D" (idem, EUA, 2007), que mostra a turnê da banda irlandesa pela América Latina.

Para melhorar a qualidade da imagem, além do novo projetor, a tela também foi trocada.

O sistema Dolby Digital 3D utiliza tela branca com o objetivo de aumentar a nitidez e a qualidade da imagem. Os óculos usados pelos espectadores têm armação de plástico rígido e lentes de cristal; específicos para uso apenas no interior da sala. Após cada sessão, os acessórios são higienizados e podem ser reutilizados indefinidamente.

O Dolby Digital 3D Cinema projeta imagens alternadas polarizadas e os óculos fazem a despolarização destas imagens (esquerda e direita), resultando na visão tridimensional.

A sala do Multiplex PlayArte ABC, que passa a operar em formato 3D, oferece 216 lugares.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Empresa de Dubai busca profissionais brasileiros

Para quem sonhava com uma oportunidade de emprego no exterior, é bom preparar as malas: a imobiliária Al Mizan, umas das mais conceituadas dos Emirados Árabes, anunciou que está à procura de profissionais brasileiros da área de construção civil, principalmente engenheiros e arquitetos. A proposta é trabalhar na contribuição de um dos mais audaciosos projetos turísticos de Dubai, o The World (O Mundo).

São Paulo é um dos estados que já foram escolhidos para representar o Brasil neste que é o maior arquipélago artificial em construção no mundo. Composto por 300 ilhas estrategicamente posicionadas para formar o mapa-múndi, o The World está localizado a 4 km da costa de Dubai, cidade-símbolo dos exageros arquitetônicos. A obra, que teve sua primeira fase já concluída, abrange uma área de 9 km de comprimento e 6 km de largura.

O perfil dos empreendimentos da Ilha de São Paulo, embora ainda não definido, deve envolver projetos exclusivos de design turístico, residencial ou comercial - com foco no Brasil. Com a atuação dos profissionais contratados, a Al Mizan pretende fazer desta ilha uma referência turística para brasileiros e para o mundo.

Classificada como de média densidade, a Ilha São Paulo permite a construção de residências e prédios de até quatro andares, o que deve atrair não apenas inúmeros investimentos, como também celebridades de todo o país - seguindo a tendência de famosos como Tommy Lee, que comprou para Pamela Anderson a ilha que representa a Grécia, e o casal Brad Pitt e Angelina Jolie, que recentemente adquiriu a Etiópia.

Curiosidade belga sobre compra e venda de imóveis

A Bélgica tem uma curiosidade sobre a compra e venda de casas e para compreender este fato tem-se que primeiro compreender que este é um país rico, isto todo mundo sabe, mas, é um país velho, onde nascem poucas crianças. A população vive até passar dos noventa anos.

Aqui o mercado imobiliário é muito movimentado, compra-se e vende-se como em qualquer parte do mundo e neste pequeno país existe uma modalidade de compra e venda “especial” negociada com pessoas de idade avançada. Isto interessa a pessoas que tem muito dinheiro e querem investir e são jovens. Suponha que uma pessoa idosa tenha uma casa, ela vende dentro desta situação especial, ela tem uso e fruto da casa, mas quem compra fica com a casa só quando a vendedora idosa morrer. O comprador dá 10% do valor da casa na mão da proprietária e fixa uma prestação mensal até o dia da sua morte. É um negócio bom para os velhinhos que podem aumentar seus rendimentos para viver sua velhice com mais tranqüilidade.

Fonte: http://a-vida-na-belgica.blogspot.com

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Cityscape Latin America - Investimento e Desenvolvimento Imobiliário

O Cityscape Latin America 2008 irá acontecer no Transamérica Expo Center em São Paulo, Brasil, nos dias 04 a 06 de Novembro de 2008.

Por ser o único evento business-to-business da região, o Cityscape Latin America se destaca por oferecer oportunidades exclusivas de investimento e realização de negócios em um ambiente altamente diferenciado. O principal objetivo é conjugar estratégias de investimento imobiliário com as oportunidades disponíveis no mercado local, facilitando a realização de negócios e de contatos internacionais para quem busca oportunidades de investimento, parceiros para joint ventures ou simplesmente a melhor porta de entrada para uma das economias mais comentadas do mundo.

O portfolio de exposições, conferências e seminários da série mundial reúne todos os anos investidores internacionais, incorporadores, construtoras, autoridades governamentais, arquitetos de grande destaque, designers, consultores e experientes profissionais envolvidos na indústria de real estate em uma experiência única de networking e realização de negócios.

Cityscape Latin America 2008 fornecerá a investidores e incorporadoras dos mercados emergentes, a oportunidade de discutir joint ventures, analisar projetos, estratégias e tendências que fazem a America Latina atrativa para o mercado de real estate.

Em razão do grande sucesso da primeira edição, o Informa Group decidiu investir e ampliar a versão latino-americana do Cityscape e em 2008 terá uma área de exposição com mais de 3,000 metros quadrados para que empresas do segmento imobiliário alavanquem investimentos, projetos, parcerias e novos negócios.

O Cityscape Latin America 2008 irá acontecer no Transamérica Expo Center em São Paulo, Brasil, nos dias 04 a 06 de Novembro de 2008. Cityscape oferece uma plataforma que visa reforçar o crescimento e o potencial de Mercado imobiliário mundial para uma audência internacional, destacando oportunidades únicas de investimentos, desenvolvimento de projetos inovadores e arquitetura de ponta tanto de mercaods maduros como emergentes.

Com 9 exposições globais, centenas conferencias anuais e uma rede de contatos com mais de 250,000 participantes, Cityscape possui a experiência e o network necessário para fazer o Cityscape Latin America um sucesso.

Vizinhos podres

Um novo site está causando buzz na web. É o “Rotten Neighbor” ou vizinhos podres. Fundado em julho por Brant Walker, 27 anos, o site promete ajudar quem está procurando um imóvel a evitar futuros vizinhos problemáticos. Ao descobrir um vizinho problema a pessoa evita que o sonho de uma casa nova se transforme num pesadelo por causa de um mala que mora ao lado. Parece piada, mas é verdade.

Segundo o Google Trends, a palavra “Rotten Neighbor” foi o segundo termo mais procurado nos EUA dia 8 de Outubro. Interessante como uma idéia original viaja rápido, né? Só resta saber se essa é uma idéia de girico. Eu tenho as minhas dúvidas. As pessoas tem que colaborar entre si. Mas se uma pessoa denuncia o seu vizinho, ela estará desvalorizando a sua propriedade. Acho difícil pegar. Talvez funcione para aqueles inquilinos que estão deixando uma locação putos da vida com a sua vizinhança. Outro problema é controlar o que é verdade ou mentira?

De qualquer maneira as crenças do “Rotten Neighbor” são bem interessantes:

- Corretores nunca vão te avisar sobre maus vizinhos
- Se um mau vizinho existe, essa informação tem que estar disponível e acessível para todos.
- Quanto mais as pessoas colaborarem, melhor será o site (e melhor vida de todos)

Como o site vai fazer dinheiro?
Querem ganhar com a venda de publicidade para a indústria imobiliária. Segundo o site, esse mercado gasta 12 bilhões de dólares por ano com propaganda e eles querem uma fatia desse bolo. O Rotten Neighbor deixa claro que não vai ganhar um centavo sobre transação. Eles não são corretores. Querem apenas ajudar quem está procurando um imóvel e não entrar numa roubada.

Fonte: http://www.enos.globolog.com.br

Brasileiros construirão prédio com forma do Pão de Açúcar nos Emirados Árabes

Os Emirados Árabes vão ganhar o primeiro empreendimento imobiliário brasileiro de grande porte. O Brazilian Town terá o mesmo estilo nababesco característico da vizinha Dubai, mas será construído em Ras Al Khaimah. O complexo imobiliário terá o mesmo formato do morro carioca Pão de Açúcar, com direito até a bondinho para a chegada ao topo.

O empreendimento será voltado para empresas brasileiras que possuem interesses nos Emirados Árabes e começa a ser construído em janeiro do próximo ano, com previsão de conclusão em dezembro de 2010. Serão 197 flats, 394 escritórios, 76 lojas, quatro cinemas, dois restaurantes, dois auditórios, um supermercado e um business center, com um valor geral de vendas estimado em 750 milhões de dólares.

Preocupados com o futuro fim das reservas de petróleo, os Emirados Árabes têm feito enormes investimentos para entrar no mapa turístico mundial. O maior expoente é o hotel Burj Al Arab, o mais luxuoso do mundo. As diárias variam de 2 mil a 13,6 mil dólares, mas os hóspedes têm direito até a traslado de helicóptero do aeroporto ao hotel. Entre as obras gigantescas na cidade também há o The World, arquipélago artificial com o formato de um mapa-múndi orçado em 1,8 bilhão de dólares. A cidade também está construindo um novo aeroporto, o Dubai World Central International Airport, planejado para ser o maior do mundo, com capacidade para 120 milhões de passageiros por ano.

O Brazilian Town é uma parceria entre os empresários brasileiros Jorian Morais e Jonathan Macedo com o próprio xeque do emirado de Ras Al Khaimah, Mohammed Bin Saqr Al Qassimi, e com o diplomata, Mohammed Hassan. O potiguar Jorian Morais é diretor da JAM Empreendimentos, empresa que atua no mercado de construção de obras públicas. Já Jonathan Macedo é diretor da MP Engenharia, que constrói hotéis e casas em Brasília.

A comercialização ficará a cargo da brasileira Cecília Reinaldo, que é sócia-diretora da High Society Properties, uma das maiores imobiliárias de Dubai.

Fonte: Portal Exame

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Ministério da Justiça determina que tempo de espera em call centers não pode exceder um minuto

O ministro da Justiça, Tarso Genro, assinou nesta segunda-feira a portaria que estabelece o tempo máximo de um minuto para o contato direto do consumidor com o atendente nos serviços de call centers. O prazo conta a partir do momento em que o consumidor seleciona a opção "falar com atendente" no menu eletrônico.

Para bancos e empresas de cartão de crédito o tempo é ainda menor, 45 segundos. Às segundas-feiras, dias anteriores e posteriores a feriados e quinto dia útil do mês, no entanto, a espera poderá ser de até 1 minuto e meio por conta do aumento no número de solicitações.

"O consumidor agora sabe exatamente em qual evento específico o atendimento poderá ser feito em até 90 segundos. Não fica mais em aberto como antes. Isso permite ao consumidor, inclusive, evitar ligações nesses dias", destacou o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, Ricardo Morishita.

A regra vale a partir do dia 1º de dezembro, quando entra em vigor o decreto nº 6.523 (de 31 de julho de 2008). A portaria assinada nesta segunda-feira complementa o decreto, ao fixar o tempo de espera. As empresas que descumprirem a nova regulamentação estarão sujeitas a multas de R$ 200 a R$ 3 milhões, conforme prevê o código de Defesa do Consumidor. Os valores são determinados de acordo com a gravidade da infração e a condição econômica da empresa, entre outros fatores. "Uma dificuldade em cancelar um serviço é uma falta grave", exemplificou Morishita.

Para o ministro Tarso Genro (Justiça), a portaria "exige o maior respeito ao consumidor". Ele destacou a repercussão das novas medidas na imprensa internacional e esclareceu que "havia uma dúvida" sobre se o ministério conseguiria estabelecer uma regulamentação mais específica. "Digo que esta portaria é uma conquista dos consumidores e uma conexão da demanda dos próprios consumidores sobre o ministério público, unidades do Procon e as entidades de defesa."

Caso se sinta desrespeitado, o consumidor poderá fazer denúncias ao Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, aos Ministérios Públicos, às unidades do Procon, Defensorias Públicas e entidades civis que representam a área. O decreto prevê que os atendimentos sejam gravados pelas empresas. O cidadão também poderá, caso necessário, solicitar às empresas um histórico do atendimento. E, se mesmo depois de falar com um atendente não tiver seu problema resolvido, poderá acrescentar à reclamação o número do protocolo fornecido no momento em que apresentou a demanda. O registro deve facilitar a identificação da infração.

"O ônus de provar que houve um problema apenas naquela ligação será sempre do fornecedor", ressaltou a secretária de Direito Econômico do ministério, Mariana Tavares.

Energia elétrica
As novas regras estabelecidas pelo decreto e pela portaria que o regulamenta valem para companhias telefônicas, de TV por assinatura, ônibus, aviação civil, energia elétrica, planos de saúde, bancos e cartões de crédito, que são reguladas pelos órgãos públicos.

No caso das empresas de energia elétrica, a portaria determina que o tempo máximo de espera será de um minuto, como vale também para os demais setores, mas prevê uma exceção. "Numa situação em que milhões de consumidores forem abatidos por uma crise sistêmica no fornecimento de energia, neste caso não há limite", avisou Mariana Tavares.

Para os outros setores, contudo, ela prevê que o atendimento possa ser feito em um período possivelmente inferior a 60 segundos. "No caso da telefonia celular, por exemplo, estava previsto que em 95% das ligações o consumidor deveria ser atendido em até dez segundos. O problema é que não havia previsão para os outros 5%. E, para a maioria dos outros setores não havia previsão nenhuma. Agora estabelecemos o teto de 1 minuto para todos", esclareceu.

A secretária afirmou ainda que o objetivo da nova regulamentação é evitar o litígio administrativo e judicial, fonte maior de custos para as empresas. "Não é uma panacéia para todos os males, mas é uma medida dura para garantir um melhor atendimento ao consumidor", destacou.

Ricardo Morishita complementou dizendo que as empresas interessadas em oferecer um serviço de qualidade aos seus clientes vão agir desde já. "A resposta ao consumidor não é aguardar o dia 1º de dezembro para que essas normativas sejam cumpridas. Elas podem começar agora", finalizou.
Fonte: Claudia Andrade / UOL Notícias

Ferrari inaugura condomínio residencial em Maranello

O diretor esportivo da Ferrari, Jean Todt, e o vice-presidente da empresa, Piero Ferrari, inauguraram o condomínio residencial ‘Maranello Village‘ (www.maranellovillage.com), que reúne 222 apartamentos reservados aos funcionários da Ferrari, na Itália.

O complexo, localizado em Pozza di Maranello, a quatro quilômetros da sede da Ferrari, oferece uma estrutura que respeita a tradição rural da região, sem deixar de destacar as características originais da empresa, como a cor vermelha e a exposição de grandes painéis decorativos com imagens de corridas históricas da Ferrari, segundo a Ansa.

Os quatro edifícios de alto padrão se misturam à natureza de “Maranello Village” e oferecem apartamentos com metragens de 30 a 70 metros quadrados. Além disso, o aluguel tem uma forma de pagamento flexível, já que o período é fechado de acordo com a necessidade do morador.

O condomínio oferece ainda serviços e facilidades, como academia, recepção, restaurante, bar, self-service com serviço a domicílio, áreas verdes, estacionamentos externos e cobertos.

A casa mais cara dos EUA

Uma casa no sul da Califórnia, de frente para o mar, pode quebrar o recorde de preço de venda, caso alguém a aceite comprar pelos US$ 75 milhões que está à venda, segundo um analista na Associação Nacional de Corretores de Imóveis.

A casa, de 9 mil metros quadrados, pertence a Frank Pitt, fundador da empresa Attachmate Corp. A propriedade conta com um museu de carros, um complexo de entretenimento, um ginásio e um mini parque aquático.

O recorde atual de venda é de US$ 70 milhões.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Divorciado parte casa ao meio e leva sua parte

Um alemão de 43 anos decidiu partir uma casa ao meio para resolver disputa de divórcio.

Após dividir a casa de oito metros por comprimento por seis metros de largura com uma serra, ele colocou a sua parte em um caminhão e levou até a residência de seu irmão, onde mora desde a separação.

Boulevard Shopping chega a Brasília, capital dos bons negócios

Com um investimento de R$ 120 milhões e inauguração prevista para 2009, o Boulevard Shopping Brasília foi concebido para atender às expectativas da cidade brasileira com o maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e maior PIB (Produto Interno Bruto), além de uma renda de R$16.920,00, a maior do país. Moderno, elegante e inovador, o Boulevard Shopping contará com 30 mil m2 de área de vendas distribuídas em 162 lojas em dois pavimentos, num total 57.520m2 de área construída. Os visitantes terão à sua disposição 1.500 vagas de estacionamento, sendo que 750 delas cobertas. Outro diferencial é o projeto moderno, onde matérias-primas e tecnologias de ponta foram utilizadas em harmonia com o conceito de consciência ecológica, que privilegia, por exemplo, o uso da luz natural.

O Boulevard Shopping oferece, outra grande vantagem: o acesso. Melhorias feitas na malha viária da cidade possibilitarão ao shopping estender seu alcance também a moradores da Asa Sul e Sudoeste. Além da Ponte JK, há as vias que ligam a Epia ao balão do Lago Norte e ao final da W3 Norte, exatamente onde se encontra o shopping. Isso, somado ao poder aquisitivo dos moradores das regiões (classes A e B), faz do Boulevard um empreendimento extremamente promissor para lojistas e comunidade. Calcula-se que, futuramente, cerca de 400 mil habitantes serão beneficiados com a novidade.

O Boulevard Shopping já nasce com grandes marcas. Com um mix completo, variado e com grandes âncoras de varejo, a exemplo da C&A, Renner, Centauro e o hipermercado Carrefour—este último já em pleno funcionamento, o shopping imprimirá um novo conceito de estilo, moda e qualidade. Oferecerá, ainda, o que há de melhor em lançamento de filmes com quatro salas de cinemas Multiplex e uma diversificada praça de alimentação com lanchonetes e restaurantes, além de quiosques.
Outro fator importante de se destacar é a movimentação que promove na economia local antes mesmo de sua inauguração. Somente durante a obra foram abertos 300 empregos diretos. Em pleno funcionamento, este número subirá para mil pessoas.

A casa inteligente - Parte III

Tarefas automatizadas típicas em edifícios e em residências

Normalmente em edifícios automatiza-se o sistema de iluminação, que pode ser ligada e desligada pela percepção de presença ou pela iluminação externa (solar), o sistema de climatização, de elevadores, o circuito fechado de tevê, o controle de acesso e os sistemas de segurança patrimonial.

Controla-se ainda a demanda de energia elétrica, irrigação de jardins, áreas sociais, como piscinas, salões e quadras, monitoramento de gases como dióxido de carbono e GLP e detecção e controle de incêndio. Em residências pode-se fazer tudo o que se faz em um edifício, mas de forma personalizada. Além disso, pode-se automatizar a abertura/fechamento de janelas e cortinas, home theaters, comedouros de animais, banheira de hidromassagem, distribuição de áudio e vídeo conforme a conveniência e, para falar a verdade, o que mais a imaginação mandar.

A tendência da Automação Residencial para os próximos anos

Tendo em vista o aumento da criminalidade e delinqüência nos últimos anos, as implementações de sistemas voltados para a segurança serão cada vez mais comuns. Eles se disseminarão antes. Esta onda começou há muito tempo com os interfones e portões eletrônicos e, mais recentemente, com os circuitos fechados de tevê e com as cercas elétricas. Agora ela virá com os sistemas integrados de segurança

Em seguida chegará os sistemas de entretenimento, conectando televisão, aparelho de som, computador, central de áudio em MP3 e DVD e distribuindo seus sinais por todos os cantos da casa.

E, por fim, virão os novos sistemas de conforto: iluminação inteligente, comunicação eficiente de qualquer cômodo da casa, controle remoto de todas as funcionalidades do lar, inclusive por telefone. Entre estes últimos estará aquilo que mais se aproxima do robô faxineiro, apresentado pela ficção, que é o sistema de aspiração central a vácuo. Isto tudo já existe e seguramente não custa nenhuma fortuna.

Principais Impactos na nossa vida cotidiana

É muito fácil se acostumar ao conforto, à praticidade. Difícil é perder essas coisas. Já nos acostumamos ao controle remoto, ao forno de microondas, ao telefone celular. Tudo isso era peça de futurologia há pouco tempo, mas pergunte a alguém como seria a vida sem o micro-ondas... Pense ainda nas câmeras de segurança. Em se tratando de prédios públicos pode-se dizer que elas são unanimidade. Se há 15 anos entrássemos em uma loja e percebêssemos que estávamos sendo filmados, ficaríamos intrigados e constrangidos. Hoje nos acostumamos.

E se somos filmados nos bancos, nos restaurantes, nas lojas e supermercados, por que estranharemos se o formos em casa? É natural que queiramos nos sentir protegidos lá também. Entretanto sempre questionaremos segurança e quebra de privacidade.

A palavra é conectividade. As pessoas querem se comunicar. Querem sistemas que falem entre si, que falem com o mundo. Querem uma casa que fale e que entenda o que elas dizem e pensam. O futuro caminha, em minha opinião, no sentido de se poder, cada vez mais, monitorar e comandar qualquer coisa à distância, inclusive a própria casa. Comandos por celular e via internet são os mais cotados, mas ondas de rádio também estão no páreo.

Exemplo de uma casa automatizada num futuro próximo

O despertador toca às 7h. O sistema integrado liga a cafeteira. Faço um pouco de hora para levantar, mas às 7h05 começa a tocar uma música agitada no alto-falante do quarto. Levanto e olho pela varanda: a grama e as flores ainda estão molhadas, programei o sistema para irrigar o jardim às 6h. A piscina está limpa e com a água transparente, e sei que a filtragem e o controle de PH também funcionam bem. Tomo meu café e saio. Já no caminho penso se liguei a segurança da casa. Pelo celular, ligo pra casa, digito minha senha, consulto informações e ligo o alarme. Durante o dia espio pela internet como está a casa, vejo meu cachorro no quintal, bem alimentado pelo sistema automático.

Cansado, voltando do trabalho, tudo que quero é relaxar. No meio do engarrafamento teclo o número de casa e programo a banheira de hidromassagem para a temperatura de 42o C. Quando meu carro se aproxima de casa, o chip localizado no veículo o identifica. Coloco o polegar no identificador de digitais, ao lado do portão, e ele abre. Os sensores de alarme são desligados. As luzes até a entrada da casa acendem. Entro, o portão fecha. Entro em casa e começa a tocar o CD que gosto de ouvir quando chego. Coloco uma lasanha congelada no forno mas não ligo o aparelho. Vou até a banheira: está cheia, a água perfeita. Mais tarde, ainda da banheira, pego o controle remoto que comanda a casa e ligo o micro-ondas.

Curto mais alguns minutos de relaxamento. Saio do banho, me visto e a lasanha está pronta. Janto e vou deitar assistindo a um filme novo, baixado da internet pela casa, que sabe muito bem o tipo de história que gosto.

Fonte: Artigo de João Mauricio Rosário, professor da Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP e coordenador do Laboratório de Automação Integrada e Robótica do Departamento de Projeto Mecânico da instituição

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Crise já afeta mercado imobiliário do Brasil

Os primeiros efeitos da crise financeira mundial já começam a ser sentidos no Brasil. Um dos afetados é o mercado da construção civil: as vendas de imóveis usados já caíram quase 20% e os bancos estão mais exigentes para conceder o crédito imobiliário.

As empresas de construção, por sua vez, procuram alternativas para fugir dos gastos excessivos com a compra de terrenos. Muitas delas têm ações negociadas em bolsa de valores e, com as recentes quedas, têm bem menos dinheiro em caixa.

“O mercado financeiro ora está otimista demais, ora pessimista demais. Isso decorre exatamente de uma falta de visão do futuro. Como o futuro está turvo, na bola de cristal do mercado financeiro também não se enxerga nada”, comenta o economista da Global Financial Advisor, Miguel Daoud.

As ações de empresas do setor de construção na Bovespa oscilaram novamente diante da insegurança dos investidores. No cálculo feito por uma empresa de informação financeira, o valor de mercado de 28 empresas de construção com ações na Bolsa caiu mais de R$ 29 milhões este ano.

Otimismo

Apesar do resultado, os construtores estão otimistas com o crescimento do mercado e apostam nos lançamentos. Enquanto esperam mais estabilidade no cenário mundial, eles usam uma fórmula mais enxuta para garantir novos negócios. Terrenos valorizados estão sendo adquiridos por permuta: o dono cede a área em troca de um imóvel no prédio novo.

“Quando você encontra um proprietário de terreno com uma certa disponibilidade ou quando ele percebe que vai lucrar mais, é uma situação confortável e ele acaba topando, sim”, afirma o diretor de uma construtora, Roberto Mendonça.

Mesmo sem notar muitas mudanças nas ofertas do mercado imobiliário, o consumidor anda mais preocupado e menos confiante. É o que afirma o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci). As dúvidas sobre juros e créditos refletiram nas vendas de casas e apartamentos usados em São Paulo, que em agosto foram quase 20% menores do que em julho deste ano.

Juro e inadimplência

Trata-se de um desaquecimento inspirado nas altas na taxa de juros determinada pelo Banco Central e no nível de inadimplência, que subiu a 7,5% em agosto, o maior índice desde fevereiro de 2007. “Não é momento de tomar grandes decisões. Olhar para o futuro hoje é uma atividade de alto risco. Portanto, cautela é a melhor palavra”, orienta o economista Roberto Padovani.

“Antes da crise americana, se pediam muitos documentos, alguns deles que se sobrepunham uns aos outros. Nós até dizíamos que era um pouco de burocracia excessiva. Hoje nós dizemos o seguinte: num momento como hoje, estas duplicidades de garantia são boas. Acho que isso evita compra por impulso e evita que sejam emitidos créditos ruins”, acredita João Crestana, presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP).

O maior banco a conceder financiamento imobiliário, a Caixa Econômica, diz que ainda não sentiu redução no ritmo dos negócios. Este ano foram comprados 330 mil imóveis com verbas da Caixa. o total liberado passa de R$ 15 bilhões. Grande parte desse dinheiro vem da velha caderneta de poupança, que hoje virou um investimento bastante seguro.

A casa inteligente - Parte II

A Realidade nacional

Num país como o Brasil, com milhões de pessoas morando em favelas, onde a realidade é muito dura e que falar em automação, onde muitas regiões não possuem nem saneamento básico, não faz sentido. Mas é verdade também que o público-alvo do tipo de produto que esse mercado atinge, vem se tornando cada vez maior, com custos cada vez mais acessíveis.

Boa parte dos produtos ainda procura dar conforto e até status, mas muitas vezes trata-se de investimento no conforto e melhoria de vida, além de contemplara aspectos relativos à segurança residencial e predial, e no caso que já atinge grande parte da população, no projeto de controle de instalações prediais de grande porte, como hospitais públicos e postos de saúde, prefeituras, distritos residenciais, escolas, prédios públicos e condomínios residenciais.

A Automação Residencial na UNICAMP

O Laboratório de Automação Integrada e Robótica da UNICAMP implementou uma aplicação-teste do projeto de uma Planta Piloto de um Edifício Inteligente, representando através de uma maquete, um dos blocos da Faculdade de Engenharia Mecânica, permitindo assim, o estudo de caso de um bloco típico do conjunto arquitetônico implementado no decorrer dos últimos anos na UNICAMP.

Esta maquete possui três andares, todas as portas, janelas e entradas possuem sensores de presença. A caixa d´água superior tem sensores de nível, existindo também o controle de entrada de veículos no prédio, através de uma guarita automatizada, o controle de acesso num elevador de três andares, existindo também sensores de presença nos ambientes do interior para controle de luminosidade em função do horário e ambientes onde existem pessoas trabalhando, de modo a permitir o gerenciamento do consumo de energia, e possíveis desperdícios.

Os sinais enviados por estes sensores, comandam a bomba instalada na caixa d´água de baixo, a iluminação dos andares e os outros sistemas. Um Controlador Programável Industrial - CLP recebe informações da planta no computador de supervisão, onde foram implementadas telas animadas representando a planta predial e seus alarmes.

Através de um Sistema de Supervisão e Controle, um software permite o monitoramento dos diferentes sensores através de uma tela gráfica. Uma das principais vantagens dessa solução foi o baixo custo, simples configuração e programação, e ainda por prover comunicação da planta através da utilização de Sistema de Supervisão comercial.

Fonte: Artigo de João Mauricio Rosário, professor da Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP e coordenador do Laboratório de Automação Integrada e Robótica do Departamento de Projeto Mecânico da instituição

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Déficit Habitacional


O déficit habitacional brasileiro, estimado hoje em 8 milhões de unidades, é um dos principais problemas sociais brasileiros. Embora a reversão desse quadro dependa essencialmente de políticas públicas, o aumento de crédito bancário e as facilidades para obtê-lo têm despertado o interesse da classe média/baixa para o sonho da casa própria. “Grandes construtoras estão apostando neste sonho e buscando soluções que possam ser utilizadas em grande escala, com qualidade, rapidez e baixo custo”

A casa inteligente - Parte I

Computadores cuidando do gramado, da segurança e da qualidade de vida do lar, comunicação remota instantânea com eletrodomésticos e saguões de prédio que sabem exatamente onde você está, iluminando entradas, portas de garagens que só abrem quando reconhecem o dono e elevadores que saúdam o transportado com sua música predileta.

Para boa parte das pessoas, idéias como estas soam como mera extravagância futurísticas. A verdade, porém, é que todas elas são não apenas factíveis como já fazem parte da vida cotidiana de uma parcela da população que tende a aumentar nestes próximos anos. Os setores de automação residencial e predial são um dos novos atrativos do mercado de tecnologia digital e prometem gerar negócios de bilhões de dólares ao longo do planeta nos próximos anos.

No Brasil, o Laboratório de Automação Integrada e Robótica da UNICAMP saiu à frente desta nova revolução, constituindo um grupo de pesquisa na área de Automação Predial e Residencial, a partir da utilização de controladores programáveis e linguagens dedicadas para implementação de "casas inteligentes" com baixo custo de implementação.

O Futuro Automatizado - ficção ou realidade

Quem acompanhou as visões que a ficção literária e cinematográfica das décadas de 1950 e 60 tinha do futuro automatizado tem razões para se decepcionar com a falta de robôs domésticos, de carros voadores e de computadores inteligentes, pois atualmente, embora não estejamos morando em estações espaciais e usando tele-transporte para evitar o congestionamento, atualmente já é possível criar a cena desejada pelo morador de uma residência, através do controle de iluminação, música, hometheater e outras variáveis, equipamentos estes já disponíveis no comércio, e embora seus custos atuais venham se reduzindo, eles ainda são inacessíveis para boa parte da população. É possível construir coisas realmente fantásticas com a tecnologia hoje disponível.

O Surgimento da Automação Residencial

Dentro dessa área o protocolo X-10 é um protocolo de automação residencial, bastante difundido nos EUA, cujos sinais para os módulos de controle trafegam na rede elétrica da casa. Isto torna sua instalação extremamente simples e os módulos podem ser vendidos em supermercados e lojas de departamento. Entretanto esse protocolo apresenta um custo elevado de implementação, que inviabiliza sua utilização em larga escala.

A demanda para automação predial é cada vez maior e presente, uma vez que sistemas de circuito fechado de tevê, iluminação baseada em sensores de presença e portões automáticos são coisas já corriqueiras, entretanto estes dispositivos funcionam independentemente, sem serem integrados e controlados globalmente.

Com a integração, cada sistema tem informações do outro e, assim, um pode influenciar nas decisões dos outros. Para automação residencial, o mercado é diferente. Só agora é que se percebe que ter uma casa automatizada, ou casa inteligente, não é algo apenas para alguém muito rico ou para um futuro distante, acompanhando a evolução da micro-eletrônica.
Fonte: Artigo de João Mauricio Rosário, professor da Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP e coordenador do Laboratório de Automação Integrada e Robótica do Departamento de Projeto Mecânico da instituição

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Escritórios Classe A

Segundo pesquisa desenvolvida pela companhia Cushman & Wakefield Semco, São Paulo e Rio de Janeiro têm os aluguéis de escritórios classe A mais caros da América do Sul (América do Sul ou América Latina??). No final do ano passado, o preço médio do metro quadrado ficou em US$ 25 em São Paulo e em U$26 no Rio. Mesmo assim, esse é um padrão muito mais barato do que o cobrado na Europa e nos Estados Unidos. Para efeito de comparação: o aluguel do metro quadrado sai por cerca de US$ 50 em Paris e chega a US$80 em Londres.

Mas, por que multinacionais e escritórios pagam tão caro por seu ambiente de trabalho? Além de servir como uma vitrine para os clientes, o imóvel em que funcionam esses negócios traz conforto, modernidade e segurança.

Afinal, como disse o escritor italiano Domenico de Masi: "O que é luxo hoje? No passado, luxo podia ser o dinheiro, os carros de muitas cilindradas ou os barcos. Hoje, as coisas raras são, sobretudo, o tempo, o espaço, o silêncio, a autonomia, a segurança". E nunca essas características puderam estar tão presentes como na era dos escritórios de luxo.
Fonte:Priscilla Portugal

Novidades: Levantamento através da fotografia digital

A Build IT oferece um visão geral bastante representativa das novidades na tecnologia de comunicação e informação para a indústria da construção. A oferta varia de sistemas de software tridimensional para projetos e planejamento até software para estudo de custos e diversas prestações de serviços.

Uma das novidades deste ano é o levantamento de medidas através da fotografia digital. O software desenvolvimento pela firma Sander & Doll, de Remscheid, permite o levantamento das medidas de uma fachada, por exemplo, em poucos minutos, tendo como base uma foto.

A operação é muito fácil: o usuário faz uma foto da fachada com uma câmera digital e a transfere para um computador. Ele abre então o programa que tranforma a foto em desenho de levantamento, no qual o usuário corrige com poucos cliques as distorções da perspectiva e da curvatura.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Investimento habitacional será de R$ 446 bilhões em 2030, revela estudo

Trabalho “Brasil Sustentável” revela que o Brasil é um grande mercado para a área da construção

O Brasil será uma grande potência na área habitacional nas próximas duas décadas e os investimentos na área habitacional devem saltar dos atuais R$ 165 bilhões para R$ 446 bilhões em 2030, uma alta de 170% em 22 anos.

A projeção faz parte do estudo “Brasil Sustentável”, que analisa os horizontes da economia brasileira até 2030 e foi apresentado na terça-feira (9), na sede da Fiesp, durante encontro promovido pelo Departamento da Indústria da Construção (Deconcic).

Elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com a consultoria Ernst & Young, o trabalho toma como base as potencialidades do Brasil em relação ao mercado mundial e leva em conta, além dos indicadores econômicos de 24 países, dados sobre a qualidade de vida da população e a disponibilidade de recursos humanos e naturais.

Retrato Global
" Para traçar a perspectiva de crescimento do Brasil, o estudo avalia também os cenários dos demais países, quanto à oferta de energia, política de concessão de créditos e outros aspectos relevantes", explica Ana Maria Castelo, técnica de setor imobiliário da FGV.

“O estudo demonstra que, mais importante do que obter taxas significativas, é fazer isso com qualidade, o que inclui a garantia de bons indicadores sociais”, acrescenta a especialista, ressaltando que, neste aspecto, o investimento habitacional é da maior importância.

Crédito Imobiliário
Deve saltar dos atuais R$ 25,3 bilhões para R$ 290,4 bilhões em 2030, um crescimento médio de 1,2% ao ano.

Crescimento Populacional
De acordo com o trabalho, o Brasil terá uma população superior a 233 milhões de habitantes nos próximos 22 anos, e cerca de 95,5 milhões de famílias. Uma estimativa apontada é de 2,5 pessoas por moradia, o que resultaria em 93,1 milhões de domicílios – ou 66% a mais do que apurado em 2007.

Número de Famílias
O estudo Brasil Sustentável também demonstra que entre 2007 e 2030 o número de famílias no Brasil passará de 60,3 milhões, para 95,5 milhões.

NatalidadeA tendência atual de queda das taxas de natalidade deverá se acentuar, chegando a 2,4filhos por mulher até 2030.

Confira quanto você paga de impostos na compra de materiais de construção


Relação dos Produtos e as respectivas taxas (preço final):

Casa Popular: 49,02%
Telha: 34,47%
Tijolo: 34,23%
Vaso Sanitário: 44,11%
Tinta: 45,77%


Fonte: Agência Indusnet Fiesp

Mercado imobiliário comercial de luxo está em expansão

No começo desse século, o mercado de imóveis comerciais de luxo no país entrou em expansão com a chegada de multinacionais a cidades brasileiras, sobretudo São Paulo e Rio de Janeiro. Houve uma espécie de corrida do ouro atrás de escritórios de luxo, o que supervalorizou esses imóveis, fazendo-os dobrar de valor em seis anos (de 1995 a 2001). Até então, o estoque disponível no mercado praticamente esgotou.

Na época, as empresas que mais buscavam esses escritórios de luxo eram dos setores farmacêutico, financeiro, de informática e de telecomunicação. De lá para cá, a oferta só aumentou. Segundo dados da consultoria imobiliária Jones Lang LaSalle, o setor de imóveis de luxo cresceu 8% em São Paulo e 9% no Rio de Janeiro no ano passado. E olha que ele já havia se expandido em 2004, com elevação - respectivamente - de 9 e 5% nas duas capitais.

Mercado carioca
No Rio de Janeiro, há poucos projetos do gênero, o que está gerando um desequilíbrio entre oferta e demanda. "O aluguel de um imóvel nas áreas nobres do Rio é bastante elevado, podendo chegar a R$ 30,00 (ou mais) o valor do metro quadrado. Conforme o caso, o valor de venda está em torno, de R$ 4 mil o metro quadrado", conta Manoel da Silveira Maia, conselheiro do Conselho Federal de Corretores de Imóveis. Ele explica que esse valor pode ultrapassar os R$ 5 mil por metro quadrado em prédios caros de bairros nobres, como Leblon e Ipanema. Além desses, os bairros tradicionais para se ter um imóvel de luxo no Rio de Janeiro são a Barra da Tijuca e o Méier, além de Copacabana.

Se você pode investir mas não sabe onde, um conselho: "O que consideramos como bairro chique para se ter um escritório é Ipanema, onde o metro quadrado é muito elevado, talvez só sendo suplantado pelo Leblon. Esses bairros, além de ter uma valorização patrimonial grande, detêm um número elevado de pessoas com bom poder aquisitivo", conclui.

São Paulo investe mais
Na capital paulista, estão em fase de conclusão imóveis como os prédios de escritórios de luxo Rochaverá e Landmark, ambos na região da avenida Luiz Carlos Berrini e realizados pela construtora Tishman. No Rochaverá, por exemplo, serão investidos quase R$ 600 milhões.

Para esse tipo de edifício, a nova moda é a dos chamados prédios inteligentes. "Esses imóveis têm tecnologia de última geração, pisos elevados, helipontos, elevadores que 'falam' e a máxima segurança com o sistema de cartões magnéticos", explica Valentina Caran, conselheira do Creci-SP que trabalha no ramo de imóveis comerciais há 23 anos.

Ela diz que além dos bairros clássicos para escritórios de luxo, como os Jardins, a Avenida Paulista e a região de Faria Lima, é grande a procura na Berrini e até na Barra Funda, mas nesse caso para quem não tem a intenção de investir no alto luxo. O aluguel do metro quadrado de um imóvel comercial na Paulista já chegou a 90 reais há cerca de dois anos. "Hoje caiu para cerca de 60 reais, pois a oferta aumentou", conta Valentina Caran.
Fonte: Priscilla Portugal

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Caderno Técnico da Cadeia da Construção

Projeto elaborado pela Fiesp, com o apoio do governo e do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo, será lançado nesta segunda-feira (6) na sede da entidade

De olho no crescimento da cadeia da construção e buscando uma modernização acelerada do setor, o Departamento da Indústria da Construção (Deconcic) da Fiesp elaborou um caderno técnico que indicará aos empresários os pontos prioritários à Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), lançada pelo governo federal em maio de 2008.

"Desde o final da década de 90, o setor iniciou um processo de renovação. Entretanto, em face do enorme déficit habitacional e de infra-estrutura, precisamos de uma profunda reestruturação para atender a demanda de crescimento do País”, afirma o diretor-titular do Deconcic, José Carlos de Oliveira Lima.

O Caderno Técnico - Proposta de Política Industrial para a Construção Civil – Edificações traz uma análise de dados do setor e cinco propostas para modernização e industrialização da cadeia produtiva da construção como: marco regulatório, revisão tributária, capacitação, inclusão de TI e inovação tecnológica.

Sua elaboração contou com o apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP).

O lançamento ocorre nesta segunda-feira 6/10, às 11h, com a presença do ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Miguel Jorge, do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, e da Secretária Nacional de Habitação, Inês Magalhães.


O evento acontece na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), localizada na Av. Paulista, nº 1313 - 15º andar.
Fonte: Agência Indusnet Fiesp

Gafisa

A Gafisa, uma das lideres do mercado no segmento de incorporação e construção residencial do país, vem diversificando as regiões de atuação, antes focada em São Paulo e Rio de Janeiro, e diversificando também o público alvo. Neste aspecto, a recente incorporação da Tenda aumenta consideravelmente sua exposição na "baixa renda"; grande aposta do setor para os próximos anos.

O número de unidades lançadas pela Gafisa totalizou 4.806, aumento de 151 % em relação ao segundo trimestre de 2007, e 90% com relação ao primeiro semestre do ano em curso, com crescimento em todos os segmentos, e no valor geral de vendas. Além de registrar um aumento substancial dos lançamentos e das vendas contratadas, a empresa obteve progressos significativos na diversificação geográfica de seu portfólio, com 60% dos lançamentos sendo feitos em "novos mercados". A demanda por empreendimentos de alto padrão continuou grande, ao mesmo tempo em que o preço por metro quadrado melhorou o seu valor agregado.

A companhia possui um banco de terrenos que a mantêm para futuros empreendimentos, adquiridos em dinheiro ou por meio de permutas. Cada terreno adquirido pela Gafisa, conforme informado, é analisado pelo comitê de investimentos e aprovado pelo Conselho de Administração. O banco de terrenos atingiu o valor aproximado de R$13,2 bilhões, com 225 terrenos em 66 cidades e 21 estados, totalizando 8,4 milhões de metros quadrados, equivalentes a 65.273 unidades. Isto reafirma a capacidade da empresa de continuar crescendo em lançamentos e vendas, no curto prazo.

Nos estoques da companhia estão incluídos terrenos pagos, construções em andamento e unidades prontas. No segundo trimestre de 2008, o estoque alcançou R$ 1,3 bilhão, aumento de 114,1% em relação aos R$ 594 milhões registrados no segundo trimestre de 2007 devido às aquisições de terrenos à vista.

As despesas com vendas cresceram 101% em relação ao segundo trimestre de 2007 devido ao aumento no número de lançamentos, enquanto as despesas gerais e administrativas continuam a ser diluídas pelo crescimento da receita. O Ebitda totalizou R$ 73,9 milhões no segundo trimestre de 2008, 106% acima do segundo trimestre de 2007 e 90% com relação ao primeiro semestre de 2007. A Gafisa espera manter as margens Ebitda entre 16 e 17% até o final de 2008. O lucro líquido foi de R$58,8 milhões, um aumento de 67% com um lucro por ação de R$ 0,45 contra 0,27 no mesmo período.

No momento atual da crise norte-americana, principalmente no setor imobiliário, aumenta a preocupação com a capacidade financeira das empresas em executar o que foi vendido e desenvolver os projetos que anunciaram. Por esses motivos a nossa recomendação é de manter em carteira de longo prazo, com preço alvo de R$ 31,00, caracterizando um potencial de 28,09%. O mercado de renda variável deve manter muito volátil nos próximos meses e merece uma atenção especial dos investidores.

Fonte: Monitor Mercantil

Espaços favorecem classes C e D no Rio de Janeiro

Favorecidas pelo aumento da renda e do emprego, oferta de crédito com prazos longos e juros menores e programas sociais, as classes C e D, aproximadamente 20 milhões de brasileiros, com renda média de R$ 1,1 mil e R$ 570, respectivamente, que hoje consomem mais de R$ 410 bilhões por ano, alçaram também o topo das estratégias dos shoppings centers.
No Rio de Janeiro, pelo menos, dois novos shoppings começam a funcionar, a partir de outubro, voltados para as classes C e D: em Macaé, o Plaza Shopping, um empreendimento da mineira Tenco Realty, em parceria com a canadense Avante Capital, com investimentos da ordem de R$ 60 milhões, ocupará uma área de 30 mil m², com 141 lojas, seis megalojas, quatro âncoras, um hipermercado e cinco salas de cinema; em Caxias, o Caxias Shopping, construído com investimentos de R$ 80 milhões, numa área de 25 mil m², terá oito âncoras e 170 lojas satélites, e será administrado pela Aliansce, joint venture do empresário Renato Rique com a General Growth Properties (GGP), dos EUA
Fonte: Investnews

PSH - PROGRAMA DE SUBSÍDIO À HABITAÇÃO

O Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social - PSH, objetiva oferecer acesso à moradia adequada a cidadãos de baixa renda por intermédio da concessão de subsídios.
O PSH é um programa que envolve uma grande parceria entre o Governo Federal, os governos locais, as instituições financeiras e os agentes financeiros do Sistema Financeiro da Habitação e, naturalmente, o cidadão beneficiário. Os subsídios são concedidos no momento em que o cidadão assina o contrato de crédito habitacional junto às instituições financeiras habilitadas a operar no programa.

Os cidadãos são beneficiados em grupos organizados pelos governos dos estados, DF ou municípios, e excepcionalmente, em áreas rurais, as entidades privadas sem fins lucrativos apresentam propostas às instituições financeiras e aos agentes financeiros do SFH.

Fontes dos Recursos
O PSH é operado com recursos provenientes do Orçamento Geral da União (OGU) e conta, ainda, com o aporte de contrapartida proveniente dos estados, DF e municípios, sob a forma de complementação aos subsídios oferecidos pelo programa.

Participantes
Ministério das Cidades e Ministério da Fazenda
Secretaria do Tesouro Nacional e Secretaria Nacional de Habitação
Instituições / Agentes Financeiros
Estados, Distrito Federal, Municípios ou entidades das respectivas Administrações Direta ou Indireta
Beneficiários

Requisitos para Participar do Programa
O cidadão interessado em obter os benefícios do programa deverá procurar o órgão equivalente do seu estado, Distrito Federal ou do seu município para se cadastrar e obter maiores informações.

Os municípios, Distrito Federal ou estados interessados em participar do programa deverão cadastrar e organizar em grupos os cidadãos, apresentar proposta de participação no programa à instituição financeira habilitada, e responsabilizar-se pela concepção do projeto de empreendimento habitacional e pela respectiva contrapartida necessária a sua viabilização.

As instituições financeiras e os agentes financeiros do SFH que desejam participar do PSH deverão consultar as Portarias Conjuntas do STN e SNH que ditam as regras do leilão. É necessário à instituição financeira adquirir a declaração de habilitação concedida pelo Banco Central do Brasil; e no caso dos agentes financeiros do SFH, a declaração concedida pela Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades.
Entre 2002 e 2008 o PSH destinou créditos para aproximadamente 260 mil moradias
Fonte: Ministério das Cidades
Foto: Arquivo Particular Marco Antonio Moura

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Um apartamento com quintal e conforto igual ao de uma casa

Imóvel conta com apartamentos de dois, três e quatro dormitórios que partem de R$ 500 mil
A Stan Desenvolvimento Imobiliário lança o empreendimento que vai inovar o conceito de morar em São Paulo, o Edifício 360º. Criado pelo arquiteto mais conceituado e premiado do país, Isay Weinfeld, o projeto tem como objetivo realizar o sonho de quem procura um apartamento com design e vista privilegiada com quintal e conforto igual ao de uma casa.

Segundo André Neuding, diretor da Stan Desenvolvimento Imobiliário, o moderno condomínio residencial que será erguido no ponto mais alto da cidade no bairro Alto de Pinheiros, na zona oeste da cidade, contará com unidades de dois, três e quatro dormitórios que partem de R$ 500 mil.

"O 360º é um empreendimento com inovaçãoes que vão impressionar e trazer mais elegância, conforto e lazer numa arquitetura ainda não vista no país", diz Neuding.

Outro destaque é o desarranjo arquitetônico dos apartamentos. Ao contrário dos prédios já construídos em São Paulo, os terraços do 360º não estão alinhados. "Sacadas intercaladas e andares totalmente diferentes um do outro contribuem para valorizar a vista", explica Neuding.

O condomínio que tem o projeto de paisagismo assinado por Isabel Duprat aposta nos espaços dedicados as famílias que conquistaram os brasileiros, como as piscinas, quadras, gourmet e outros.

Para mais informações acesse o site www.edificio360.com.br

Febre de vendas - Shoppings

A crise financeira global - que custará ao governo americano pelo menos US$ 700 bilhões para salvar instituições privadas - não assusta o mercado de shoppings centers no Brasil. Poderá, entretanto, acelerar o processo de fusões e aquisições no setor. Isso não significa que os negócios estão indo mal ou que vão piorar. Pelo contrário, o projeto de abertura de 21 novos shoppings no país em 2009 continua firme. Outros 32 serão lançados no fim do próximo ano. Sem falar em dez empreendimentos que serão inaugurados até dezembro deste ano. Apesar desses números impressionantes, o país é carente de centros de compras. A Área Bruta Locável (ABL) no Brasil, por exemplo, é de 44 metros quadrados por mil habitantes. Nos Estados Unidos, é 43 vezes maior.
Fonte: Valor Econômico

"Power center" é quase um bairro de uma cidade

No Brasil, segundo o presidente da Abrasce - Associação Brasileira de Shopping Centers, Marcelo Carvalho, estes mega empreendimentos não são predominantes porque requerem algumas características muito específicas como área e localização. Eles surgiram nos Estados Unidos há cerca de 15 anos, como um desdobramento dos shoppings tradicionais.
"Ele é um formato bem-sucedido nos Estados Unidos, mas tenho dúvidas sobre seu desenvolvimento no Brasil, porque as nossas cidades têm características urbanas diferentes", diz Carvalho. Na equação tradicional de shopping, as âncoras representam 40% do conjunto de lojas, enquanto nos "power centers" ocupam cerca de 80% da área e representam rentabilidade menor para o investidor porque as âncoras remuneram menos do que as lojas-satélite. Um "power center" requer algumas condições pré-existentes. Uma região bastante populosa, com vias de acesso importantes capazes de atrair o público da proximidade bem como o de zonas secundárias e terciárias de influência. Outro aspecto importante é a disponibilidade de terreno onde a valorização imobiliária ainda não tenha atingido altos valores. "Essas exigências são restritivas", diz Carvalho.
O pioneiro deste conceito foi o Shopping Center Norte, inaugurado no começo da década de 80 na zona Norte de São Paulo, quando os empreendedores escolhiam preferencialmente os bairros nobres e de maior poder aquisitivo para erguer seus negócios. A família Baumgart, dona do terreno de 600 mil metros quadrados não parou no shopping e construiu o que Carvalho prefere definir como um "complexo imobiliário". Três anos depois, em 1987, veio o Lar Center, especializado em decoração. Na sequência, foi construído o pavilhão de exposições Expo Center Norte, em 1993, e o Novotel, 2000, todos coabitando a mesma área. "Vamos investir em arquitetura e mudança de mobiliário interno do shopping em 2009 e estamos expandindo em 20 mil metros o pavilhão de exposições", explica o gerente geral da cidade Center Norte, Ricardo Afonso.
Quase uma década depois do Center Norte, em 1991, é inaugurado o Centro Comercial Leste Aricanduva, o modelo típico de "power center". Desta vez, a área de terreno é três vezes maior, totalizando um milhão de metros disponíveis na zona Leste, na região que começa a exibir índices atraentes de crescimento residencial e comercial. Seguido pelo shopping, é inaugurado o Interlar Aricanduva, focado em decoração e móveis, e por fim, o Auto Shopping, reunindo 15 concessionárias de veículos e motos. Mas para os grandes shoppings, a perspectiva de crescer ainda mais é parte da estratégia do negócio. Maior da América Latina, o Shopping Aricanduva, é também um dos maiores do mundo segundo ranking realizado pela Eastern Connecticut State University, dos Estados Unidos em 2005. O shopping que figura em oitava posição, atrás dos gigantes chineses, ainda tem planos de expansão. "Temos a intenção de investir na construção de um hotel e centro de convenções, uma casa de espetáculos multiuso, um centro médico e alguns edifícios para escritórios e moradia", diz o diretor superintendente do Centro Comercial Leste Aricanduva, Marcos Sérgio de Oliveira Novaes, que conta com os investimentos do grupo Savoy, dono do negócio e uma boa área de terreno.
O benefício de ser grande - e de crescer mais - está na sinergia. O público do Expo Center Norte, visita o shopping e se hospeda no hotel. Ou o cliente do Interlar que compra móveis pode também freqüenta o Auto Shopping Aricanduva. Essa teoria da circulação dos públicos justifica investimentos para interligar as unidades comerciais. O Centro Comercial Aricanduva vai construir uma avenida para carros e pedestres, com investimentos de R$ 25 milhões, para interligar o shopping ao Interlar. O Center Norte já tem uma passarela unindo seu shopping ao Lar Center. Como estratégia de fidelização e diferenciação, os grandes shoppings propõem novidades ao cliente. No Aricanduva, acaba de ser inaugurada a loja-conceito do Magazine Luiza. Instalada em 4 mil metros quadrados de área, a empresa propõe ao cliente experimentar o produto antes da compra. No espaço de beleza, por exemplo, secadores de cabelo são colocados à disposição do consumidor para teste.Na área de convergência eletrônica acontece a mesma coisa. Quiosques da C&A foram concebidos e estão sendo testados para venda de celulares e outros equipamentos. A Zêlo, que atua no segmento de cama, mesa e banho, abriu sua primeira loja em shopping center no Center Norte. O teste também aconteceu com a rede Barreds. E a rede Camicado optou pelo Lar Center ao abrir sua primeira loja em shopping, antes de expandir a rede.
As características do shopping favorecem experiências e testes dos varejistas por seu grande fluxo de pessoas. "Somos o equivalente à cidade de Curitiba para testes de produtos. Somos usados como balão de ensaio pela diversidade social que abrangemos", diz Novaes. Novaes, que encarna um papel de quase "prefeito" na gestão de segurança, limpeza, iluminação, construção e manutenção de vias de acesso, diz que "o shopping precisa parecer um oásis, uma Disneylândia, com todos os seus predicados de paisagismo impecável e segurança". O executivo, que assumiu o cargo há 12 anos depois de longa carreira no setor imobiliário e da construção civil, inspira-se me Las Vegas, onde caminha-se entre as lojas ouvindo música. No Natal do Aricanduva também tem música, papai noel e sete máquinas que lançam neve artificial nos clientes. No Center Norte, a arma para enfrentar a concorrência, além do poder atrativo das lojas e marcas, é o atendimento. Os funcionários passam obrigatoriamente por cursos de treinamento e capacitação. "Nossa segurança é própria e muitas vezes são esses funcionários que prestam informações e orientam consumidores", diz Afonso, baseado numa pesquisa do Instituto Provar que diz que 60% dos consumidores mudam seu hábito de compra por mau atendimento.
Fonte: Valor Econômico